Poema Azul
Cada um no seu tempo para entender o verdadeiro sentido de estarmos em trânsito neste azul esférico, porém a vida não espera e quanto mais demoramos para crescer neste entendimento, mais as nossas ações, em geral fora do contexto e com a validade vencida, se fortalecem no âmbito do dispensável para o planeta.
Sou um jardim a florescer em uma tarde de quarta-feira, o céu está azul e o vento está fazendo com que os meus galhos se movam de um lado para o outro, até que ouço você dizer “meu jardim particular”, fiquei feliz.
É na dificuldade que percebemos quem realmente nos ama, sou azul, a vida me impôs algumas diferenças e tenho também a responsabilidade da culpa de ter deixado algumas portas abertas, hoje minha maior companhia é a dor, estou me isolando por tempo ilimitado, porque a minha vida se tornou em fardo e quem é capaz de compreender e ficar?
Caminhar até o portão, olhar o final da rua que vai se estreitando, finda no céu azul, com nuvens brancas espalhadas, a rua se perde, dando lugar aos pensamentos.
O azul encanta-me, seduz-me, enfeitiça-me. Minha alma é azul. Azul é a cor do meu amor, o azul transforma-me em liberdade, saudade, prosperidade, calma. Azul, minha cor preferida, ah... mas meu amor verdadeiro, esse mora num lindo par de olhos verdes!
Minha obsessão pelo azul vai além do céu e do amar. Minha alma é azul e, tenho certeza, as asas de meu anjo também são azuis!
Flávia Abib
Gosto de contos coloridos com começos negros e meios tempestuosos e finais de céu azul sem nuvens. Mas qualquer história serve.
No distante onde toda serra é azul, no perto onde!! nem sempre é verde. Maria preta doce e mangaba pra comer, tem amarelo roxo lindo de ipê. nas estreitas trilhas, nesse sertão. formei versos largos, no coração.
O céu azul, o calor sem cor, a cor do pecado, mistura de faces, na vida desejos, na realidade afagos, vivendo, vivendo, o amor o culpado!
Um novo dia, um céu azul como presente para os humanos, um sol que brilha no final de setembro, a gratidão de um novo dia, a gratidão de mais um dia de vida, nessa vida eu preciso de tão pouco para viver, que vida, que privilegio, observando as folhas que nascem na mais bela arvore, visualizando o roxo da natureza que é sinônimo da perfeição divina, eu tenho mais certeza que nessa vida finita tudo passa, as cores um dia acabam, a beleza dessa arvore um dia chega ao seu fim , como vento ela vai pedindo licença para dar vaga a outra arvore, é assim que acontece em nossas vidas, nascemos com a beleza perfeita de Deus, visualizamos horizontes belos, mas um dia tudo vai passar, e quando eu chegar na linha final de uma vida que valeu a pena, lembrarei daquela frase “EU precisei de tão pouco para viver” que agora eu quero navegar como aquela arvore que um dia foi bela e desapareceu, quero voar e deixar lembranças boas por onde eu passei
Caminhar no outono é curtir o esplendor de um céu completamente azul e a suavidade de um sol que aquece sem queimar.
É na imensidão infinita desse céu azul que meus olhos se fixam, que meus pensamentos se perdem e que, toda desordem aqui dentro, cria uma estranha e alinhada ordem, que faz tudo ter sentido, ser sentido e que faz o desejo de vencer reacender.
Tem dias que acordamos sem forças, preferindo não ter acordado. O céu está sem vida, o azul não está ali.
Tarde de sol e céu azul... Pensamentos vêm e vão. Tudo poderia ser diferente, mas não entendemos absolutamente nada das "surpresas" que a vida nos reserva.
Entre o verde das folhas e o azul do céu há uma imensidão de cores para serem descobertas! Abre a tua mente para as receberes.
«Grandes e fofas nuvens brancas deslizam pelo céu azul, prosseguindo o seu caminho como se nada tivesse mudado no mundo cá em baixo. Como se o mundo não fosse apenas morte, decadência e sofrimento»