Poema 18 anos

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3h17 da Madrugada -

A gente só se dá conta mesmo
do quanto está
perdido,
quando o quarto está
escuro,
o relógio marca 3h17 da
madrugada e há silêncio demais
(fazendo barulho),
e vazio demais (transbordando),
e passado demais
(presente).

Neste instante,
o tempo corre (lentamente)
e
não há sono
nem sonho
nem desculpa: essa é a
realidade.

Não há, se quer, alguém
para quem ligar.

Nessa altura, nem
esperança mais
há.
E eu já não sei mais
se quero que o dia
amanheça.

(Mas ele sempre
amanhece).

Inserida por SilvioFagno

Atualidade

Quanto mais vazia e calma
Mais ainda é perigosa a rua
(Isola). A bola na rua
Simplesmente a bola
E o asfalto,
Não há quem queira mostrar talento,
Não há quem queira jogar uma pelada,
Não há quem queira fazer pontinho,
Não há quem queira...
Casas com grade
(Já não basta ter medo da marginalidade,
Tem que ter medo de doença
Invisível), a rua nua e doentia,
A rua nua prostituída
Por quem se aproveita
Da situação alheia
Para lucrar (sistema podre -
Capitalista).
No mundo de crença,
Onde muitos colocam
Deus acima de tudo
E carrega por dentro
A falta de amor.
Há ser que mata mais
Que droga,
Quantas pessoas são assassinadas
Por ano?
Calamidade pública,
Pobre nem sempre tem vez.
Humano nem sempre é humano
(Desigualdade social
É desumano).
A sociedade feito a rua
A cada dia, nua, vazia, calma,
Doentia...

Versos brancos

Ah! Esse versos brancos...
não têm rimas!

Eles são livres e soltos,
correm no vento simplesmente!

Mas, não deixa de ter sua graça
porque tem poesia...

A poesia não é a forma
e sim o sentimento e uma emoção!

Poema sim é a estrutura;
Poema é a forma;
Poema é o corpo da poesia!

Então decide aí!
Sejam todos poetas
e poetisas....

Afinal para sentir...
basta ter um coração,
um lápis ou uma caneta azul! 😜

Inserida por marialu_t_snishimura

Sobre Duas Coisas -

Meu ânimo são as
possibilidades.

O que me assusta e
atormenta
é o vazio (oco) - a não poesia
da vida.

Inserida por SilvioFagno

À Sorte -

Com promessas e sorrisos e
cheiros e descobertas
(por meu querer), de mãos dadas
fui conduzido até bem perto
de algum paraíso,
aparentemente, natural de sonhos
e beleza e
poesia.

Tão logo,
depois do sonho,
despertei-me abandonado
no meio de um oceano
qualquer (e não sei onde estou,
para onde ir).

Estou à deriva, em um pequeno
bote a remo.
Exausto. Desanimado.
Com medo.

A vista só alcança horizontes: magnificamente tão belos
e iguais e distantes.

Meu olhar contempla a
inutilidade do querer, encoberto
pelo desespero da realidade
de não pertencê-lo.

Sempre tive uma relação de
curiosidade e admiração
para com o Tempo, o Universo e
a Sorte.
Neste momento,
sobretudo,
com a Sorte.
Mas nunca a entendi
muito bem.
Ainda assim, intimamente,
a tenho buscado
sem muita pressa ou
exigência.

Porém, agora onde estou
não há tempo para uma
má sorte.

É fim de tarde; é quase noite;
é quase tarde; é quase
o fim.

Espero,
ao menos, que ela,
por ventura,
esteja no vento que (na urgência
do agora),
dou-lhe a mão e deixo-me
levar...

(Avisarei se chegar).

Inserida por SilvioFagno

Quando penso em ti
Arrepios me trazem
Tais quais nunca senti
Aqueles que não se fazem.

Lembro-me somente,
De quando te conheci
Nunca saiu da minha mente
Aquilo que senti.

Neste teu olhar,
Meigo de se ver
Penso em só te amar
E nunca te esquecer.

Inserida por alerrandro_fiori

Manuela

Olho no seus olhos e vi
A mais bela perfeição em ti
E quanto mais te vejo percebi
Que especiosidade está no seu sorrir

Você é pura e singela
Pura ternura, minha cor de canela
Menina, princesa e donzela
Te amo minha linda Manuela

Inserida por RodneyNascimento

Por Acaso -

Provavelmente, está
aqui - no íntimo do meu
ser - como uma pequena parte
do que habita a força do
Universo.

Mas sinto que escrevo
por acaso.
Não sei se sou eu
quem acha a poesia ou ela
quem me acha primeiro.

Depois da última palavra,
não sei quando será o
meu próximo momento de
inspiração.

Até lá
vou ficar me sentindo
o maior idiota do
mundo.

Inserida por SilvioFagno

Poesia é a escolha feliz,
Através do tempo.
Ela embeleza a alma;
e nunca envelhece.

Marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

POESIA PERDIDA

Poesia perdida
Não é a que não foi lida
Não é a que não foi recitada
Não é a que nao foi escutada
Não é a que não foi copiada...

Poesia perdida
É a que não foi escrita
É a que não foi terminada
É a que o poeta não externou...
É a que não foi pro papel.

Inserida por regismeireles

Por que te olho tanto?

Eu fico me perguntando isso, será que eu tenho medo de te esquecer?
Será que eu só quero que você olhe de volta?
Será que eu estou mapeando o seu rosto?
Será? Será?
Eu não sei.

Eu não sei porque te olho.
Mas eu sei, eu sei como eu te olho.
Eu te olho como o nordestino olha para céu bonito pra chover.
Eu te olho como o paulista olha pra um dia limpo.

Eu te olho como um artista olha o quadro dos seus sonhos, como um chef olha um pranto pronto, como se olha o por do sol, a chuva na janela, a neve a montanha, como se olha para um grande amor.

Eu sei eu sei, mas eu sou assim, melodramático, já tentei ser diferente, mas não consigo, e eu sei porque não consigo eu não consigo porque não quero.

A verdade é que me faz bem, te olhar, te amar.
Amar, tá aí outra coisa que não sei explicar.

Mas até hoje nunca ouvi falar de alguém que soube.
Más sei como te amo.

Te amo, como o paulista ama um dia de folga, como um nordestino ama a terra molhada, como um poeta ama a musa tão sonhada.

Te amo.

Inserida por jonathan_monteiro

A inveja é uma esponja
que apesar da imensidão
do mar
quer pra si
a porção de água
que já está
em outro
entranhada.

Inserida por biapenha

Eu não escrevo pra exorcizar o meu medo

Eu escrevo pra transbordar minha loucura

Eu escrevo por que foi a única utilidade

Que encontrei pra minha dor

Eu escrevo pra não explodir de raiva

E nem de amor

Eu escrevo por que só

Quem experimentou a vida

Sabe o horror de mastigar

E ter de engolir a ferida

Inserida por biapenha

Quando chegar a hora

De ser quem tu és

Esquece todas as outras abordagens

Mostra teus originais bordados

Não deixe que puxem o fio

Do centro de tudo, que te move.

Inserida por biapenha

Fui edema, celeuma.

Nocauteada, certeza.

Fui oceano, super-humano.

Mapa múndi, engano.

Hoje brisa, mansa.

Desejo forte de ser genuína:

Sem ira!

Inserida por biapenha

Só não posso mais adiar,

Arriscar é preciso

Me jogo, agora,

No abismo de mim mesma:

Então,

Somente eu

Sem dó, nó

Recomeço sem só.

Inserida por biapenha

Até meu físico fica ferido

Quando por você

Não sou correspondido

Adoeço do dente ao dedo

E anoiteço quando ainda é cedo

E se nunca mais te vejo

Ensurdeço

E só depois de muito tempo

Te esqueço.

Inserida por biapenha

Eu percebi o absurdo do mundo

De repente,

De dentro do meu quarto escuro.

Solidão se faz com muitos aos poucos.

Até entender que para ser feliz

Basta estar de bem com a ponta do nariz.

Inserida por biapenha

⁠Sou feita de sonhos, com uma música que toca aqui dentro da minha mente...que fala de amor, feita de gotas de realidade, de lágrimas que querem sorrir, de desejos de dias melhores...

Sou feita do bem que cura o mal, do amor que perdoa, da fé que salva, do silêncio que explica...

Sou a mão que tenta te levantar, o abraço que acalma.
Quero te dar sono em um momento turbulento e te fazer sorrir mesmos em dias de tempestade.

Te darei a semente... quero vê você colher seus frutos, quero vê vc vencer e principalmente vencer seus medos. Pois por mais alto que estejam os frutos, acredito que você é forte suficiente para alcança-los, lembre-se quanto maior for a distância, mas prazerosa será a chegada.
- Soll Alcantara

Inserida por sollalcantara

⁠Se amadurar
Dê repente.
Um ninho quentinho.
Um balançar suave.
O aconchego da mãe. E sonhar.....
Era bom flutuar e respirar nesse
Paraiso de amor e ternura; feito peixe.
Sabia não precisar de mais nada.
Já me acostumara. Não sabia o que era.
Mas a gente se acostuma fácil. Com é bom.
Ouvia vozes terna, vinda do lado de
Fora. Momentos de outros tempos.
Sendo tecido, pelos enamorados.
E descansava confiante.
Estava no Paraíso.
Em algum estante. Rompesse feito
Bolsa. E um frio envolve todo meu
Ser. Mãos para todos os lados.
Luzes que faziam arder, minhas pupilas.
E um tapa....
Verte-se pela primeira vez.
Águas da bolsa, por meus olhos.
E dali; em diante.
Ainda sinto a saudade daquele paraíso.
A aprendi a passar.
E; se amadurar.
Para os próximos momentos
descortinando, que
Eram apenas. Formas de adaptação.
Para novos lugares. E para novos sentidos.
Para se alojar.
No ventre da Mãe.
Marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS