Poema 18 anos
Do epicentro da loucura
Uma linha tênue de lucidez
A visão de um futuro forjado platonicamente
A balbuciação de um projeto feliz
Sem explicação profunda
Ou o mínimo resquício de sensatez
Apenas alusões difundidas por afeto
Que não se partem simplesmente ao acaso
Mas que se ligam como um esbarrar de braço em interruptores
E que faz a luz de ambos resplandecer mais forte e vividamente
Pela simplista ocasião de estarem juntos.
Eu sonho todos os dias;
Com um amor impossível;
Com uma pessoa impossível;
Sem alguma chance;
De te conquistar;
Você não me conhece;
Nem eu te conheço.
Eu te imagino como uma princesa;
E eu como um príncipe;
Em uma aventura magnífica;
Nesse mundo desconhecido;
Em que o amor é desprezado e o ódio é vangloriado.
A fotografia da alma
E quem dera poder te guardar em minhas fotografias, registrar a alegria da sua alma perante meu sorriso bobo e largo, diante da beleza dos seus olhos; janela que me encanta com brilhos intensos, olhos famintos e insaciáveis.
Sede da alma que a fotografia não sentiu, mas era de ti o meu desespero em saciar essa vontade que me consumia; queria, ao menos, uma gota poder te guardar; registrar em um único lugar tudo que eu queria ter para a eternidade.
Sou fotografo amador, como amar não dispensa dor; da alma não sou excelência, apenas aprendi a ser aprendiz nessa existência.
Minha foto favorita é a que me faz companhia.
Amor ou desamor?
Você ama ou pensa que ama?
Não faça como muitos
Pois pensam que amor é só na cama
Não seja como todos
Faça do seu par uma bela rima
Muitos confundem prazer com amor
Querem ser feliz sem mesmo ter humor
Querem ser respeitados com grande desamor
Diz que gosta, sem um pingo de temor
Faça do seu par uma bela canção
Uma rima que transforme sua paixão
Uma cor que transborda sua emoção
Em um amor que não seja em vão.
Ó Deus do Tempo -
Ó Deus do Tempo,
por que tanta
maldade?
Por que puseste no Poeta
uma alma leve e melancólica
a carregar esse enorme peso da
angústia, do sofrimento?
Por que o fizeste assim:
tão intenso e lírico e
devoto — prisioneiro da inspiração,
dos sentimentos, da imaginação —
ó Senhor do Tempo?
Ora,
por que desnudaste
sua alma — que é seu canto,
seu caminho, seu universo inteiro?
É ela que o tem,
ó Senhor,
e sempre chega primeiro e,
ainda que guarde (acesos
ou em delírios ou em sono
profundo),
todos os mistérios da vida,
vive, quase sempre,
escancarada, entregue,
desprotegida.
Perdoe-me, ó Deus,
por tantos questionamentos,
tantos maldizeres, tantas lamentações,
mas por que fizeste,
insisto,
por que fizeste do Poeta
um desgraçado — mal-amado, ridicularizado, incompreendido?
Em que para alcançar a
poesia — sua vida — precisa,
mais que todos, sangrar,
rasgar... despedaçar-se
em versos.
Ó
meu Senhor,
por que o deixaste eternamente menino?
Sim, menino: ingênuo, tosco,
inseguro, contudo,
menino sonhador e nobre e
grande, mas menino.
Ainda que velho, menino;
ainda que sábio,
menino — ainda que vivido.
Sim,
Senhor do Tempo,
criaste também o céu, a lua,
as estrelas, o vento, a sorte,
o sangue, o fogo, o som,
o silêncio, o ar, as aves,
a água, a flor, o amor, a amizade,
a palavra, o agora, o olhar,
o pensamento...
Ó Deus do Tempo,
assim, intimamente baixinho,
como num segredo sussurrado, confessas-me:
Então,
serias tu (também)
Poeta?
A travessia
A vida vai te levando,
Experiente na sua jornada,
Com os olhos vibrantes,
Das corujas da noite,
e das águias do dia,
Por cima flutuam num longo tapete de sonhos,
E eu no meu carro pelas lombadas,
A sinalizar o chão de concreto,
Seja como for, será o condutor,
Por onde passar, terá sempre alguma coisa a vivenciar,
Na vida de estrada, no carro de sua alma,
Nas travessas de obstáculos,
De caminhos de escolhas,
Buracos imprevistos,
Atalhos cruzados,
Trilhas inesperadas,
Alguns passarão a fazer um drama,
Outros passaram a fazer a viagem eloquente,
Todos percorrerão,
Seja como for,
Será seu condutor,
Da travessia.
Eu te amo;
Com todas as forças da minha alma;
Sem nenhuma força do meu corpo;
Pois meu corpo é infestado de pecados;
Minha alma é pura;
Por isso apenas te invento nos mundos dos ideais;
Você é a pessoa perfeita;
Eu te amo porque você é bela, por dentro;
Mesmo não tendo te conhecido;
Isso é apenas amor;
Amor genuíno;
Amor puro;
Amor que não escolhe nem julga;
Amor de cristo;
Amor correto;
Eu repito nesse verso;
Eu te amo.
Diga Não -
De vez em quando
é necessário que você decepcione
também:
diga não, falte, descumpra o combinado — frustre as expectativas egocêntricas de algumas pessoas.
Elas precisam entender
que para dar certo,
é necessário que elas também
queiram e façam por
onde dar.
E se nada mudar:
mude-se.
INSACIÁVEL FOME
A poesia é o grito
Que me sobra
E a insaciável fome
Que me assola.
@poetamarcosfernandes
Eu sou uma ave em um oceano;
Sem onde pousar;
Sem onde descansar;
Eu sinto que não vivo nesse mundo;
Eu sinto que não fui criado para viver;
Eu fui criado para amar;
Eu fui criado para lutar;
Pela perfeição;
E pelo mundo dos ideais;
Amo você, alma.
Já de Agora -
E já de agora
fico pensando no
tempo da velhice — na
amargura de quando eu for
um corpo frágil e lento,
uma mente lenta e frágil,
cheia de mágoas e
amarguras eternas.
A vida será, então,
um inferno,
sejá não
o é.
Na rua onde moro não há falsidade
Somente a verdade que alguém escondeu
Há crianças na rua brincando
Entretidas e não lembrando que são mais velhas que eu
Na rua onde moro existe uma praça
Por lá um velho caça as glórias que viveu
Nela há um bebedouro
Onde vertia um tesouro que alguém distraído bebeu
Na rua onde moro impera a nostalgia
Lembranças de um estranho dia que nunca aconteceu
Histórias do bar da esquina
Onde morava uma menina que no vento se perdeu
Na rua onde moro as casa são vermelhas
Portas, janelas e telhas transparentes como eu
Pra visitar não tem segredo
Em sua mente perca o medo de criar um mundo seu
A Saudade e os Cincos Sentidos:
A saudade por si, não existe: mas, sorrateiramente, se faz presente enquanto se apodera dos nossos sentidos, arrancando suspiros.
Surge do nada, invade os nossos sentidos, ocupa os ouvidos, adentra pela ponta do nosso nariz e vai até os lábios paralisando o tato e o paladar, até que, de forma ingrata, some enquanto se dissolve pelas pontas dos nossos dedos.
Ela acende em nós as marcas de tudo o que se foi: aromas, sons, sabores, lágrimas, sorrisos e até o arrepio do toque dos ventos.
A saudade é o motor dos nossos sentidos sem presenças físicas e eu desafio a ciência a dúvidar disso.
Saudade, você nâo existe! risos...
Ainda há justiça na terra?
Será que a justiça tem interesse em absorver regenerados?
Será que a justiça repara falhas de acusados sem culpa?
Será que a justiça condenaria caluniadores?
Sim: a "justiça divina" existe e faz muito mais: ela não dá sossego à consciência dos vilões, alertando: a tua hora vai chegar! arrepende-te, repara o mal e regenera-te....
seu fragmento de nome
falado e conduzido pelos ventos do nordeste
soa como uma doce melodia para meus ouvidos
é como se seu nome e tudo de maravilhoso relacionado a ele
fosse uma dose de dopamina
ja me sinto como se fosse dependente desse sorriso todos os dias
me sinto no topo do mundo por saber que uma das 7 maravilhas do mundo esta caminhado lado a lado comigo.
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04/11/2k20
C.G
peço todos os dias a Deus
pra manter você por muito tempo ainda do meu lado
porque sua presença iluminada que ainda me da motivos para continuar
tive a sorte grande da vida ter me colocado exatamente onde estou agora
exatamente do seu lado
perto do seu calor
do seu carinho e amor
me mantenho firma pois não quero ver expressão de preocupação em seu belo rosto
quero manter esse sorriso largo e contagiante sempre em sua face
espero um dia ser ainda mais seu motivo de alegria
falo umas mil vezes por dia que te amo
falaria mais mil se fosse preciso
sem hesitar
sou grato por ter você como meu apoio
sou grato por ter você como incentivo
sou grato por poder chamar a Sr.a de Mãe.
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pensadorsolitario28
04/11/2k20
C.G
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em forma de uma carta. mas essa carta não pode mostrar o quanto eu a amo !
Eu sofro;
Eu sofro muito;
A dor na minha alma é infinita;
Eu sinto muito;
Por ter te decepcionado;
Por quê não me perdoas?
Por quê não me perdoas?
Eu preciso fazer o quê?
Me livre dessa escravidão;
Eu sou escravo da minha moral;
Eu quero que você me perdoe;
Dos meus atos;
Da minha falta de eficiência;
Eu fui duro com você;
Eu fui mau com todos;
Me dê uma chance;
Eu não mereço essa chance;
Mas, por Zeus;
Eu quero uma chance.
Deixei um beijo meu
Na esquina do teu rosto.
Só pra avisar: estou voltando para buscá-lo. Se não me devolver, roubarei!
" O menino e o trem"
O menino olha o trem e o vê como um bicho grande. As rodas do trem lembram a roda gigante.
O menino olha o trem admirado pelo seu tamanho.
- É um lagarto ou uma cobra?
Pergunta o menino achando estranho.
O menino olha o trem e se admira por tão longe que ele vai. Seus olhos acompanham o trem até a cachoeira Vai-Cai.