Poema 18 anos

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POEMA ÍNTIMO II
São muitos os que estão comigo.
Muito mais aqueles que me acompanham.
Outros, diversos, me “abraçam”...
No entanto, muito, muito mais
Que os muitos...
São os poucos a me afagarem!
Sigo caminhando nesta ilusão.
Nas calçadas repletas...
Nas entranhas dessa procissão ...
Me vejo em todos os rostos.
Me sinto em todas as mãos.
Não fico, não sigo, não saiu
Do chão.
Se penso que sou ...
Sou a solidão.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Eu tive que mudar meu poema
Vocês só compram na doçura da letra.
Aquele ardente ou amargo por si só
Não lhes é palatável.
Meu verso se parece amargo, infesto.

Inserida por NICOLAVITAL

POEMA REVEL
Escrevo. E daí?
Estou cansado de regras
Dessa nota polidinha
Do teu jeito certinho de ser.
Escrevo porque sinto, pronto.
Se eu sair da faixa me deixe
Não sou eu quem vai perder
Escrevo porque preciso
Preciso por escrever.
Porque minha escrita
É underground e só

Inserida por NICOLAVITAL

A hora certa surpreende

No poema que cura a alma,

A alma seca plangente

Da terra que não pertence.



A Pátria desconhecida,

Na poesia imaginada,

A alma surge extasiada

De tê-la assim escrita.



No galope do verso,

Na glória do Ahalteke,

Que o destino não me negue.



Na rima do deserto,

No rodopio do vento,

Que o som seja o do saltério.



Não estou autorizada,

A inspiração me encontrou;

Sei que ando radiante,

O Universo me iluminou.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pacientemente
caminhar entre feras,
Conservar a pureza
e fazer valer cada poema,
Enquanto espero
um sinal seu de verdade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Só de saber da sua existência
em mim está escrito o poema,
E dele sei que não há mais saída
porque sei você sempre esteve
na minha como nunca deixei
de estar na sua porque você
sabe habitar a minha cabeça,
Fazendo sempre toda a diferença.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Aberém está
na mesa
com o coração
e o poema,
Não há ninguém
que me convença
que não te viver
não é uma beleza,
Te entrego a festa
e o gingado com
toda a certeza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tudo depende do momento
que se escreve um poema
que pode ser de paz
ou virar um Acangapema,
O quê importa é o quê
se deseja ser capaz.

(O restante o tempo faz)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dama trajada de vestido
branco de seda
como quem veste um poema
com direção rumo
ao Morro de São João,
Dama branca caminhando
solitária nas praias
da Cananeia deslumbrado
a atenção de quem passa,
Dama que não dá respostas
e fica na sua imaginação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como o alfinete das populares
crenças o poema não é juiz,
não é caneta, não é o quê pensa,
E escreve seculares sentenças.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não é segredo
para você que
te bredo no silêncio
poético e hipnótico,
Cada poema meu
te namora de um jeito
mais forte do que
qualquer psicotrópico,
Não preciso ler
nenhum Horóscopo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bocado é
o quê sustenta,
Teus lábios
hão de me alimentar
como um poema
fazendo-me flutuar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não revelo
a metade
do poema
que está
neste papel,
Ao imaginar
nós dois ativos
e o entumescer
dos sentidos,
O meu corpo
alcança os graus
da temperatura do Sol.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

O poema que você não
leu e nem quis ouvir
ficou suspenso no ar,
atrás não vai mais voltar:
Versos Intimistas escritos
como revés e ironia do destino,
Você escolheu por tudo isso. ⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

Araçanga na mão
do Jangadeiro
é só para peixe,
E poema é Araçanga bem feito
só prá fofoqueiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt
Gostando das frases?

⁠A Baeta
de ontem
é o poema
de hoje

(Feito para nos
proteger de tudo).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cada poema
meu tem mais
balangandãs
do que imagina,
Quem lê fica
preso sem perceber
a cada nova linha.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Meu poema
doce e caboco,
para te deixar
louco de amor,
Tu há de comigo
se acertar todo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu poema é bem
superior a mim,
Ele é canoeiro e cantador
das tradições do meu país,
Enquanto ele lembrar
e fizer mais poetas
para ajudar quem
lembre delas,
Seremos sempre
uma terra de gente feliz.

...

Está fazendo
muito calor,
Não vejo a hora
do frio chegar
para preparar
Canjica só
para agradar
o meu bonito amor.

...

De longe vejo
a Dança do Canjerê,
Tem gente
que não me vê,
Oxalá tudo sabe
e tudo Ele vê.

...

Pagar promessa
em Canindé,
Talvez de Jegue
ou até mesmo a pé.

...

Canjica da morte
servida a meia-noite
para a vigília de quem
guardar o falecido,
Tradição talvez
esquecida em alguma
cidadezinha do Paraná,
Com amendoim era
solenemente perfeita,
Uma recordação
para a toda a vida.

...

Toco Cangá como
quem toca as tradições
para tocar a alma
sem ofender a ninguém,
Amar a terra que nasceu
ou escolheu para viver
é querer multiplicar o bem,
Porque se minha tradição
não ofende a ninguém que mal tem?

#poesiabrasileira

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poema é mato quebrado,
é capepena aparado,
para mostrar o caminho.

...

Cara ou Coroa,
Só sei que a vida
é justa e boa.

...

Te ver no Bambaquerê,
Soltos pelo salão
Cara... Caré...
Vou de Fandango
até quando
o Sol raiar e colocar
na mesa o café
mesmo se não tiver carona,
vamos voltar a pé.

...

Caracaxá tocando,
É do Reco-reco
que estou falando,
Você vai ouvir
e acabar gostando.

...

Vou te pintar
com Carajuru da Lua,
Para não teres
medo de nada,
e viver uma vida apaixonada.

Inserida por anna_flavia_schmitt