Poeira
Não se assuste se um dia acordar e não sentir mais nd, não chore se um dia seu romance virar poeira, não se apegue a palavras, acredite apenas em atos, não ligue quando não ouvires o que queres te preocupe se o que ocorre não coecide com a realidade, não crie expectativas para não teres disilusões, não se entregue de bandeija a seu companheiro, faça suspense, conquiste, não use algemas use e ause da liberdade, aproveite cada segundo, viva o hoje e o amanhã? ainda não chegou... perdoe intensamente mais não seje boba, Aja não tenha tanto medo, perdemos muitas coisas por deveras vezes que nos amedrontamos, Viaje, Aproveite, saia do país ou até mesmo da cidade, dancee como se vc fosse o centro... ame vc poís não poderá se amar ao próximo sem antes possuir amor próprio!
Delírios de pesadelo
Calor e flor de madeira
Pedra, sonho e poeira
A sete palmos do chão
Sem pedras na mão
Em paz, sem canseira
A CADA DIA PRECISAMOS NOS REFAZER, SACUDIR A POEIRA E COMEÇAR DE NOVO,TALVEZ SEJE DIFERENTE DESSA VEZ.
Dust In The Wind/Poeira Ao Vento - Kansas
I close my eyes
Only for a moment and the moment’s gone
All my dreams
Pass before my eyes, a curiosity
Dust in the wind
All they are is dust in the wind
Same old song
Just a drop of water in an endless sea
All we do
Crumbles to the ground though we refuse to see
Dust in the wind
All we are is dust in the wind
Don’t hang on
Nothing lasts forever but the earth and sky
It slips away
And all your money won’t another minute buy
Dust in the wind
All we are is dust in the wind
(all we are is dust in the wind)
Dust in the wind
Everything is dust in the wind
(everything is dust in the wind)
Eu fecho meus olhos
Somente por um momento e o momento se vai
Todos os meus sonhos
Passam diante de meus olhos, curiosamente
Poeira ao vento
Todos (os sonhos) são poeira ao vento
A mesma velha canção
Apenas uma gota d'água num mar sem fim
Tudo o que fazemos
Desmorona no chão, embora nos recusemos a ver
Poeira ao vento
Tudo o que somos é poeira ao vento
Não fique esperando
Nada dura para sempre, exceto a terra e o céu
(tudo) desaparece (evanesce)
E todo o seu dinheiro não comprará um (outro) minuto
Poeira ao vento
Tudo que somos é poeira ao vento...
(tudo que somos é poeira ao vento)
Poeira ao vento
Tudo é poeira ao vento...
(tudo é poeira ao vento)
Esta música marcou minha infância e adolescência.
Considero-a uma das mais fantásticas letras de música/poesias já feitas. Simples e completa...
Sugiro que a ouçam na Internet.
Abraços!
Vida Alheia
Todo mundo tem sua vida
...Na poeira, na neblina
Sobre a mesa ou debaixo do tapete.
Abrimos as janelas;
Fechamos as cortinas...
destrinchamos nossas relíquias,
Nossas fraquesas.
Seu rumo... Minha tragetória...
Na sua, na dele, na minha.
Todo mundo tem sua vida.
Cultive seu jardim;
Cuida lá da sua vida...
Eu aqui cuido da minha!
Quando chove e a chuva transforma em lama a poeira das ruas, o cheiro da terra molhada me traz a impressão de que estou revisitando lugares onde já estive em outros tempos e em outras ocasiões. A chuva que borrifa o chão e que tem o poder de revelar as lembranças de ontem me provoca uma sensação real de que eu já vivi dias melhores.
E por assim amar tanto a chuva que, quando chega, chega como um presente, nestes dias de sequidão e fumaça me recinto do som da garoa batendo no telhado e embaçando a vidraça da janela por onde eu vejo e espero esse tempo seco passar. Quando chover de novo eu quero estar desvestido a caráter e me envolver neste espetáculo como um personagem atuante da cena e não como mero espectador.
É tempo de estiagem no cerrado. É tempo de fogo, frio e calor ao mesmo tempo no planalto central. É tempo de nariz sangrando, de ar rarefeito, de casa empoeirada, de tosse, pigarro e de garganta seca ao Deus dará. É tempo de fuligens de queimada flutuando na brisa fraca como se fossem bruxinhas negras a pousar quase que propositalmente nas poucas superfícies brancas que ainda temos para olhar.
Chove chuva! Chove sem parar. Chove e lava a minha alma repleta de tanta vontade de ver este céu desabando. Caia como gotas prata e faça brilhar a pouca folhagem que ainda vigora. Chove, porque de tanta secura o cerrado padece e por sua falta chora.
Sendo assim, só me resta esperar que em breve o céu se feche, escureça e a chuva se derrame em minhas mãos como uma bênção. Quero provar o sabor das nuvens novamente. Desde agora já estou pronto para ser engolido por qualquer temporal que venha sem aviso. Se a vida é como uma chuva que cai intensamente e logo passa, viver é quando a gente se lança no meio da tempestade e se deixa molhar sem medo.
Um dia chegarei ao fim da jornada. Terei os pés cobertos pela poeira da estrada, a pele queimada pelo sol do caminho. O corpo cansado repousará´`a sombra das velhas laranjeiras que meu avô plantou. O pé de camélias ressucitará florido, beberei água do poço e rezarei agradecida.
O relógio vira poeira e se despedaça no ar. Os instantes explodem e a presença do vazio foi. Agora resta a maneira singela de um abraço emudecendo na forma concreta de uma obra submetida ao anonimado da pintura.
Não adianta sacudir a terra dos pés e abrigar a poeira no coração, a má despedida pode viver sujando o que o perdão deixaria limpo.
Fiz uma faxina na minha mente, mas infelizmente deixei a poeira cair em meu coração!!! Não consegui limpar os cantos onde a paixão se instalou, onde ela se escondeu!
"Pela ciência somos todos feitos de poeira estelar aglomerada pela força da gravidade,em fim somos pedras.Literalmente.
Deus é a nossa referência para nos transformar em humanos"
Em vez de ficar reclamando
tive que aprender a levantar
minha cabeça, sacodir toda a
poeira e dar a volta por cima.
Só assim começou a mudança que
eu tanto queria em minha vida!
Caminhei com pernas firmes, chutei algumas pedras, corri e fiz poeira arrastando os pés meio cansados claro, mas não parei. Haviam buracos e muitos eu pulei, pulei até mais de um com um único pulo, em outros eu tropecei, ralei o joelho, feriu, mas sarou, não sem dor óbvio, parei em sombras grandes de árvores, mas chegava sempre o outono, as folhas caiam e já não havia sombra, então voltava a caminhar, e o inverno trazia o frio, as chuvas, os trovões, o medo, porém em meio aquelas nuvens negras sempre havia um sol a brilhar na manhã seguinte. Caminhei não sem medo, quando veio a primavera, as belas rosas, os perfumes mais balsâmicos, criei uma ilusão daquilo tudo, parecia não acabar, até chegar as abelhas em busca daquele néctar e então me fez correr, o ambiente ficara hostil, elas me atacavam, corri, corri incansavelmente em meio as rosas, o vento ao nariz já nem me permitia sentir aquele perfume, corri até chegar o verão, o sol nas costas, o calor na alma, uma angústia desgastada com passos já cansados e uma certeza em mim: Independente da estação em que nos encontramos na vida, sempre haverá um motivo que nos faça mudar a rotina, mudar as relações com o ambiente, essa é a forma mais certeira que a vida tem de alertar que nada é para sempre, tudo tem começo, meio e fim. As estações existem para lembrar-nos que devemos ser permissíveis as mudanças, sermos camaleão, modificarmos, adaptarmos nosso eu para uma melhor relação com o ambiente, as pessoas e os seres que nele existam. Por fim só não podemos parar com a caminhada, ela é longa, porém é prazerosa mesmo que as folhas sequem, que as abelhas piquem, que o sol queime, tudo deve ser experiência, deve ser vivido com prazer e sem arrependimento.
Acorda princesa... A vida continua... Levanta , enchuga essas légrimas , sacode a poeira , levanta a cabeça e tenta mais uma vez.
Querendo implodir, e desaparecer num buraco negro como uma supernova e que nem a poeira restante sirva para algo nunca e inexistir eternamente, na mente e no corpo estelar implodido pelo desejo de tornar-me nada para sempre.
O tempo passa como poeira que baila com o vento ficando as lembranças perdidas no meu espaço, cria-se um compasso entre a realidade de agora e o sonho de outrora. Meses e meses eu caminho só. No meu íntimo continuo a lembrar da nossa primeira vez. Fomos adolescentes, fomos crianças, loucos jovens maduros, fomos até inconsequentes, mas nada apaga um amor como esse que se foi e somente lembranças ficaram. Meus olhos continuam como rio que desce, continua como lâmina que fere. Na minha face meus olhos inflamados, no coração o aperto da perda brusca e na minha alma a memória conserva aquele amor interrompido e de um adeus contido ainda em lágrimas.
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