Poema curto
Na profundeza obscura do meu ser
Habitam angústias e desejos sem fim
Em busca de algo que eu possa conter
E dar um sentido ao que sou e ao que vim
No campo verdejante,
O cantar dos pássaros é constante.
A brisa suave a soprar,
Transporta segredos no ar.
Me espere,
irei lhe encontrar em alguma realidade onde nós dois demos certo,
onde eu consegui te ter,
onde eu não sofri,
onde o amor não me matou.
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
CRIANÇA
De água e mato a vaca faz o leite
de flor e voo a abelha faz o mel
de milho e pena o galo faz o canto
de folha e terra a planta faz a flor.
Uma criança, com seu corpo e alma,
se faz de amor, amor, amor, amor…
Quando te vejo passar, o mundo para,
Tua graça e encanto, em mim se declara.
Um suspiro se escapa, és a própria arte,
No teu andar, meu coração faz parte.
Yasmin lembro me de teu cheiro como jasmin me faz pensar em me acabar de te amar nunca irei me esquecer doque juntos podemos ser, alem de muitos problemas quero também viver muitas felicidades junto de ti.
Espero que goste, um alguém que te ama
Até parece existir na vida real.
Até parece ser carne e osso.
Quem ver assim imagina ser desse mundo, mas, duvido que beleza igual seja dessa terra.
Quem me dera ter o dom de pertencer a ela.
Quem me dera poder sentir o cheiro dela.
Quem me dera dizer que minha dona é ela!
Prosaicos desejos;
Inexatidão das afirmativas vivências;
Luz pr'a lá do que para aqui!
Quem sois homens?
Estendal de sentimentalismos caóticos;
Façai o seu juízo então Tempo;
Cancioneiro poema;
Eis a vida uma grande trapaça;
In, Pedestal
Queria um abraço seu quentinho,
Mas hoje isso não vou poder ter,
Seu abraço faria meu dia,
Mas só de falar com você me sinto em um abraço, iguais aqueles da TV.
Agota que rola pela face,
Transpassa emoção,
Neste rosto onde a dor se abre,
Emerge a tristeza em profusão.
Qual rio que corre direção a nascente,
Lágrima revela a alma em exaustão,
No peito a mágoa corta, latente,
Toda a existência ecoa solidão.
A pérola da noite escura.
O teu brilho branco me faz viajar
Por lugares que nunca achei querer estar
O teu contraste com a noite estrelada
Consola minha solidão alada
Tua distância quilometrada
Fortalece minha paixão platonizada
DANÇAR UM BOLERO
Maria Laura Flôres
Não quero ver o mundo
Desse jeito
Não quero pensar
Que tudo é mesmo
Como eu vejo
Quero esquecer
De toda essa realidade
Deixe-me pensar
Que estou
Que estou simplesmente
Dançando um bolero
Quando errei, foi porque não sabia como fazer, falar, agir.
Aprendi errando , e errando aprendi. Não nascemos sabendo como viver plenamente. E como aprender? Errando!
GILSON DE PAULA PIRES
É como se em seu olhar eu pudesse viajar, entre galáxias e por entre mundos eu pudesse saltar;
Minha alma junto a sua a dançar, e a cada passo um mundo chamamos de lar;
Anseio pelo dia em que aqui, nossos universos hão de se encontrar.
O BOTÃO
A cada botão que reforçava
tentava colar o taco solto
fechar as goteiras da casa infatigável
em sua alma de mãe.
O amor às vezes precisa de reparos
a madre colheu o botão do baixo da camisa
e o serziu no tecido que cobre o peito
feito bordar a bata do batizado.