Poema curto

⁠“Uns têm uma casa bela
Uns podem viajar
Outros moram na favela
Outros só podem sonhar.”

⁠“Uns esquecem-se que somos um
Uns esquecem-se da morte
Outros não têm centavo nenhum
Outros pra viver dependem de sorte.”

⁠“Quando a humanidade se unir
Quando o bem prevalecer
O Céu estará aqui
O amor irá vencer.”

⁠“Muitas estão no arco-íris
A cada dia novos tons
Brilhosa é a Paris
A cada dia novos sons.”

⁠“A cor não morre
Ela não se apagará
Só o tempo corre
Para ela o fim não existirá.”

⁠“Passa-se o dia
Vai-se a noite
E os sonhos voam para
Onde possam sonhar”.

⁠“Nas noites de oração
O quarto se ilumina
A Lua para pra apreciar
E as estrelas cintilam.”

⁠“O universo será finito
O mal já não reinará
O diamante quebrará
E o ouro não mais reluzirá.”

⁠“Entre desprezos alheios
Que nos diminuem
Perante os demais,
Basta somente Vossa mão
Ser-nos dirigida que
Tua misericórdia recairá sob nós.”

⁠“A melhor resposta para
Todas as palavras ruins,
É o silêncio.
O silêncio que guarda
Em seu interior
A essência de tudo que
Poderia ser dito.
O silêncio capaz de calar
A ignorância que neles está.”

⁠“Na simplicidade
Aprendi o que é o amor.
Na simples cidade
Conheci corações que dou valor.”

⁠“Na simplicidade
Está a delicadeza
De que com a serenidade
Ergueremos nossa realeza.”

⁠“Um futuro sem futuro
Um passado ainda vívido
Tudo eu aturo
Caminha com o corpo lívido.”

⁠“Na simplicidade
Não julgo mais
É nessa desigualdade
Que mais amigo a gente faz.”

⁠“Na face que chora
Brilha tua luz como diamante
No coração que implora.
Buscas um amor não tão distante”.

⁠“Na Lua que cobiça a Terra
O brilho prestes a se apagar
O amor que por fim se aterra.
O ser humano que não sabe amar”.

⁠“Chega meia-noite
A estrela some de dia
Na esquina o som do açoite
Para privar-se da melancolia.”

⁠“Ainda bem que sou diferente
Apesar de não ser perfeita
Diferente daquela gente
Sei o que quero na minha colheita.”

⁠“Devolvamos os insultos com amor
Iremos sorrir
Porque o bem tem um ótimo sabor
Bons sentimentos precisam sentir.”

⁠“A alegria vai embora com a infância
O choro silencioso
Com a vida criamos relutância
O escuro impiedoso.”