Peso
Na ameaça da perda,
o peso da contrariedade
torna-se uma pena que a
brisa de amor sopra; nada é
mais vital a amante do que o amor.
Não se cobre tanto, não coloque um peso extra nas suas costas que você não precisa, faça o que der e quando der, não lute contra o tempo é pedir para perder de si mesmo
A solidão é um peso, que solitude pode ser estado de espirito.
A multidão não faz a diferença,
é preciso se encontrar.
E admitir que é necessario ajuda.
É aonde esta diferença.
O cansaço é quem fica
O cansaço pode vir e nos fazer sentir o peso da vida
Temos com isso a imensidão do mármore da tristeza
Ou a infinita beleza de uma nova felicidade
Continuamos, tentamos ou pensamos em desistir
Mas o que importa é quem fica aqui
Ao nosso lado
Rafael de Almeida
29/09/2020
Confessionário da Mente
Terminado seu livro
Terminado um peso
O poeta decide descansar e sonhar
Mas a turbulência de seus pensamentos
Não o deixam fazê-lo
E então começa a pensar
Pensar em como tudo poderia ser melhor
Pensar em como o dia poderia ser melhor
E visualiza mais seus erros do que acertos
E decide cuspir para fora seus anseios e o que tem de pior
E decide levantar
E ele pega seu caderno azul
Junto de sua caneta azul
E vai á outro cômodo da casa
Escrever o que pensa
E ligando a luz da cozinha
Se encontra na cegueira da claridade
Então senta e solta a criatividade
Queria não ter me atrasado
Queria ter me esforçado
Queria não ter desperdiçado
Tempo & Dinheiro
Quão arruaceiro
Que desgraçado
Queria aprender mais
Queria procrastinar menos
Queria não ter
Meus meios tomados
Meio quebrados
Fazer o quê
Queria ser alguém útil
Queria ensinar
Queria não falar
O fútil, asneiras
Que besteiras
Queria amar & ser amado
Queria não ser chato
Queria não ser tão exagerado
Tão louco, estranho
Queria ter rimado
Queria tanta coisa na vida e no dia
Que nem sei se vale a pena
Ser normal e viver pra mim
Ou maluco beleza para o que faço
E talvez ser notado
Por ser diferente
Diferente de gente
Diferente de muito mais gente
Me sinto só
Me sinto um
E esqueço que vim do pó
Das estrelas além do meu mundo
Que dó
Esqueço que não sou o único
Esqueço que eu deveria agir
Ao invés de lamentar, e ajudar
Me dominar
E talvez eu tenha agido
Por desabafar, poetizar
Se é que sou profeta
Poesia é arte, não diário para desabafar
Mas uma dúvida ainda tenho
Impregnada na mente
Será esse poema arte
Ou baboseira adolescente?
Despir não é só tirar a roupa, despir é se livrar do peso do julgamento e dos olhares de quem mesmo te admirando te julga. LIBERTE-SE
Todos os dias tenho esse peso em mim... Essa vontade constante aonde meu corpo exprime a dor profunda de minha alma por meio das lágrimas que percorrem os caminhos do meu rosto...
Pra começar agora aceite a sua imperfeição e tire o peso dos seus erros. Se você gostaria de ser melhor - mas ainda não é - saiba que talvez você nem tenha estrutura pra isso agora. Acabaria fazendo merda. Então se aceite, aceite seu tempo, e compreenda também o tempo que cada um leva pra evoluir.
Se fortaleça nessa direção ✨
Eu ti daria o direito de me julgar se você se vestisse das minhas dores e com o peso delas chegar onde eu cheguei.
A noite ser
As flores do meu corpo não dormem
Entre o peso do orvalho e as lágrimas dos anjos nasce uma
chama para esfriar-me o rosto
Haverá como alçar voo desse jardim de ossos?
Desse sol sem urgência que ao caminhar destrói o meu
punhado de assombros?
Tenho todo tempo do mundo para olhar o tempo perdido;
a vida que não tenho.
A que flecha pertence o arco que atinge as minhas consciências?
No fundo de mim o que há de mim?
De que âncora nasce-me a vida?
De que plenitude me vejo externa ao meu corpo?
Alago-me nos livros que se compõem na minha incompletude
de páginas – betumes e luzes que gotejam em fragas
de espuma e espera.
Quando a gente escreve, é como se tirasse um peso da alma, o que nasce na mente precisa ser evacuado, para dar espaço a outros pensamentos, e seguir o ciclo.
O Peso das Coisas que Escrevo -
É sempre um alívio concluir
alguma coisa:
um pensamento, uma canção,
um poema.
Ainda que o processo de fazê-los,
algumas vezes,
seja torturante, carregado,
penoso.
Mas vê-los alí, prontos,
de certa forma
alivia-me.
Mas concluí-los não é encerrá-los,
e eu preciso conviver com o peso
das coisas que penso, que faço,
que escrevo:
As canções e seus motivos; os poemas
e seus motivos; os motivos
e o pensamento.
Quando escrevo, escrevo por
alguma necessidade urgente:
às vezes algo;
às vezes alguma coisa;
às vezes alguém.
Mas as coisas e causas mudam,
passam.
As coisas e pessoas mudam,
rapidamente mudam,
se vão.
Mas os poemas e pensamentos não.
Eu os fiz nascer e preciso dar conta
deles agora, não posso
abandoná-los.
Eu senti as canções chegando, nascendo,
ganhando forma, alma, intimidade.
É preciso, vez ou outra, cantá-las.
Sim, cantá-las ainda que sangrando;
Cantá-las ainda que sussurrando;
Cantá-las ainda que emudecendo...
em silêncio.
Aquilo que escrevo tem o peso
daquilo que sou.
E ninguém, ninguém mais, além de mim mesmo,
precisa carregar isso.
Sábia arara-azul
Senti o peso no ombro, quando ela pousou e falou baixinho no meu ouvido:
_Coragem! A extinção nos cerca, mas seguimos resistindo!
Há um ponto em 7.000 RPM onde tudo desaparece. A máquina fica sem peso. Simplesmente desaparece. E tudo o que resta é um corpo se movendo no espaço e no tempo. 7.000 RPM. É aí que você o encontra. Você sente que está chegando. Ele se aproxima de você, fecha em seu ouvido. Faz uma pergunta a você. A única pergunta que importa. Quem é você?
Ilha de pedra
Desesperou-se em fuga e remou forte, com muito peso de bagagem em tempestade naufragou
Flutuava sobre as águas inconstantes, adormeceu, o que sonhava em paz por instantes acordou
Não sabia onde estava, era frio incessante, doía nos ossos, sua alma amedrontou
O nascer do sol levava calor, sede, fome e esperança a quem se perguntava “quem sou?”
Não cessou seu inferno solitário, era muito quente, sua intensidade rugia e se desfazia
Não se pode ficar tanto tempo exposto ao sol, garganta seca, pouco gritava, pouco dizia
Neste mar de pedra não há abrigo que resfria, que agonia
Ali adiante haviam as águas e um vasto precipício de onde saltar
O medo das pedras afiadas exaltavam o grande risco de se detonar, machucar
O quão profundo e seguro seriam aquelas águas pra se mergulhar?
Quanto tempo sobreviveria ao sol a desidratar e queimar?
O impiedoso tempo indagava e obrigava uma escolha sábia tomar
Não se sabe como partiu
No fim desta história sabe-se apenas que foi o sol ou mar
Tanta coisa pra te dizer, mas quero dizer sem o peso da culpa. Pq tudo isso pulsa minhas veias, dilata meus poros , salta pelos meus olhos, pressiona minha lingua e eu preciso dizer que amo, eu amo você