Poema Atrevido
Um certo dia...
Remoto, porém atrevido e ousado
declarei aquele desejo velado
e de modo gentil meu querer revelei.
Será que sequer fui notado,
me mostrei intruso ou provável?
Hum! Não sei, mas sei que abeirei...
Suspirei ao sentir um olhar imprevisto,
entendi o sorriso, foi o tudo que pedido;
o coração entendeu o recado-pecado,
do memorável beijo molhado!
Nestes cabelos
Nestes cabelos.
Atrevido a minha mão passo.
Os meus dedos por entre eles passeiam,
e sentem a leveza e maciez que têm.
Teus olhos, um encanto eterno,no seu
brilho vejo a luz que projetam.
Espalham um amor, grande e perene.
Amor, que é bom de sentir, ve-se a vida
de outra forma, com motivos constantes,
de a viver.
Deixas um querer , um carinho em cada espaço
do nosso coração.
Tens um amor terno e doce, que pulsa em nosso
peito, já cheio de paixão.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista .RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Após a leitura do soneto
murmurei: atrevido!...
Com se atreve a provocar meu pensamento,
se eu ainda não tenha isso vivido!?
Tua boca mesmo longe atiça
meus desejos que são: te levar a uma plantação,
onde cultivo girassóis e lá te faço pirraça,
sentada em teu prazer, sinto até o pulsar do teu coração.
Nada tenho a alegar, sou simples e antiga,
flor de algodão, que aprendeu com os bichos
tudo que há na terra, do milho a espiga.
Mesmo a distância, já fiz contigo tudo
que o amor deseja, e você sem nada saber
que já me partiu, e talvez diga: Isso foi quando?
"Moleque atrevido,
Que rouba a bola,
E no céu, com a pipa faz seus ricos.
Corre pelado, sem camiseta, descalço
Se joga na grama, na areia , na lama,
Se liberta da selva de pedra
E das pedras que marcam seu caminho.
Menino na rua
Aprende a ser gente,
Decora o sofrimento e diz sorridente
Que da vida tudo se leva
Se tiver bons amigos
E um amor de infância na espera,
De lá na frente,
Bem lá na frente...
O moleque aprender fazer arte."
Não seja atrevido de quererdesmerecer quem estiver atrás de você.
Use a fila do próximo:
O próximo pode ser VOCÊ!
Te condeno
Te condeno,
Sim, te condeno porque sou atrevido.
Te condeno porque sou o um mais novo bacharelado em direito , o teu menino..
Te condeno sem disciplinas, sem regras, sem medidas..
Te condeno porquê és agora minha menina.
Te condeno nesse instante a se casar comigo...
De pequenina que és agora,
Passarás a ser comigo uma nobre senhora...
Se tiveres dividas á pagar,
Então eu assumo todas elas.
Somos daqui por diante, uma só vida, um só coração e um só pensamento...
Se opinar ao contrário, perderás um ninho,
Perderás teu menino, e não herdarás o trono de nobre rainha...
Dedicação somente a ti, começo desde o agora...
Atrevido?
Eu?
Não tente adivinhar que sou eu.
Sou um Poeta indisciplinado e sem lei..
E na matéria do amor , não me limito..
Em tudo que se limita, nada disso aceitarei...
Tudo porque quando ti vi,
Decidi ser seu amor,
E o seu rei...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sacy Pererê saiu pra zoar, pra dar uns rolês. Moleque atrevido, consegue embaçar para-brisa em noite de lua cheia, travar câmbio de Kombi, contratar Uber e 99 e pagar com "cantadas", escapar da fiscalização nas blitz Teste do Bafômetro, e até frequentar Bares e Restaurantes Temáticos, saindo ileso sem apresentar a Comanda: tudo numa boa. Mas certo dia, no meio da noite, se deparou com um personagem mítico, mitológico: Zé Pelintra. Putz. Em plena madrugada, lua cheia esplendorosa, grilos mil ecoando, o silêncio era tal que dava pra ouvir o rastejar das serpentes, o passo lento das tartarugas, o lamento dos sapos na lagoa, a água fluindo no córrego. Sacy Pererê estancou, pela primeira vez sentiu um calafrio, o arrepio de nuca, estremeceu. (...)
Publicarei o segundo capítulo amanhã...
(Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Ela tem um sorriso atrevido,
uma beleza notável,
é uma mulher irresistível
com traços delicados
de um corpo divino,
mas não é uma pessoa frágil,
muito pelo contrário,
é bastante sagaz,
sabe bem o que quer,
pode até vir a falhar
mas não quer perder a sua paz,
aprendeu a se levantar
por já ter caído demais,
coitado de quem a subestimar
que quando perceber o erro
será tarde demais.
Sigo com veemência na tua direção,
graças ao teu olhar atrevido, misterioso, vívido,
à forte atração que provocas,
à tua beleza que é revestida com a essência da noite,
percebo a doçura e o ardor
do teu espírito,
uma excitante loucura
que intensifica os meus sentidos,
assim, conquistas sem dificuldade
a minha atenção
por seres esta mulher irresistível
que nutri intensamente a minha inspiração
aquecendo a minha alma
com uma calorosa sensação.
Este teu olhar atrevido hipnotiza,
meus olhos ficam dedicados
sem hesitação,
considero adequado os teus lindos lábios estarem vestidos de vermelho
por ser a cor da sedução,
de uma paixão ardente,
admiro ainda a tua bela feição
e os teus bonitos cabelos,
sendo assim, uma harmoniosa composição
que precisa ser tratada
com bastante zelo, devida atenção.
Chego a perder o rumo estando sob o efeito deste teu olhar doce e atrevido, teu aspecto naturalmente caloroso, dispondo de um primor inconfundível,
dos detalhes do teu corpo à verdade do teu íntimo, da sutileza do teu rosto até a integridade do teu espírito.
Como podes notar que então, fico prontamente embevecido com este teu encanto notável que traz um romantismo ardente bastante amável o que pra mim, é fortemente sedutor semelhantemente a uma arte admirável inspirada no amor.
A temporalidade provavelmente não é percebida se estás presente, construindo um momento inesquecível com quem te admira, sendo um bem abundante muito evidente, por isso que és estimada por muitos e eu sou um deles.
Fogo incansável, desejo bastante atrevido, em cada cena, um distinto espetáculo de uma noite inesquecível.
Instantes intensamente desfrutados por atos e instintos, ambos empenhados em um entusiasmo recíproco.
Do toque físico ao forte contato com a alma, uma interação rara, aprazível, onde a emoção veemente se propaga.
Experiência acalorada, corações num ritmo intenso, corpos suados, um diálogo além das palavras, daqueles que pausam o tempo.
Um pequeno desejo
atrevido,
Um burlesque sincero
cumprido,
Depende só de você
para que ele seja
consumido
O delírio me carrega,
É certeiro e atrevido,
É quase um asilo,
Que me refugio.
A férvida tentação,
Não desmantela,
É flutuante paixão,
A domar a pantera.
Gostaria de saber
- escrever
Do jeito que sei
- atentar
Para você me amar.
Além das linhas,
Sou um tesão,
Além do corpo,
Sou o teu coração.
É o delírio que me leva,
Seduz e cativa,
E sempre te abriga
Em cada linha escrita.
Que um espera pelo outro
é a verdade dos nossos dias,
Você virá bem atrevido
com gosto de Cambuí Roxo
(a famosa Cereja de Joinville),
Nós dois não esquecemos
das nossas gentis origens:
a poesia serena paragens.
Fogo Fátuo
Fogo Fátuo
Feito foto
Fotografa
Fere e foge
Olhos. Molhos
Brotos rotos
Brotos novos
Brotos outros
De amor.
Fogo Fátuo
Fere e foge.
Só não fere o meu amor.
Fogo Fátuo
Fulgurante
Feito fonte
Descerrante
Fogo Fátuo
Fulgurante
Não atinja
Meu amante.
Fogo Fátuo
Restos mortos
Te acenderam
Fogo Fátuo
Vivos medos
Me devoram
Me consomem
E me apagam
Fogo Fátuo
Festejante
Celebrante
Com esplendor
Fogo Fátuo
Delirante.
Ô, devolve
Meu amor.
Fogo Fátuo
Atrevido
Aparecido
Faz aparecer
Pra mim também
Um grande amor.
Artista não é mero seguidor de partido
Sua arte não se aprisiona em um sentido
Nas asas da imaginação, ele é atrevido Desafia fronteiras, é além do estabelecido.
#MANACÁ
O agora escorre pelos dedos...
O ontem já se fez eternidade...
Junto ao meu manacá...
Lembrando minha tenra idade...
Agora, em desespero urgente e sem destino...
No tempo que urge...
Ponho-me a recordar...
Se em meus delírios...
A tristeza vir me visitar...
No perfume da bela flor...
Irei me banhar...
Assim sendo...
Lembrarei...
Quando a saudade apertar...
Que todos os meus sonhos me conduziram e conduzem...
Ao desejo de eternamente lhe amar...
Ouso ser atrevido...
Dispo-me da pele em que existo...
E em tudo que sou e sinto...
Abrirei meu coração como uma flor...
De singelas e variadas cores...
Lhe darei o meu amor...
Sandro Paschoal Nogueira
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