Poema curto
Zóin
Ao aproximá núisqueça dioiá profundamenti
Abra toda casa
Fiqui completamenti nu
Tenha a certeza qui belezas ocultas irá encontrá
As palavras aqui são somenti decoração
Os sentidos são mais duqui cores
São pássaros livres
A ti beijá.
Rei Sol
(Victor Bhering Drummond)
Fim de tarde
Contemplo-te, Rei Sol
Não porque estás assentado
Em trono de ouro
Ou entronizado entre querubins.
Mas porque iluminas e colores
O princípio e o fim,
O Alpha e o Ômega
De meus dias
Com esse despudor inebriante.
Eita
Que falta de respeito
Querer que o mundo enxerga com os olhos da gente
Veja
Que desgosto
Você não entende?
Não precisamos ter o mesmo gosto
Eita
Como é elegante
Vestir o respeito
E parar de ser arrogante
Buenos Aires
(Victor Bhering Drummond)
Quando as tuas formas tocam o coração
E os sentimentos sobem para o teu céu
E é quando teus contornos acariciam minhas mãos
E estas degustam suas curvas, rios e sabores
Descobre-se o lugar perfeito
Para ali fazer abrigo aos meus amores.
Fernando
Ando pensando em ti
Fernando
A vontade sempre bate aqui
Fernando
Mando te buscar, ou vc vem aqui?
Experimentei um pouco de Fernando e fiquei assim =)))
Insta: @li.fer.nanda
Bebi a água pura da fonte
E minha alma se purificou
Já estou livre dos pecados de ontem
Meus olhos agora enxergam o amor
Não precisei andar muito longe
A salvação minha alma encontrou
Agora entendo tudo o que Ele responde
A direção certa minha vida encontrou
Quero mastigar e engolir novos sabores,
Fazer o coração pulsar e o pulso coraçãonear
Que a rebeldia que chuta do meu útero seja viva no meu navegar
É assim que a vida começa a ficar intensa.
É assim que a vida começa a ficar imensa
Todo poeta é um Vagabundo
Todo Vagabundo é um Poeta
Poetas e vagabundos inventam o inútil
O poeta come o ócio e cria
O Vagabundo cria o ócio e come
um inventa a poesia
o outro, a vagabundia
e vice e versa.
Que bela manhã ensolarada!
Exuberante azul do céu;
Tão bela quanto sua face.
Beijarei teus lábios com sabor de mel.
Seu sucesso
Seguido de sua queda
Vieram ambos repentinos
E lhe deixaram a mercê
De seus demônios
Com seus vícios famintos
A lhe corroer as entranhas
O olhar sempre foi de criança,
ironia, recuar quando o outro avança,
é feio, sentir sem demonstrar emoção,
o medo tem utilidade, a covardia não.
Se entregar e suar faz parte do jogo,
O outro se dando por completo,
E você assistindo sentado, achando pouco.
Eu estava de olhos fechados
Concentrada e feliz
Por um segundo espiei
E não acreditei no que vi
Fechei os olhos novamente
Transbordei de alegria
Me perco nessa mania de querer
O impossível
Será irreversível?
Pois que se mantenha distante e invisível
O que eu não puder tocar.
Caraminholas na cachola
Imaginação admirável
Bom humor impecável
Sonhos (im)possíveis
Realizações
Emoções inocentes
Sensações ardentes
O famoso “contentamento descontente”
Em uma fração de segundos
A mudança de uma vida inteira
E digo a quem fez a justiça, condenando meu amor por ti...
Por tua razão não fui julgado, eu confessei ter errado!
Só por ter amado e cravado seu pensamento com tanto amor assim!
PAPOS
Numa conversa animada sobre a natureza
Cada qual queria ser um bicho
Alguns violentos
Outros bem dóceis
Eu?
Eu só queria ser uma nuvem
Me deixar levar pelo vento
Ora ser tempestade
Em outro chuva bem fina
Ter a forma que eu quiser.
Elis Barroso
Eu não posso me deixar sofrer assim,
Mas o passado teima a ficar dentro de mim.
O passado passou e passando ainda passa
Como um corte profundo feito por navalha.
É culpa,
É saudade
É remorso,
É vontade!
Mas não sei se é amor!
IGOR IMPROTTA FIGUEREDO
Momentos com você
São os curtos momentos bons, que se tornam eternos!
São os bobos carinhos os mais ternos,
São os olhares mais discretos que se tornam os mais visíveis!
São as rápidas horas que se tornam as mais inesquecíveis!