Poema curto
Tainha no Feijão
A minha Tainha no Feijão
sem exagero é a mesma
a do Franklin Cascaes
que liga amor automático
quando está o amor
em baixa no meu coração,
E põe rapidamente
no Inverno o Verão.
No décimo segundo dia do ano
No décimo segundo dia do ano
busco somente aquilo
que me traz paz e serenidade,
Porque sei que só assim
conquistarei a real felicidade.
No décimo segundo dia do ano
em Rodeio
No décimo segundo dia do ano
na minha cidade de Rodeio
que fica no Médio Vale do Itajaí,
Estou pensando em ti
e em tudo aquilo que nos põe
no mesmo trilho e no amor
que nos surpreendeu no destino.
Poesia matutina para Rodeio
Quando ocorrer a real poesia
matutina para Rodeio
virá acompanhada do seu beijo
com sabor de café e pão quentinho,
E de mãos dadas percorremos
esta cidade nos orgulhando
do amor obra sublime do destino
para abençoar o nosso caminho.
Poesias matutinas para Rodeio
Cobrir a minha cidade de Rodeio
com poesias matutinas
para o canto da passarada
com afeto agradecer,
por este dia de céu azul
me inspirar e por ter
você no meu peito para amar:
Não canso por dois de sonhar.
Benzedeira
Com o terço feito
com Lágrimas
de Nossa Senhora na mão,
E ervas cheirosas
na outra mão,
Continua a Benzedeira
a cumprir com fé a tradição
abençoando e curando
com o amor ao Divino no coração.
Explicação Gaúcha
Sempre que os anjos
lavam a Cuia do Universo
para o nosso Deus colocar
o Chimarrão de estrelas,
é sinal que aí vem chuva,
Nunca tinha ouvido melhor
explicação do que a gaúcha.
No décimo terceiro dia do ano
em Rodeio
No décimo terceiro
dia do ano em Rodeio,
Mantenha a fé
no seu peito,
Moramos numa cidade
bela cercada
pelo Médio Vale do Itajaí
e não permita que ninguém
tire a nossa paz aqui.
Poesia madrugadeira para Rodeio
Antes do Sol se levantar aqui
no Médio Vale do Itajaí Itajaí,
Escrevi uma poesia madrugadeira
para a minha amada Rodeio
que com afeto tenho o meu
lar e todo o doce aconchego.
Sempre-viva-de-mil-flores
A Lua Prateada embeleza
ainda mais a cena beijando
a Sempre-viva-de-mil-flores,
O vento balançando as esferas
da Sempre-viva-de-mil-flores
escreve sutilmente poema,
Que eu te espero e continuarei
esperando não é cantilena.
No décimo quarto dia
do ano em Rodeio
No décimo quarto dia
do ano aqui em Rodeio
só peço a Deus que
você mantenha firme
a paz e a alegria no peito.
No décimo quarto dia do ano
No décimo quarto dia
do ano quero que você refaça
os laços de afeto e de amizade
com tudo aquilo que
te liga a terra que você vive,
Porque você vive
cercado de uma beleza ímpar
que somente aqui existe.
Fantasma da Figueira
A memória do fantasma
da Figueira navegantina
continua mais viva do que antes,
Quem sabe possa ser
o mesmo fantasma
que de Figueira em Figueira,
de cena em cena,
virou lenda brasileira
e também virou este poema.
Poesias vespertinas para Rodeio
A chuvarada vem vindo
para de poesias vespertinas
a nossa querida Rodeio
ir cobrindo e eu continuo
esperando você aparecer
amoroso no meu destino,
Porque não quero nenhum
outro alguém no meu caminho.
Dandara vive
Esposa de Zumbi
lutou pelo seu povo
do início ao fim,
Dandara semeou
o futuro para seu
povo e até para mim,
Dandara vive
sempre que se reage
contra tudo aquilo que nos limite.
Clara Camarão
Das Heroínas de Tejucupapo
correm nas minhas veias,
Do Colonialismo não
aceito nenhuma das sentenças,
Com Clara Camarão
da Batalha de Tejucupapo
a Batalha dos Guararapes,
Eu aprendi a coragem
como lição a ser cultivada
com paciência no coração.
Maria Felipa
Protetora do Brasil,
da Bahia e da Ilha de Itaparica,
é a lendária Maria Felipa
contra qualquer
intento colonialista,
A memória segue viva,
mais de uma luta continua
e a poesia se ergue reunida,
Razão maior e sublime
de manter a nossa Pátria unida.
No décimo quinto do dia do ano
No décimo quinto dia
do ano não ando
conseguindo pensar
naquilo que
me tira a alegria,
Na minha mente
só tem espaço
para a sua companhia.
No décimo quinto dia do ano
em Rodeio
No décimo quinto dia
ano em Rodeio,
Busco o aconchego
de um poema campeiro
para buscar as palavras
necessárias para caber
dentro do seu peito.
No décimo sexto dia do ano
No décimo sexto dia do ano
deixo para trás definitivamente
toda a falta de consideração
de pessoas que me devem
o mínimo de satisfação.