Poeira
Com todas as minhas virtudes, meus dilemas e sonhos, nada mais sou do que um fragmento de poeira em universo maior do que a minha compreensão, apenas um sopro insignificante face a um grandioso ciclone cósmico. Mas essa grandiosidade toda não me anula, nem tampouco me amedronta. Ela me enche de mistério e dá à minha mente a liberdade de procurar explicações que possam sanar minha sede por respostas face a esse universo esplendoroso.
seus segredos são apenas a poeira sobre teus olhos,
tantas certezas são apenas uma faixa de um disco,
olhe nas profundeza terá todas as faces da morte,
sentirá o desejos mais profanos.
E, apesar das rasteiras da vida, ela sempre se levanta, sacode a poeira, põe um sorriso no rosto e segue sua caminhada, porque ela acredita que no fim do caminho pode estar a sua felicidade.
´´ As estradas da vida nem sempre são planas e lisas tem subidas e decidas, retas e curvas, poeira e tempestade. Encare tudo com muita fé e lembre-se sempre o senhor Jesus esta ao seu lado``.
Ela foi embora deixando tudo cheio de poeira...
Deixando meu coração todo sujo, sem condições de amar novamente...
Mas como tudo que é tirado de nossos braços volta algo melhor...
Um novo amor apareceu, sem eu ter que procurar...
Esse amor não encontrei em nenhuma festa, em nenhuma balada...
Encontrei lá no fundo dos meus pensamentos...
Foi Deus que sentiu que meu coração estava apertado sem amor todo cheio de poeira...
SEM ILUSÕES
Sou uma miragem
Sou uma ilusão
Sou o pó da terra
Poeira desse chão
Sou um pobre verme
Que vive rastejando
Por dias melhores
Vivo clamando
Não produzo aquilo
Que é necessário
Vivo carregando a cruz
Do meu calvário
Sofro sozinho
Minhas desilusões
Mas tenho vivido
Muitas emoções
Da vida só se leva
O bem que se faz
O mal só faz mal
Só nos leva para trás
Não tenho vergonha
De confessar-me vagabundo
De passo em passo
Percorro o mundo
Mais experiente
Agora eu sou
Em busca da morte
Há muito estou
Não tenho ilusões
Quanto a felicidade
Pois na vida tudo passa
Ficando a saudade
Eu sei que não valho muito
Mas a vida vale ouro
Quando a morte me levar
Por favor nada de choro.
A poesia é o universo.
Já fui poeira, sou carbono e serei o verso.
Não sou criação, sou evolução.
Quem usa o cérebro move o coração
é racional, evolui, controla a emoção.
A vida foi complexa, hoje é lógica; cognição.
Quando deixa de ser lógica, vira religião; involução.
Acreditar no que não existe é imaginar, inanimar; abstração.
Use os sentidos, não em vão; tenha noção.
Nessa explosão sigo em dimensão;
me vejo no começo pelo telescópio que trás a imensidão.
Minha natureza observa como olho do furacão; visão.
Enxergando em 3D, a invenção óptica da ilusão.
Detritos mitológicos causam conflitos tipo meteoritos; vórtex.
Deixando cadente a estrela córtex; moral.
contra acidez desses planetas eu uso cal.
crença sem sal no meu marmitex.
Pré-sal minha natureza, t-rex meu códex.
Quem não preserva vive em pré.
Em preconceito unissex.
segregando, pregando na cruz; sem flex.
Predestinando a vida do mané; isso não me induz.
Premeditando atrás do livro; Julgam e deduz.
Repreendem em nome de Iavé e Maomé; guerra, pose, status.
Em baixo do braço a sagrada contradição migué;
buscam pretexto na (estória)de Adão, Eva e Noé;
querem comandar tribos, igual a Pajé;
forcas; templos são ocas para cabeças ôcas.
Estão em coma no setor gospel do sus,
adoram imagens e pintam cores em Jesus; não reluz.
Da doença mental teocrática eu sou o pus; ficam jururus.
Só porque acordei e na seca me conservei como a água nos mandacarus.
enquanto eles te sufocam, eu prolifero oxigênio, efeito algas azuis;
forte como mastruz, compus; faço jus.
Em formação tenho Anos-Luz, me formei estrela; tipo Vénus.
Giro junto com o planeta em transverso, radioativo vivendo no inverso.
Bactéria, hominídeo minha origem. Sou vestígio sem vertigem.
Das cavernas, primata, humano, chimpanzé; botânico, carvão, fuligem.
Trago pra natureza as sementes, orgânico igual café;
como fruta, tomo chá, cheiro rapé e fumo narguilé;
caminho, piso no solo, onde tá seco eu molho;
fazendo milagre; planto folha, verdura e como carne.
Sem a incoerência da crença na inexistência;
ser livre pra pensar, essa é a ciência.
Existir, sempre incomodou a fé;
na água não andei, flutuei;
pois usei a mente, não o pé.
Dedos de seta irão chamar de blasfêmia e outros de Tomé; bláblábá.
porém vivo a realidade junto a natureza fluindo no igarapé; chuáaa.
Não sabemos ao menos falar o "Português" nem "Inglês"; só (Oss) Japonês.
mas a língua dos anjos é a moda da vez; tipo (Yin-Yang) Chinês,
esqueceram de falar o tupi-guarani, vou relembrar;
que sou guerreiro indígena de sangue afro, axé ;
amanajé da Bahia; Pankararé, Kiriri, Kantaruré, Pataxó, kaimbé.
Não sou ateu nem fariseu, sou apenas eu,
te lembrando quem você é; mas esqueceu no museu.
Vivo a realidade por isso sinto, respiro, suspiro e transpiro.
Escrevendo; eu me inspiro desde a pedra, couro e o papiro.
-Diego Biggy Monthi
“É preciso acreditar mesmo quando o mundo parece desabar, reverta a situação, sacuda a poeira, saia dos destroços, reconstrua seus sonhos. Nunca é tarde para recomeçar, pior que errar ou fracassar é não reagir diante das tempestades. Se não deu certo, desta vez não adianta chorar, levante aproveite esta nova chance que a vida te proporciona, faça tudo diferente. Invista mais em você, deixe de lado os temores, expulse os fantasmas do passado. Construa uma nova história; sem medo do novo, abrace as oportunidades, desengavete as emoções, voe rumo as suas realizações, permita que a felicidade se instale, arrisque, há um futuro lindo a sua espera!"
Se for para segurar o rosto com as mãos, que seja para lavar a poeira e as lágrimas, e seguir em frente.
Mario Quintana, o vento é livre! Quando quer ser colorido o vento levanta poeira e balança qualquer paleta de cor. Pergunte ao mar e a Rita Apoena
Ela gosta de ver os raios de sol iluminando a poeira, o pássaro preto morto na rua.... Portas coloridas e janelas sem fim.... Gosta de sentir as cores, cheirar a música, gritar bem alto para chamar a lua........Ela gosta do toque nas estrelas e das criaturinhas voando em direção à luz.... As idéias invadem sua mente como um furacão sem começo nem fim, misturando, distorcendo e despedaçando cada pensamento
Hoje acordei tirando as teias que estavam me encavernando.
Senti vontade de sacudir a poeira e tirar os sonhos do papel.
Desejei ouvir Sandra de Sááá, e dançar, dançar...
Perturbação mental: Fica a solidão, o vazio, a nostalgia e a obsessão. Marcas de poeira sobre a escrivaninha e sobre a máquina de escrever velha, que agora só me trás palavras vazias. Ficamos eu e você, aqui e aí. Uma pensando na outra, perdendo a vontade de dormir e pensando nos doces momentos que poderíamos ter passado juntas. Um vazio momentâneo, uma saudade permanente, uma dor que fica comigo e volta para ti em uma fração de segundos assustadora. Uma doença invade meu corpo, alternada com paixão e obcecada pela psicose, que nós duas sentimos. Ao redor vejo as pessoas comentando e rindo. Mas o que eu sinto por ela é como uma doença é como um transtorno, ela causa em mim uma perturbação mental.
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