Poema da Liberdade
... condição obrigatória
ao pleno exercício de nossa
liberdade, advém de uma eficiente
e cirúrgica prescrição de limites;
que nos asseguremum
mínimo controle e
sanidade!
... a liberdade
tem como princípio
o desfrute incondicional
de tudo aquilo que respaldado
numa honesta percepçãodos
nossos próprios limites,
nos permite
viver!
... e sem querer
contrariar os libertários de
ocasião, confesso que a minha
liberdade, paradoxalmente, vem acompanhada dealgemas:
das sólidas algemas do
bom senso!
O mantra da vida
É o reto caminhar da liberdade
A se fazer presente na acolhida
Passo certo com a verdade
A liberdade emocional está ligada à felicidade?
Felicidade em sentido amplo, sim. Ou seja, não se trata de viver sen tindo coisas gostosas o tempo inteiro. Isso não é felicidade, é imediatismo e busca por constante prazer.
Em sentido amplo, sem liberdade emocional é impossível viver uma vida emocionalmente rica, com relações
Ser totalmente dependente de Deus não significa anular a própria liberdade, pelo contrário, é ser livre para confiar a vida em suas mãos.
(ver Provérbios 16:9, Tiago 4:15, Romanos 12:1-2, João 8:32, 36 e Gálatas 5:1)
O amor real é incondicional.☆
Respeita a individualidade, contribui para liberdade, não só apoia, mas caminha ao lado numa torcida infinita.
Encontre a realização quando o outro/frutos forem felizes para serem quem vieram Ser...em Amor e verdade. Assim é a simplicidade de ser.
Não há notícia de liberdade
para quem não deveria
ter sido aprisionado,
Nestes tempos
drásticos de uma
pandemia que
ninguém sabe até
agora como vão parar.
Tenho escrito poemas
todo o dia para uma
Pátria e uma tropa
que não são minhas,
Mas nas minhas
veias correm toda
a América Latina,
Não consigo este
sofrimento ignorar.
Onde estão presos
os cidadãos a tropa,
e o General
que ainda está
preso injustamente,
não corre ar,
há carência material
em todos os sentidos,
E nem se sabe
se há comida
suficiente para
todos se alimentar.
Peço perdão
pela insistência,
não consigo parar
de pedir pelos
presos consciência,
Devolvam
cada um deles
para o aconchego do lar.
Se és um vero
latino-americano:
não pode ficar
calado diante
deste abuso
contra a liberdade
de expressão
fazendo mau uso
da Bíblia na mão,
arremetendo
contra a população
e que colocou
jovens na prisão.
Em terras brasilis
vejo a escalada
da radicalização,
quase ninguém
pode falar mais
nada porque
o fanatismo
por aqui cospe
mais fogo
do que dragão
e vem causando
total perturbação.
E ainda há quem
se ache certo
e por fazer piada
com orientação
sexual e religião,
cada um a sua
maneira estão
destruindo com
a nossa população.
Contando histórias
paralelas deste
nosso continente
venho pedindo
para uma tropa
e um General
a justa libertação,
o único caminho
urgente sempre há
de ser o da reconciliação.
É véspera de Ano Novo,
e não consigo sentir
o perfume da liberdade,
Versejo como quem
grita aos quatro ventos
sem ser escutada;
E mesmo assim
com esperança
e fé na possibilidade.
É impossível fingir
que não escutei
reivindicações
pela liberdade
dos presos políticos
que mais uma vez
foi procrastinada;
Dói ver gente
que por ela não
estão fazendo nada.
Há sindicalistas,
nove comuneros,
gente campesina,
militares e gente
de todo o jeito,
e vozes resistindo
o quê os corações
não se calam
neste continente
que foi invadido
por radicalismo;
E me espanta que
há quem se assuste
porque conto tontos
e outros fatos
pedindo pela libertação
de todos e do General.
A ausência
de liberdade
de expressão
causou um
desastre aéreo
sem reparação:
Um General
foi pelos ares
porque tinha
medo de falar,
A vida perdida
não tem mais
_restituição.
Duas dezenas
e a carta de tarô
vinte e dois
_Cifra de liberação;
Cadê a libertação?
O General que
foi preso há
mais de um
ano e meio
em meio
uma reunião
pacífica dele
até agora
não há notícia.
E não se sabe
nem se ele
está incluído
nesta cifra.
Só se sabe
que ele está
convalescido.
O General tem
sido vítima
de um grande
mal entendido
e de injustiça.
Faltam outros
tantos mais
como ele para
ser libertado,
Essa história
ainda não terminou,
e nem este poemário.
Medidas substitutivas
de liberdade para
a convivência política,
Nada tem a ver com
harmonia e tampouco
com justiça,
Pouco a pouco elas
têm sido concedidas.
Rodada parcial muito
distante do que é real,
Rodada ficcional
e conta-a-gota que
não tem alcançado
muita gente e o General
que se encontra
com o físico fragilizado.
Recordando a prisão
sofrida do General
no fatídico treze
de março há mais
de um ano e meio
em meio a uma
reunião pacífica,
Da audiência preliminar
ninguém tem notícia,
ela sequer ocorreu.
A loucura saudosista
da época ditadura
anda a solta
neste continente,
Tem gente que pensa
que é gente fazendo
piada para invocar
a volta da censura,
Como não sabem
se comunicar
querem um AI-5 digital
de brincadeirinha,
No meio de tantos
jogos de ironia
há algo que se esforçam
para nos ocultar
de forma sobrenatural,
Pouco a pouco querem
nos acostumar aquilo
que não pode ser
chamado de natural.
Lembro-me
bem e como
se fosse hoje
dos primeiros
passos dados
pelos anjos
da liberdade.
Elias é mais
um que desde
o dia que foi
preso não
deixaram ver
o sol brilhar.
Não dá para
fingir que nada
aconteceu,
Não dá mesmo,
e nunca deu.
Há muitos
desaparecidos
em Tumeremo,
Te pergunto:
-Isso vai ficar
por isso mesmo?
E assim vendo
a distância
as cenas
que passam,
Vejo que
a desgraça
de uma intriga
que mantêm
um General
preso inocente
numa tragédia
infinita por causa
de gente que
anda usando
o nome dele
de forma indevida.
Intrépidos vão
estes versos
de liberdade
apoiando
o General
de inabaláveis
olhos de azabache
em campanha
contra o bloqueio.
Não adianta
só ir a Igreja,
se não há
entendimento
que o povo
não pode
mais aguardar.
A fome avança
e a desesperança
aos passos
das operações
e desencontros
nos mais
humildes rincões.
Que desconfiem
e achem exagero,
Diria a cada um
deles que estão
e grosseiro erro,
e o meu espírito
em cansaço e berro.
Depois de tudo
o Império propôs
o tripúdio
ao Governo
mesmo que
uns não gostem,
ele que é o real.
Ofereceria
a reconciliação
nacional,
porque dar
ouvidos a quem
não tem nada
a nos oferecer,
nos distrai
do dever de casa
que se urge fazer:
libertar a tropa
e o General
que tem alma
de recomeço.
Não paro
o reclamo,
a liberdade
conclamo.
O injusto
contra o
General
que foi
da vida
retido,
por ele,
e por toda
a História
quieta
não fico.
O quê não
deveria ter
acontecido
que seja
resolvido
O guardião
anunciou
que a
liberdade
avança,
por ele
e pelos
que estão
na mesma
condição,
nutro a
esperança.
O voto que
o pesadelo
nunca mais
se repita foi
por mim na
História dito.
Não te conheço de perto,
mas os teus sonhos
de liberdade ultrapassam
as fronteiras
e são suficientes,
para eu aplaudir,
porque creio demais
que a Pátria Grande
irá voltar a sorrir.
Na tentativa de abrir
o caminho do coração
para que se cumpra
a liberdade em noite
sem canção de encorajar,
não perco a inspiração
porque acredito
no raiar justo do dia.
É com equilíbrio
de trapezista,
doçura nos lábios,
e na busca teimosa
pela justa saída,
peço que persista.
É de ação poética
que se faz música,
que se dá
sabor à vida.
Diante da estupidez
Apresentada o quê são
Certos fatos da vida
Sabendo que a liberdade
Está nas mãos de quem
Obviamente não vale nada?
Perto de ver a amada
Nos braços de outro,
Da mesma forma
O amado passando bem
Na nossa cara com outra,
É a liberdade tutelada
Que não tem comparação
Nas mãos de gente
Obcecada que de graça
Mente acusando quem
Não merece ser acusado
De ter traído a Pátria.
Sem constrangimento
E sem dificuldades
Sempre assumi:
Não pertenço a cena,
A história e ao país,
Mas a liberdade a poesia
E o clamar por quem
De liberdade precisa
Com certeza me pertencem.
Espero que
não seja
pedir demais:
quero ouvir
a canção
do vento
da liberdade,
Balançando
o samán
e o guayacán,
Para voltar
a descansar
com o meu
coração em paz.
Unida ao povo
na Marcha
do Silêncio,
Na fronteira
entre duas
décadas
por Montevideo
em memória
aos desaparecidos,
Já passaram
um pouco
mais de três,
E não se sabe
nem isso ao certo.
Nada mais sei
do triste destino
do General,
Sobre estes
versos nômades
que ele não
me pediu,
e sequer leu:
Sou responsável
por cada um
que venho neste
tempo escrito;
E vou contando
outras histórias
nas entrelinhas
para distrair
enquanto não
há nada esclarecido.
Todas as vezes
que arrancam
da liberdade
ou da cela
um soldado
para torturar:
é a mim que
vem atirando
dentro de
um caminhão
blindado para
os meus gritos
o mundo externo
não me escutar.
É tempo de
deputado que
disseram que
preso não está,
não tenho ideia
onde ele foi parar,
Não há como
nem acreditar;
A catedral
foi cercada,
É melhor buscar
não saber
mais de nada,
Certas histórias
como o Yuruaní
deixo fluírem
na Gran Sabana
da existência
sossegada,
E isso não
me faz acovardada.
Só não consigo
parar de perguntar
pela tropa e o General
que para eles não
tem havido trégua,
e por eles tenho
rogado pela
fortaleza da paciência.