Poema Certezas
Talvez o amanhã seja uma incógnita
talvez o amanhã seja pleno de certezas
de realizações e esperanças, talvez, talvez
mas de incertezas se faz também o hoje
e o ontem...
nunca esperamos o dia seguinte
com a mesma expectativa positiva
com que esperamos o ontem
já superado, ele sempre
surgirá dispare dos dias que
formam o nosso passado
nem como os que idealizamos no futuro.
Talvez o amanhã não seja mais que o nosso hoje,
talvez, talvez!!!
"O genuíno idiota só consegue ter certezas coletivas.
As suas verdades são de caráter numérico, razão pela qual sente-se psicologicamente confortável apenas no rebanho a que adere.
O idiota sempre eleva a opinião da maioria ao plano das verdades intocáveis, daí ser pessoa incapaz de real diálogo e grandemente intolerante para com as objeções ou o convívio com os desiguais. Ele conduz qualquer discussão a uma infernal mistura de premissas e assuntos diversos, que reunidos compõem uma massa amorfa e avassaladora à qual é impossível responder detidamente.
O idiota é o homem-massa que idolatra a si mesmo ao querer pasteurizar tudo e todos à sua imagem e semelhança.
Qualquer certeza — por fundamentada que seja — proclamada por alguém de fora de seu grupo é tida pelo idiota como pretensão desmedida, a ser escarnecida de todas as formas.
O espírito de grupo do idiota é a prova material de sua incapacidade de elevar-se ao nível das certezas teoréticas, fruto de reflexões continuadas e paciente estudo. Seu ódio à excelência costuma esconder-se por trás das bandeiras "democráticas" com que tem a sensação vertiginosa do heroísmo e da superioridade moral e intelectual sobre os adversários.
Opinar contrariamente às evidências é prática comum do idiota, razão pela qual o melhor que uma pessoa de bom senso deve fazer é não prosseguir jamais na discussão com ele.
Seria idiotice imperdoável.
O idiota é a prova cabal do mistério que há entre o céu e a terra".
"A dureza de coração é feita de pequenas certezas equivocadas, de rancores que se vão cristalizando na superfície da consciência, de maneira lenta, no decorrer de um tempo relativamente longo, sem a pessoa dar-se conta de estar perdendo a ternura, essa extraordinária capacidade de ir às coisas e às pessoas com ânimo complacente, benévolo.
Sem ternura não há humanidade, e esta é talvez a maior desgraça que pode suceder a alguém, pois a alma desumanizada não percebe o pragmatismo, a frieza, a indiferença em que caiu. Seus juízos, suas justificativas, suas explicações passam a ser o medonho reflexo de um coração sem viço, vazio, fechado em si mesmo.
O coração endurecido não consegue expandir-se, aquecer; é selvagem em seus menoscabos cotidianos, em seu desamor cujo efeito próximo é o egoísmo, em suas acusações mesquinhas.
A frase "hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás" foi atribuída ao funesto Che Guevara, que provavelmente nunca a pronunciou. Seja como for, está completamente equivocada, pois dureza e ternura são antônimos metafísicos, realidades contraditórias que não podem coexistir ao mesmo tempo numa mesma pessoa.
Quem não perde a ternura jamais endurece o coração.
Não são gratuitos os anátemas da Sagrada Escritura dirigidos aos duros de coração..."
"A alma pusilânime vicia-se em não ter certezas, até crer, neuroticamente, que toda certeza é incerta.
A exceção são as certezas que servem à sua covardia; estas são inabaláveis, e dão à alma pequena argumentos vários para não fazer o que deve fazer, em circunstâncias concretas de sua timorata existência.
A uma pessoa debilitada por este vício convém delegar a terceiros, ou ao Estado, ou à "ciência", as suas mais importantes decisões.
Ao fraco convém duvidar quando ter certeza é um dever. Não se trata, neste caso, de uma certeza geométrica, é claro, mas da "certeza moral" que impele o homem a agir em ocasiões graves tendo por bússola a opinião mais provável".
As incertezas não é algo diferente,
para nos preocuparmos.
Elas são as únicas certezas,
que sempre estiveram presentes
em toda nossa existência.
O que há diferente
é que agora as enxergamos como reais.
༻Sem Certezas༺
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Gosto de viver o dia a dia sem planos, sem saber o que vou fazer, é por isso mesmo que hoje, sem tão pouco pensar, deixo na mão daquele que é dentro de tanta incerteza a minha única certeza; a pessoa que Amo e seu desejo de viver.
Nossas loucuras, quantas vezes nossos momentos dominam e contigo as posso viver sem me preocupar. A tal chamo de confiança. Ser de outro ser em liberdade é um sentimento emorme que não se consegue explicar. Acrescento apenas que acredito tal ser possível por ambos se entregarem e por tão diferentes… nos tornamos no mais insano encaixe.
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Apenas um aparte meu, um lembrete para quem sabe de Si falar: Nunca esqueças que foram Teus ditos e apontados “defeitos” que me fizeram por Ti apaixonar e Tu, sem me aperceber me conduziste a Te Amar. E eu AMO isso tudo em Ti, sem nadica mudar!!!
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Tc.26112024/145
╲ \╭Certezas Incertas╯
╭𝓘𝐬𝐚𝓑╯
┗╯\ ╲
╔══❝Do cálice de vinho fez a nudez sua companhia… sem saber que a vida lhe ia falar através dessa expontânea união.
A ausência de alegria ao final do dia virara ritual.
A casa chegar, seu último gesto independente até o dia seguinte se faz anunciar.
Chaves metia à porta e esta abria. Por segundos, ali ficava… um breve scanner seu olhar fazia e tudo mudava em si. A alma congelava, o coração incendiava e seus lábios prenunciavam: #BoaNoite.
Atrás de si a porta se fechava trancando lá fora toda e qualquer oportunidade de mudança e companhia. No entanto nessa noite ela decidira ter com sigo uma taça de vinho para mais tarde à sua própria nudez fazer companhia. Não sabia ela que nesse tão simples gesto, finalmente o risco de cruzar com a verdade e se ia deparar com a lucidez da realidade. Realidade que o traje teimava em dela própria ocultar.
Escondida estava a alma pela sobra medonha de um coração magoado. Este se sentindo indefeso pela ausência do sentir demais, se fazia forte sem querer o ser e se ia perdendo numa dor insistente fisicamente, mas profunda demais e o corpo sem o saber onde ou de onde vêm.
Fora então a paz da nudez em harmonia com a taça de vinho que fez a luz aparecer e brilhar, fazendo a alma se sacudir da sombra não existente de maltratado coração e voltar este a bater em sincronia com o intenso sentir e o ver sem ter que olhar… a Vida sorriu então e a seu tão próprio jeito falou: Vem agora que tendes tempo para o amor verdadeiramente sentir e amar.
Do cálice de vinho fez a nudez sua companhia… até que a noite virou dia, trazendo a certeza de ter amor próprio e mais amor para te amar e ser por ti amada.❞══╝
╭#IsaBel
┗╯
Tc.13092023/186
Isabel Bugalho 𝐂𝐨𝐩𝐲𝐫𝐢𝐠𝐡𝐭 © 𝟸𝟶𝟸𝟹
Em tantas certezas e dúvidas
E acerto e erros.
Não vê nessas incertezas
Que minha cabeça se dispõe
Ao meu coração tantos rumores
De dores que criamos
É a imaginação que nós transmuta
Ao um ser perseguidor .
E acusador
prisioneiro do medo .
De pisar o futuro.
MINHAS ASAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Perco minhas certezas e não sinto falta,
cada dia me supre de novas surpresas,
desde quando abri mão de querer tudo à mão
ou criar uma pauta pra reger a vida...
Desaprendo as verdades que viraram placas;
hoje volto no tempo e reciclo saudades;
o depois está posto no próprio depois,
para ser nada menos do que já será...
Quanto ao mais não preciso saber de meus pés,
minhas asas me levam por qualquer espaço
que se abra no tempo e no sonho disperso...
Neste meu descompasso aprendi a morrer
sem o medo que rege uma vida murada,
uma saga iludida por vontades prévias...
EM CONSTRUÇÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Já não tenho certezas; isso é bom,
porque são as certezas que nos secam;
que nos tornam estátuas do saber;
tábuas frias de leis petrificadas...
Foi difícil saber que nada sei;
quanto mais incertezas, mais ação;
sei que morro, mas depois de viver
e levar os meus tombos por aí...
Era tanta certeza, que os meus braços
não queriam senão ficar cruzados;
os meus passos romperam com os pés...
Por não ter mais certezas digo sim,
vou ao fim que não vem pela metade,
quando minha verdade se constrói...
Entendimento inconcluso
A última das certezas repousará no esquecimento
Serei eu tolo de bradar coragem no desconhecido
Sinto a memória como força vital e sigo em margens seguras
Pois o futuro tem pressa em ser anunciado
Mas só aceito vê-lo,
se trouxer consigo o novo !
Sei te amar
Conheço suas dúvidas
Suas certezas
Conheço sua beleza por dentro e por fora
Posso dizer...
conheço você
Sem medo de errar posso dizer...
eu sei te amar
Já fui sozinho
Já conheci outras
Em tudo posso dizer
Nada é melhor do que você
Ainda que eu tentasse
não conseguiria esconder o que sinto por você
Te conheço e me conheço
E mereço seu amor
Quero te entregar meu sentimento
Quero te amar
Leone Alves
E aquilo tudo que doía, iria passar. As escolhas erradas, também faziam parte do caminho, porque a vida tinha um plano pra mim que nem eu mesma conhecia.
Parei, cansei de ser levada pra lá e para cá pelas correntezas, sou concha, sou sal, sou sol na areia a enfeitar. Pode admirar . 😌👊🏿🧜🏻♀
Morando em ti...
Conheço bem o afeto de seu coração
Seu pensar, seus desejos e penares
Sua alva alma, que brinca com a minha
Onde lhe reside a estrada de todo meu canto
Em cada canto, semeio rimas, versos e pranto
E versando, me toma cissura do sim e do não
Tenho em mim um passarin, ânima de emoção
Por isso, não importa, se sua construção
É meu cativeiro, universo ou alçapão
Nele, respiro e encontro a luz de seu encanto
Dúvidas e respostas
Dúvidas, medos e curiosidades são coisas que temos durante nossas vidas, durante nossas observações. Mas ao passar do tempo algumas respostas nos veem à toa, algumas dúvidas nos somem e a certeza nos consomem diante fatos, nossos medos param de existir e começa a brotar em nossos corações coragem para seguir em frente e feliz. Deus sempre tenta nos mostrar que tudo tem sua hora, o seu motivo e seu porque, mas como seres humanos somos apressados e impacientes e buscamos no agora a resposta de tudo.
O hoje é a construção de um tempo passado para o futuro e o amanhã é o trabalho feito no novo hoje. Se aprendermos a conviver com o tempo conseguiremos verdadeiramente ser felizes, pois todas as respostas estão no tempo e não nas dores.
Rotas.... partiu... não pode ser ali!
VEJO onde no escuro absoluto, tudo está vivo, luz que cabe, meramente permite se ter o que verdadeiramente contempla, o nada fica, o vácuo é vazio, se entende o morno de ser, e tudo que se caracterizam na dita fala, e o que nada que dita o seu ser!
By eujuse
MINHA CERTEZA ABSOLUTA
Perdi a inocência daquele amor juvenil,
Que se largava, sem questionamentos.
Hoje, te amo desesperadamente...
Mas as prateleiras da minh'alma,
Cheias de conjecturas,
Procuram ordenar a maré das minhas emoções,
Para que ela não extrapole o aceitável.
A menina presa na minha maturidade espiritual de hoje,
Quer jogar suas tranças e fugir da torre do teologicamente correto...
E correr descalça pelas praias maravilhosamente experienciais,
Da minha infância...
Onde eu rolava com meu Jesus
Nas ondas de uma paixão desavergonhada,
E tinha certezas absolutas, próprias da inocência.
Minha alegria é saber,
Que se eu mudei...
Meu Senhor permanece o mesmo,
Em sua perfeição atemporal.
Posso buscar aquelas praias do mar...
E se não conseguir mais rolar na areia...
Vou simplesmente me assentar aos seus pés,
E ficar...
Já descalcei meus sapatos...
Depois de 20 anos, 1 dia, dez minutos,
Não importa, tempo demais!
Pisei aqueles lugares eternos de outrora,
olhei,
E para minha alegria...
Ele já estava lá...
Ele já estava lá!
Casa desarrumada
Pior que uma casa desarrumada é não ter um lar.
Não quero desarrumar nada, só digo uma coisa:
A alegria de viver é o que importa!
Ser alegre, mais que tudo, é saber que a casa não tem dono.
O dono? É tudo que enche de vida:
a chama no fogão, aquecendo o leite;
a cadeira de balanço ressuscitando lembranças;
os livros na estante provocando a beleza das ideias;
o amor prestes a acontecer no embalo de uma valsa;
o assoalho da sala sem brilho mostrando o movimento de gente;
o rosto alegre de um cão que, pela idade avançada silenciou o latido;
a doce voz de uma mulher reclamando "amor".
Uma casa de cheia de poucos amigos.
Desarrumada, assim como minhas certezas, é minha casa.
O TEMPO DAS PALAVRAS
O tempo me entregou palavras.
Ora cruas, abertas em veias,
escorridas em derivados.
Quando as toquei, já estavam apegadas.
já haviam se aprontado de raízes,
impregnadas de sais e pés amanhecidos.
Poderia garimpar aparamentos,
entre as horas tremulas e as certezas movediças.
Poderia reparar atrelamento, deixar que ficassem sem face.
Em vão tateei o criador de palavras.
Elas já haviam se cingido em mim.
Meu rosto passou a ser as palavras que colhi.
Carlos Daniel Dojja