Poeira
"QUEM SOU EU?"
"Sou oceano tranquilo
Estrada sem curva
Poeira da paz nas narinas da violência
Sou tempo abstrato
Melodia com ritmo romântico
Sou dúvida em alguns momentos
Deixo meu amor nos caminhos onde piso
Nas minhas mãos carrego as flores que não me foram ofertadas
Sou chuva mansa, mas também sei ser tempestade...
E desvendar meus mistérios,
É tarefa para aqueles que não temem se deparar com o infinito."
Autora:Simone Lelis
É fogo ardendo em chamas
É chama virando brasa
É brasa virando cinza
É cinza virando poeira
É poeira que o vento leva
Agora,
No chão não há brilho
No chão não há chama
No chão não há calor
Só restou a marca de um incêndio.
A marca de um incêndio
Que enquanto estava queimando
Também estava se apagando
Amor não é fogo
Amor não queima
Amor não apaga
Amor não vira cinzas
Amor aquece como o fogo
Amor brilha como a chama
Mas amor não é fogo
que se apaga e vira pó.
" Que os bons momentos sejam lembrados e os maus o vento leve como a poeira para onde não , possamos mais alcançar "
No deserto sou poeira
Tenho a chuva minha parceira
Eu sou o Vento
Estou em todo lugar
Balanço a flor
E no fogo sou fogueira
Brisa suave
Quando estou nesse lugar
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Eu sou o vento
Levo o pólen para vida
Eu sou as notas do cantor
No metal faço a soar
Eu fui a todos
E sou a todo momento
Carrego a vida
Quando movimento o ar
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Fui aos profetas e poetas
Do caminho
Levo o toque e as batidas
Do tambor para dançar
Sou o ciclone
Furacões, redemoinhos
Na tempestade
Faço violento o mar
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Ha muito tempo
Empurrei navegadores
A descobertas violentas
Desiguais
Sou o caminho
Para as aves serem livres
Sou melodias
Para os pássaros cantar
No deserto sou poeira
Tenho a chuva minha parceira
Eu sou o Vento
Estou em todo lugar
Balanço a flor
E no fogo sou fogueira
Brisa suave
Quando estou nesse lugar
não esqueças o navio carregado de lumes de desejos em poeira (...)
- os sessenta comprimidos letais ao pequeno-almoço
Imagem antiga do meu interior
Sossego!
Ruas de terra batida, cheiro da poeira fina, barulho de pés pisando o cascalho.
Sombra fresca do caramanchão.
Descanso da lida após almoço farto. Prosa boa ou cochilo. Tanto faz!
Na vendinha da esquina, fumo, cereais, pinga da boa, chapéus…e a caderneta do fiado.
Mães amorosas, pano branco na cabeça, levando os filhos para a escola.
Pracinha coroada pela pequena matriz de São Bernardo.
Janelas e portas sempre abertas, acolhedoras.
Na torre única, ninhos de andorinhas e o toque do sino que me toca.
Repica alegre anunciando uma boa nova?
Ou tange triste no adeus a alguém que sobe para morada final.
Que fica lá no limite da vista.
Entre a terra e o céu.
Como um aviso: É preciso apreciar, sem limites, o que o olho vê ou o coração sente.
A imagem antiga do meu interior, encanta o meu presente.
A vida pode até te dar um pontapé a ponto de você cair .
Levante-se e não deixe que a poeira suje suas certezas. A principal é aquela que você tem forças para ficar de pé ,continuar e VENCER!
Eternamente
Somos nesta terra
Como poeira de tempo passado
Trazida pelo vento do incerto
Para uma vida vindoura
Cubra esse momento de presente
Pois a vida se vai a um vapor
Momentos vividos
Contentes
Para um futuro transpor
Eternamente
Que pode para trás ter deixado?
Lembranças, legado
De outros a duras penas
Do solo fértil preparado
A semente
Quando o tempo de si passado
A semente abraçada com o solo vida
Nascerá o sucessor
Viver
Como se fosse único o instante
Encenando borboletas no jardim
Pois bem cedo é passado para além do bem cedo
E quando o tempo pela escuridão
Há de estar coberto
Seremos o principio, o meio, o fim.
Eternamente
Deus se lembra
Ele conhece o nosso quadro; Ele lembra que somos poeira. - Salmo 103: 14
Escritura de hoje : Salmo 103: 6-22
Jamais esquecerei a mensagem que o Pastor Joseph Bower trouxe à equipe dos Ministérios da RBC em uma sessão da capela há alguns anos. Ele usou três textos das Escrituras (2 Timóteo 2:19; Salmo 103: 14; 2 Pedro 2: 9) para apontar que Deus nos entende perfeitamente - nossas fraquezas, nossas limitações, nossa própria natureza.
O que mais me lembro do sermão do pastor Bower, porém, foi uma experiência pessoal que ele compartilhou que ilustrava o Salmo 103: 14. Homem de grande porte e força, ele foi ativo na construção de edifícios da igreja, além de pregar.
Um dia ele queria mover uma viga de aço pesando cerca de 300 libras, então pediu ao filho que agarrasse a outra extremidade e a colocasse no lugar. O jovem tentou levantar a enorme viga, mas não conseguiu. Na verdade, ele acabou no hospital. O pastor Bower estava com o coração partido. Por causa de sua própria força, ele havia ignorado a fraqueza relativa de seu filho. Ele continuou dizendo que nosso Pai celestial nunca esquecerá as fraquezas de Seus filhos, pois “Ele conhece nossa estrutura; Ele lembra que somos pó ”(Salmo 103: 14).
Se você está sob uma carga pesada hoje, reconheça que o Senhor nunca o sobrecarregará com mais do que você pode carregar.
Refletir e orar
Ele conhece nossos fardos e nossas cruzes,
aquelas coisas que machucam, nossas provações e perdas;
Ele cuida de toda alma que chora,
Deus enxuga as lágrimas dos olhos que choram. —Brandt
Deus, que conhece nosso limite de carga, limita graciosamente nossa carga. Richard DeHaan
“Alguns vidas habitam no deserto da sabedoria, vivenda na tempestade de agonias, comendo a poeira da aflição.”
Giovane Silva Santos
"O que você quer deixar aqui na Terra?
Uma poeira levada pelo vento, ou
Uma Rocha que resiste ao tempo?
O homem é eterno pela suas obras e suas atitudes".
Naquele tempo de poeira no vento
Eu queria apenas me sentir mais forte
Hoje eu tenho os meus
E eles sabem quem são
Então não me arrependo de ter escolhido ficar
Devagar que eu sou de barro,
Só o sopro da poeira,
da porção interesseira,
Como quiser me tenhas,
pelo bem ou mau que me queiras,
Sem oferta ou sacrifício,
sem ofensa e sem castigo,
nem promessa alvissareira.
(Edvan Souza)
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