Poema Canção
Onde não puderes amar, ouça àquela canção encher o líquido das misericórdias, restaurandes de corações em céleres.
A vida é pra ser uma bela canção!
Se o ritmo está chato, mude os acordes, se a letra é ruim, uma nova composição.
O dia que eu escutar a canção da morte, eu me levantarei e fazeres um espetáculo, antes de cair no vazio eterno.
Eu escolhi fazer do ferro uma poesia, da madeira as notas de minha canção, de todos os outros materiais os acordes do meu violão, com isto vou pintando a vida com as cores da imaginação, pois um dia disseram que eu seria poeta, porém, olhando para o Cronos, descobri que sou apenas um casulo em eterna transformação.
Poesia, canção, reflexão uma análise de si mesmo com a pureza do coração. Em meio as torturas dessa vida vem a criação.😉
A saudade ensurdecedor não ouvir aquela canção não volta no tempo no momento que tudo fez sentido na minha vida se tivesse o poder de recapitular os instantes faria cada pausa todas as vezes que disse que eu te amo e eternamente ficaria naquele momento paralisado para olhar que não posso desistir do que me mantém vivo que é o sabor do seu sorriso o descompasso entre idas e vindas e no meu coração você sempre é bem vinda.
Há sorrisos que são como notas de uma canção singela, ressoando com delicadeza nas cordas das harpas dos anjos.
O dia tinha sido pesado, a cabeça dava voltas e o coração apertado. Sento na rede e canto uma canção para nós duas. Ela ouve a minha voz, me olha com um sorriso no canto da boca como já soubesse quem eu sou. Em seguida vem aquele olhar mais profundo e atento que me enxerga para além da minha cor, roupa, cabelo bagunçado, rosto cansado de quem passou o dia realizando atendimentos e ouvindo histórias de pessoas invisíveis para o mundo, que dói, dói na alma. Desde os primeiros dias de nascida que ela tem essa mania de segurar os meus dedos, mas dessa vez veio de um jeito diferente. Ela segurou a minha mão com uma força e um afeto tão bonito, que por alguns minutos eu me esqueci de tudo que estava me afligindo naquele dia. [...] Como o afeto, a mão junta/estendida, o abraço e o olhar sem pressa nos salva de dias em que nos sentimos humanamente frágeis e sem esperança. Sim, pequena Ana Liz, precisamos de mãos unidas para continuarmos caminhando em tempos tão difíceis. Um dia, pequena da titia, todas nós voaremos alto, livres e felizes. Num mundo mais justo e humano, um dia...
Estamos vivos não apenas para escutar a canção, impassíveis a seus acordes, mas para participar dela – sofrendo, sorrindo e amando.
CANÇÃO INTERMINÁVEL.
Este descompasso sigiloso, abafado, pressionado e timbrado sem notas dó maior, em (dor) maior me dobra, me enrola saudade adentro, sem acorde nesta pauta, como expor minha canção? Um silêncio sem sustenido, sem sustento, submete-me uma nota de observação neste amor: sol menor ou (sou) menor, disritimado vou sem acalento, sem partitura pela vida, sem hora de chegada, sem ponto de partida, sem clave de sol.
Esse amor canção que há de me escrever um verso, Estou aqui a esperar, Vou te amando em poesia, Como é bom sonhar...
Os versos na cadência dos teus carinhos, Delineiam o nosso poema-canção sussurrado ao pé do ouvido, Delicadeza poética que também é abrigo.
A noite embala o coração, O teu nome soa como uma canção, Te trago tatuado no peito, Você é meu, não tem mais jeito.
Havia também uma canção nessa floresta, mas era uma canção selvagem, um sussurro de loucura e choro e raiva.
Já dizia a canção, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer,” assim é a felicidade, enquanto muitos esperam, outros a buscam, tenha em mente que você é senhor de seu destino.
Não é só de rima que faz um poema, não é só de letra que se faz uma canção, não é sobre a perda de um amor passado que outro não entrara no seu coração.