Poema com cachorro
Sou cachorro,
Sou viola do mato,
Quem é que não se apaixona,
Por mulher de retrato,
Sou perdido,
Mas não deixo de me encontrar,
Pros amigos um beijo,
Por onde quer que está,
No imenso desejo,
De poder te falar,
É que enfim eu vejo,
A beleza do mar,
Tudo isso pra que,
Só pra te demonstrar,
Que a alegria em você,
É o melhor que há,
Nesse dia tão lindo,
Nessa história tão bela,
Quem é que já vai indo,
Se esquecendo dela,
Uma flor tão bonita,
Que tinha comigo,
Então pare e reflita,
Por favor meu amigo,
Que a vida é boa,
Tem que aproveitar,
Pois o tempo voa,
Não tem quem faz parar,
E por isso eu te peço,
No meio desse verso,
Olhe a sua volta,
Pense no seu regresso,
Para depois da vida,
Não se lamentar,
Dessa história querida,
Que vc está a criar,
Viva com muito amor,
Seja só luz e paz,
Te peço por favor,
Não se esqueça jamais,
Que caixão não tem fundo,
Só tem alça,
E tem beira,
Onde o próprio defunto,
Não fede nem cheira,
E reconhece de vez,
Que a vida passou,
Lhe fez só um freguês,
Sabe lá quem gostou,
Da sua proza,
E de suas ações,
Por que, quem chora,
Jamais esquece os palavrões,
A falta de perdão,
Que pode te afundar,
Ouça só meu irmão,
O que vou te falar,
A vida é um simples sopro,
Na eternidade sem fim,
E só sendo louco,
Pra não pensar assim,
" Quando o cara fazia algo de errado
o primeiro xingamento era:
seu cachorro!!
hoje o pet está mais amado que nunca
e eu não sei como começam as desavenças...
Cachorro, melhor amigo
O cachorro é o melhor amigo do homem. Não tem amigo mais fiel do que um cão. Quando chega do trabalho, vai te encontrar, alegre e saltitante esperando seu dono no portão.
Quando sai de casa, ele fica de guarda, esperando pela sua volta. Um cão é o melhor amigo, nunca te abandona, sempre quer estar contigo, sempre busca seu aconchego, seu amigo, seu dono...
E se amanhã eu me for, meu cachorro encontrará outro dono, e meu patrão, outro escravo.
Ninguém é insubstituível.
Nenhuma lembrança é eterna e para todo luto existe um fim.
Fome.
Ah, a trégua do meio-dia!
No silêncio pós-prandial
Saciado, nem cachorro latia
Naquele tempo eu cria
Que haveria paz mundial
Se não existisse barriga vazia
Mal sabia
Que a fome
Até a fé me tiraria
Não por mim, eu comia!
Mas por quem não come
Pela criança que nem sei o nome
Pouco importa como se chama
Comia biscoito de barro
Olha que sarro!
Era manteiga com lama.
Dalí pra frente
Era impossível continuar crente
Não importa o quanto argumente
Nada justifica a ação displicente
De dar o corpo e privá-lo do que o sustente
Não é um ato de amor
Definitivamente!
Poderia julgar indiferença
Ou incompetência
Mas, pra não falar em rancor...
...concluo inexistência.
23/09/15
Ele inventava tudo. Inventou que tinha um cachorro, inventou que viajou para o Cazaquistão. Inventou que sua avó era dona de um restaurante em Porto Alegre.
Inventou uma história que não tinha fim...
Inventou uma namorada, inventou um amigo, inventou um dia de sol.
E de tanto inventar, aprendeu a acreditar no que inventava. Até que inventou ser feliz...e foi feliz para sempre...
Não tem cabimento, não seja um jumento
Até um cachorro entende essa equação
As mazelas da alma, o trauma e a dor
Se cura com amor, saúde e educação
Eu apanho mas não corro
Vai dar ordem pro seu cachorro
Se eu não tô engolindo o choro
Imagina engolir desaforo
Sonho sem sono
Cara de sono cachorro sem dono
De casa fugiu
Cansado e com fume arrego pediu
Sem colo, o homem sozinho se viu.
Longe do aconchego pó ai pelo o beco sentindo frio
Lembranças do olhar meigo
Perdeu o sossego
O amor reagiu
Vagando em fim, sem solução.
Abrindo os olhos, vendo a ilusão.
A saudade aperta minha porta aberta
Do seu amor ainda sou dono
Sonho sem sono dono do seu coração
Pessoas Cachorro e Pessoas Gato...
As pessoas cachorro quando não gostam avança e morde;
Enquanto as pessoas gato, batem e escondem as unhas;
Prefiro milhões de vezes as pessoas que declaram 100% meus inimigos a pessoas que se fazem de amigos e nos apunhalam pelas costas.
OUTRA RAZÃO PARA EU NÃO TER UMA ARMA EM CASA
O cachorro do vizinho não vai parar de latir.
Ele está latindo o mesmo alto, rítmico latido
que late todas as vezes que eles saem de casa.
Eles devem ligá-lo na hora de sair.
O cachorro do vizinho não vai parar de latir.
Eu tranco todas as janelas da casa
e toco uma sinfonia de Beethoven no máximo
mas ainda posso ouví-lo abafado pela música,
latindo, latindo, latindo,
E agora posso vê-lo sentado na orquestra,
seu focinho confiantemente erguido como se Beethoven
tivesse incluído na partitura o cachorro latindo.
Quando o disco finalmente acaba ele continua latindo,
sentado ali na seção de oboés latindo,
seus olhos fixos no maestro que está
lhe regendo com a batuta
enquanto os demais músicos ouvem em respeitoso
silêncio o famoso solo de cachorro latindo,
aquele trecho infindável que primeiro consagrou
Beethoven como um gênio criativo.
A cortina se estufa
quarto adentro como se viva
a primeira trovoada
reboa lá fora
o cachorro corre e
se esconde na escada
escura
a cortina se estufa
como se animada por dentro
da trama do tecido
o fole de um pulmão
que sugere:
nada mais
urgente do que inspirar
este momento
(nada:
nem mesmo um cortejo inteiro
de notícias ou poemas)
este momento
a tempestade em prelúdio
e o sopro
de lilases
que ela traz.
Não existe nada mais puro que uma criança segurando no colo um filhote de cachorro , é o ápice da inocência , sem um resquício da maldade.
E.L
Colo de avó
Tem avó que é diferente,
nada de cachorro, gato,
cavalo ou duende.
Galinha de estimação
é o que a avó carrega
feito mapa do tesouro,
para lá e para cá
(parecem duas dançarinas).
e para quem conta
os seus segredos, fala do tempo,
do que vai colher, do que vai plantar.
A galinha concorda: có,
discorda: cócó,
Às vezes dorme, às vezes acorda
e muitas vezes esquece
que a avó não é galinha.
Apesar de tão quentinha,
a avó é gente.
Quarentena
Como é uma criança
Sem poder brincar?
Como é um cachorro
Sem poder latir?
Como é um gato
Sem poder miar?
Como é um herói
Sem poder salvar?
Como é um homem
Sem poder amar?
Como eu vivo
Sem poder te beijar?
Sons da madrugada (1)
Galo canta desesperado,
Cachorro late incomodado,
Ambulância ecoa nervosa,
Criança chora clamando urgência.
A cama range de um lado,
O filho ressona aninhado,
Marido ronca como que em prosa,
O relógio acompanha a cadência.
Um gato grita miados roucos,
Um carro buzina e canta pneus,
Jovens bêbados bradam como que loucos,
Proclamam queixumes de amores seus.
Lá fora, noite acesa!
Os ruídos denunciam a atividade delirante.
Cá dentro, a casa dorme!
Noite escura, tinidos de sono reconfortante.
Só a caneta escreve
Movimentos que escuto de leve.
Nítidos somente a mim, e a mais ninguém,
Distingo outros sons também.
Som da saudade gritando no peito,
Som das palavras fervilhando a mente,
Som do cansaço suplicando leito,
Som da existência implorando argumento.
Tantos sons no silêncio pouco tranquilo da noite insone.
Três e treze, marcam os ponteiros.
Há algo que esta questão solucione?
Meu sono aniquilado por bulícios certeiros?
A chuva começa. É mais um som!
Chuva mansa, sem relâmpago ou trovão.
Mas seu som se sobrepõe, é o seu dom.
Está em seu âmago cumprir sua missão.
Como mãe amorosa
Ciente da fadiga enorme
Acalenta-me, religiosa
Instruindo suave: dorme!
É o que permanece.
Só a chuva mansa.
Nina-me e me adormece
A chuva... amansa.
Do tamanho de cachorro 🐕
Há vezes tem aqueles dias que acordamos querendo mudar o mundo...
Fazemos tarefas que antes não era de costume...
Até mesmo se vamos ali na esquina vestimos uma roupa que não era lá muito casual.
Mas há dias e dias! Que a vida parece não acontecer e quando menos percebemos já é vem o anoitecer
Com charme das estrelas e o glamour da 🌙 lua.
Daí percebemos o quanto tem sentido o cheiro,o sabor e a beleza das cores...
Nós permitimos pequeno demais para tantos mistérios ainda há se descobrir para tantas coisas para se vivenciar.
Mas a virtude de cada pessoa encontra nos detalhes e a importância que damos a Simplício momento de um querer..
Somos as vezes grandes aos nossos próprios olhos
Em outras insignificantes aos olhos alheios
Nós sentido do tamanho
De 🐕 cachorro.
Texto Fhayon
O vento leva as folhas que estão no asfalto
Que vida insignificante as delas
Um cachorro preto me fita os olhos
Grita em seu corpo a miséria
É a insignificância emitida na pele
A natureza é psicológica
Observo as nuvens indo embora
Eu observador do mundo
Modificador; inútil
Somos uma só tempestade
Que desaba no mundo
Ouço o barulho do mar de carros
Reis e rainhas no poder
É latente o medo de crescer
Na rua um pobre florista
Não me surpreende a angústia
Somos corações capitalistas
Quem vive para amar?
Quem vive para dar?
No centro égo
Um égo centro, em qualquer lugar
Tão egocêntrico
A energia que flui entre corpos
Flui entre tudo
Quero dar um sorriso
Mas sei que o poder é bruto
Aliás, em momento mais crítico choro
E aquela gota d'água sob a folha
Lutando contra o calor e a gravidade
É uma força em equilíbrio
Quero falar sobre ela
Sobre o tronco
O que me irrita é que esperam por rima
Que patético é o tom da ironia
Eu sinto o grito de uma flor
Vou liberando minha dor
Somos a mesma semente
Entre eu e ela
O outono e o inverno
O mundo girando sua manivela
Roda que a noite vem bela