Poema água
Joaquim Quintino Aires e a tvi…
Mais uma vez estais a meter água;
como aquando tratasteis os do NORTE;
por gente fraca ou em cultura não forte;
coisa que em nós deixou, pois, muita mágoa!!!
Agora ao despedirdes BOM Quintino;
sem tal, ter referido algo de mal;
contra a boa malta homossexual;
estais a porta-vos, como o asinino!
Asinino, que como já citado;
vos obrigou a vir-nos pedir desculpa;
por esse GRANDE erro em nós tão presente…
Cuidai-vos, e afastai é essa gente;
que não atinge, que um MAU culpar, sem culpa;
nem com desculpa, irá ser REPARADO!!!
Lamento QUINTINO que nem conheço;
Alentejano e querido no NORTE;
pois sempre em TI, vi homem, BOM, JUSTO e FORTE;
daí cá TE dedico este meu APREÇO.
Contigo e por ti, brioso psicólogo e SER humano;
Obs. Se eles reconsiderarem, desculpa-os como nós; [os tais por eles certo dia acusados, de fracos e analfabetos por gentes do norte] os “já” desculpamos.
Um jardim é uma experiência, uma biblioteca de percepções.
Uso água de fonte ou de chuva para pinta-los.
Nesta preparação me conecto e flui a poesia que a natureza inspira.
Água
Pra regar a rosa
Dedicar tempo
Escrever prosa
Ver crescer
No meu jardim
Dentre outras mais
Única em mim
Brota teu vento em tua luz ,
Nesse céu azul sem cruz,
Brota tua falta de água a tua raiz,
Cruza tua lua a teu brilho amarelo ,
Escrevo e escrevo de baixo de te
Uma poesia com a estrada sem fim,
Escrevo e escrevo de baixo de te
O poema chamando alim !
Há que falta tem a esperança
Do amor sem infinitamente sem fim,
Que falta tem o coração
Do sonho da razão ...
Em me queimar a luz do sol,
Queimar o tempo , queimar meu uso
Apenas só relato dos idiotas
Só apenas uma árvore qualquer
O foda de ser intenso é que qualquer poça d’água é oceano, mergulhamos de cabeça sem testar a profundidade, pulamos de peito aberto sem fazer muitos planos, acabamos nos machucando por excesso de coragem!!!
Sim, também existe medo, de se ferir, de sangrar, de você partir, me deixar, de mais uma vez acreditar...
Mas o medo nunca anula, nossa suicida coragem de amar.
...
04/02/2020
Antiga Rima
Rosas são vermelhas
O Céu é bem azul
Mesmo com eu aqui
O mundo só em água
Só se desaba.
Nesse começo clichê
Eu nem ganhei cachê
Não entendo o porquê
Mas aceito por ser
Alguém de se esquecer
Da humanidade que vim a ter
Mesmo sem merecer
Um monstro deve viver
Será mesmo ?
Será que devo ver ?
O futuro devo ter ?
Penso e reflito sobre o que
O que mereço
O que não mereço
Sempre tendo
Em mente
O mesmo discurso
Com o ódio em curso
Pode ser errado, sei
Mas um monstro
Pode ser rei ?
Deveria entender
Mas não quero estender
Fui baleado na chuva
E devo esquecer
De tudo que fiz
Por que assim
Poderei te ver
De novo nos iremos ser
Uma dupla diferente
Velho amigo
Continue crente nessa ideia
Mesmo sem ceia
Eu estarei contigo
Me abrace
Me leve contigo Amigo.
Eu pulei de um precipício sem medo
do que estava por vir; se era um rio de
água doce, um mar de sal para lavar
minhas feridas ou pedregulhos e
pedras pontiagudas não sei: me joguei.
Me jogaria de novo, me jogarei.
Para o amor nunca medi esforços,
nunca tive limites em amar. Sempre fui
inteira e não importava de que jeito...
Nunca fui metade da laranja de
ninguém nem quis que alguém fosse
a minha. -transbordar é o que precisamos-
As pessoas não querem ser amadas
apenas por palavras, mas quando o
amor é freado, impedido, estagnado,
ele vai atrofiando, como um músculo
que não se exercita.
O amor é constante sem ser repetitivo.
O amor é a todo instante sem
ser incômodo.
O amor é tempo sem pressa que,
acelera o coração e nos faz planejar
um lindo futuro sem precisar atropelar
o presente.
Amor, é a maluquice de alguém muito
lúcido,desposto a ser sempre louco
em não deixar que razão alguma tire
a pessoa amada de perto de seus cuidados...
Amor é invasão sem ser invasivo;
é solidário, mas não se doa a qualquer um.
Sobre a felicidade:
A felicidade da flor de lótus é deixar-se florescer sobre a água,
para depois no decorrer da noite, em ato contínuo,
fechar-se almejando acordar renovada.
... O chicote que mim açoita
Não arde mais que minha esperança
A sede que me mata
Jorra água na minha perseverança.
"Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar".
A transformação da água pro vinho vem da sua fé e do seu querer, se você não quiser de todo coração não acha.
ANIVERSÁRIO
É mais um ano de vida, ou é menos um ano de vida?
O copo de água está meio vazio ou meio cheio?
Com a vida, eu ignoro a questão e vivo o hoje...
Com o copo, eu bebo a água...
Melhor assim, nada de questionar o inquestionável
Tofana possui admirável perdão,
De suas mãos,
Chegava a salvação,
Saciou com água tofana muita sede,
Inebriou toda gente,
Seus eflúvios de incomparável liberdade,
Distante das torturas medievais,
Que revelaram como somos infernais,
Inimagináveis horrores brutais,
Igualmente letal, mas Tofana de forma precisa,
Tinha a fórmula calculada,
Do misterioso, silencioso e jeito sem dor da ida
Quando cevo meu mate nestas tardes de verões,
a água lava minha alma para nutrir minha essência
Pois quem traz sonhos claros nas profundezas do olhar,
não cansa de matear sob os olhos da querência.
Quem sou Eu
Sou á agua que dá a vida
Sou a esperança sou amor
Sou seu porto mais seguro
Sou o alivio para a dor.
Eu sou a ave que voa
No infinito azul do céu
Sou a fria e densa neblina
Cobrindo a terra com um véu.
Eu sou o calor do sol
Que brilha aquece e queima
Sou a noite enluarada
Que reflete sobre a mata
A mão do senhor que reina.
Eu sou o perfume da flor
Que a abelha atrai
Sou criança mulher menina
Sou mãe sou filha sou pai.
Juce Helena.
A água que te banha é esgoto
Logo depois de te banhar;
E tudo que tu come são fezes,
E tudo, no fim, lixo escroto.
Nada se cria, nada se destrói;
Nada brota em solo aleatório
Do que cravas no dente e rói,
Permanece por tempos nesse solo.
Pro lixo estou me lixando
Mas se o lixo se vai propagando
De esgoto em esgoto afundando
Se esgota o planeta, o homem, o plano.
Você é o capitão
É manhã, o casco toca a água, lentamente o nevoeiro se dissipa, abrindo a sua frente um caminho. Deixe no porto tudo que não serve, tudo que esvaziou, que acabou, verifique com calma e previsibilidade se o que não pode lhe faltar esta a bordo, deixe a luz do céu inundar o convés e iluminar a carta na mesa, calcule a rota buscando portos abrigados de tormentas desnecessárias, solte as amarras, afaste-se do trapiche, aponte a proa para os sonhos, içar as velas caçando o vento da esperança, encha o lastro com o equilíbrio da sabedoria adquirida, corte a água com a maciez e a precisão de um bisturi cirúrgico, os albatrozes lhe mostrarão que há terra firme no caminho, as baleias transeuntes lhe revelarão as correntes, os tubarões os limites, os faróis o perigo, os golfinhos lhe farão companhia na solidão, na tripulação anjos leais lhe protegerão, o horizonte é o que você sonha... Você é o capitão
Ah... Quero voltar lá!
Lá onde a água canta nas pedras;
onde o vento sopra e balança o trigo
em ondas a perder de vista.
Lá onde os pássaros desconhecem gaiolas
e onde os seres são mais simples e mais felizes.
Cika Parolin
COISAS DE RIO
Riu, riu, muito, dou gargalhadas
rio água, rio deságua, rio apaga...
Água doce, água límpida,
corre fria e vai desaguar no mar...
Conheço peixes que dão rabanadas
em sua correnteza,
em suas águas... E peixes...
Que vão lá, p'ra delirar.
Rio, rio... E aqueles meninos
que de seus barrancos
correm no pique, dão salto?
Pulam em ti... E saem felizes,
existe dando braçadas,
sem nunca ter tempo de ensaiar.
É rio... As suas margens
são flores de raras belezas...
São encanto em sua fortaleza,
encantando o nosso olhar...
O revoar das borboletas
em sua beirada...
O chilrear dos pássaros,
os pássaros em sua volta...
são fortalezas, de vida
que só você pode propagar.
Lá vai o canoeiro em sua canoa,
em seu leito, levando gente boa
a garça com sua alvura,
se assenta na proa...
Manhãs de neblina, tarde de garoa
o mundo se move uma vez e outra chove.
Em sua volta, você sem porta aporta
tudo que por ti pode passar...
Em suas águas, passou boi, cavalo boiada
passou reza, procissão,
cortejos... Certidão de casamento
beijo suspiro paixão...
Noiva concretizando sonhos,
sonhos sonhando do coração.
Antonio Montes
Os céus e você.
Não tenho nada a temer,
És o meu Sol;
És Minha fonte de água cristalina;
És o meu rio de águas mansas;
És a estrela que me candeia;
És o arsenal que preciso.
O abraço que me dá calor;
O cobertor que me aquece;
O céu que me cobre.
Tudo que sinto você sabe;
Tudo que você sente, eu sei.
Se Deus me deu tudo que tenho,
É porque ele sabe que além desse Poema está ele para nos proteger.
Além daquilo que meus olhos possam alcançar, está você.
Revestida de um amor puro e me trazendo paz.
Como posso ter medo se estou com toda armadura celestial?
O Pai;
O filho;
O Espírito Santo;
Os Anjos;
E V o c ê!
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Quando você pede
Um pouco d'água ao universo
E ele te responde numa tempestade
Sinta satisfação por esse momento
Saiba, que por pouco que te caiba
Ele pede em troca ao menos tua sede
Não basta ter coragem de querer
É preciso encarar teu medo
Teu receio de ser ouvido
Se teu meio é deserto
Creia, que se um milagre te escapa entre os dedos
Amanhã pode ocorrer
Que a tua realidade
Sejam lágrimas que evaporam
Ao silêncio se responde com silêncio, às vezes
Mas nem sempre há quietude
Pois a dor mais triste que há na vida
É que a diferença entre o sonho e a realidade
Não existe...mas ao mesmo tempo há de ser enorme
Acontece assim, conforme a tua crença
Porquanto, se não tem coragem ou sede
Quando olhar pra primeira estrela da noite
Quando olhar pro céu da madrugada
Nada queira, nem pede nada.
Edson Ricardo Paiva.