Pés

Cerca de 4798 frases e pensamentos: Pés

Observante

Espio pela janela,
Coberta pela cortina telada
E vejo ao longe, pés enormes de figo.
Por entre eles desce uma
Pequena estrada em forma de meia lua.
À direita segue uma tira de mato
Como um satélite que se alonga.
Ah, antes que eu esqueça.
Acima. Muito acima.
Está o céu, parcialmente nublado.

Inserida por Moapoesias

Ela não quer me quer , ela me quer aos pés dela.

Inserida por MaizaArcano

“O Senhor te abençoe. Ele encha teus pés com dança e teus braços com poder; teus olhos com sorrisos, teus ouvidos com música e tuas narinas com aromas. Ele encha tua boca com júbilo e teu coração com alegria. Ele te dê forças para serdes um reflexo da esperança”.

Inserida por DomingosMassa

"Talvez minha alma já cansada ,hoje do meu corpo queira se apartar
Talvez meus pés já cansados hoje pra casa não vai mais voltar''

Inserida por filomenray

Nasci com a cabeça confiando em tudo...cresci com os dois pés, desconfiando de todos...

Inserida por MCBETH

O minuto

Que meu cérebro caminhe
Meus pés se liberte
Minha alma belisque
Se doer é a vida.

Inserida por GisleneMattos

Quanto mais te jogam lama, mais teus pés se fortalecem. Sacode, levanta da poça e corre pelo mundo.
(http://www.boscodonordeste.recantodasletras.com.br)

Inserida por boscodonordeste

Quanto as armadilhas da vida...
Que seu coração se perca de amor, mantendo
os pés no chão e a mente no rumo certo!!!

Inserida por SolCintilanteabruxa

Para o mar quando eu observar os passaros vão cantar ao meu coração como farei meus pés me conduzirem a vitória eminente e procedente com a cabeça conciente eu irei sempre seguir em frente...

Inserida por DanielWillms123

Só não gosta daqui, quem ainda não esbarrou vistas nos pés rochosos das montanhas, que no encontro com as águas lembram crianças chapinhando numa poça! Só não gosta daqui, quem ainda não se atreveu desenrolar os olhos por sobre as guardiães vestidas de verde, fazendo baia em Paranapuã! Não deve gostar daqui, quem nunca percebeu o halo de paz por sobre as preces de quem nas areias louva a Rainha do Mar...

Inserida por odairflores

Já tive o mundo aos meus pés!!! Já me senti a mulher mais especial do mundo ... E isso tudo já caiu por água abaixo em fração de segundos ... Nada é definitivo, e minhas certezas de hoje podem daqui a pouco serem meras idiotices de alguém que acreditou que sentimentos eram pra sempre ... nada é pra sempre!!! Triste talvez, realista talvez, decepcionante talvez ... enfim, a vida muda de uma hora pra outra .... cuide de você, sempre, pois você é tudo o que vai sobrar se algo der errado e a vida te surpreender com o que você não queria ter que viver ...

Inserida por damieth

Firmai os dois pés; evitarás a rasteira!!!

Inserida por JRomario

Teimosia x Obediência

Autor: Elias Torres

Como é difícil ter de conviver e trabalhar com pessoas teimosas! Elas não aceitam sugestões, nem mesmo quando toda a equipe não concorda com elas. Esta atitude é uma forma de egoísmo e orgulho que pode atrapalhar o bom andamento do trabalho, acabar com amizades e projetos.

Quem é tão inflexível não demonstra humildade e não é bem-visto pelos outros, já que ignora o significado de união, perdão, bem comum. A teimosia tem cheiro de insensatez e de rebeldia, enquanto a obediência lembra prudência, luta, trabalho, dedicação e vitória.

Quantos são teimosos, sofrendo e fazendo com que os outros sofram, tornando-se pessoas arrogantes, chatas, indesejáveis – e sozinhas. Deviam ouvir mais e obedecer! Há também aqueles que são teimosos em relação a Deus. Conhecem sua palavra e sabem o que seria correto, mas preferem fazer as coisas do seu jeito.

Agem como aqueles que constrói sua casa na areia, como diz o texto de hoje – e como será grande a sua queda! O homem só será sábio se temer a Deus e for obediente à sua palavra. Assim, agirá como aquele quem constrói sua casa sobre a rocha e não precisa se preocupar com a força do vento e as tempestades, pois ela não cairá. Quem age assim reconhece sua dependência de Deus e assume seus erros perante o próximo, sem teimar.

Não devemos ser teimosos, seja em nosso relacionamento com as pessoas, seja em nossa vida espiritual. Deus espera que sejamos obedientes a ele, não obstinados. Enquanto insistimos em nosso caminho, estaremos longe do Senhor e de tudo o que uma vida de obediência e amor pode nos dar – no final, a vida eterna.

Se você tem agido com teimosia, mude de atitude! Se tem de conviver com pessoas teimosas, ore por elas, para que compreendam que o melhor caminho a seguir é o de Deus!

Desobedecer a Deus faz mal; desobedecer com teimosia arruína a vida.

Leia o Evangelho de São Lucas capitulo 6. 46-49.

Por que vocês me chamam “Senhor, Senhor” e não fazem o que eu digo? Lucas 6.46.

Texto extraído do livro Presente Diário 14

Inserida por EliasTorres

Pedir perdão não é só corrigir um erro com alguém, mas também ficar em paz consigo mesmo e sem o peso extra no coração

Inserida por Jaderamadi

Se não te faz feliz ajoelharem-se a teus pés enaltecendo-te a importância de que dispõe teu cargo, e em seguida danificarem tuas coisas e privarem de teus filhos o amor, o conhecimento e o respeito; Muda-te então, tua forma de louvar a Deus.

Inserida por JulioRamos

algumas pessoas tens os pés na terra e a cabeça em outra dimensão.

Inserida por EmanuelCQ

Eu beijo os seus pés, os mesmo pés que você pisa ao chão.

Inserida por RobertaThornton

Nunca te esqueças quem tu es, se te sentes vivo... Aguenta com os teus pes, mantenha-te activo... Nao ignore de onde vens.

Inserida por SilvinoSendela

A música não pode ser prioridade,a luta deve existir com os pés no chão,quando seu som,não estiver nas paradas de sucesso...Não envergonhae-se,tenha um emprego e estude,pois se a música não der certo,você estarás garantido,o som vai ser um lazer e quando menos esperar ,tudo pode acontecer...

Inserida por MCBETH

A Previdência e as viúvas

DEBORA DINIZ
Antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.
Artigo publicado em 6/1/2015 no jornal

Cara presidente Dilma Rousseff, estou indignada: nós, mulheres, não somos as responsáveis pelo “rombo das contas públicas”. O ano suspirava seu final quando o então ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou medidas provisórias que alteraram as formas de proteção às famílias trabalhadoras. Tempo de conjugalidade, período de contribuição, idade dos beneficiários foram modificados e sem regras de transição. Trabalhadores jovens e velhos serão igualmente afetados por medidas econômicas que ignoram características fundamentais não só do mercado de trabalho, mas do modo como as famílias se reproduzem no Brasil. Tenho vontade de gritar minha surpresa — o tema não foi discutido, sequer anunciado durante a campanha presidencial —, mas guardarei minha indignação para os fatos. Entre as medidas de contenção, está o corte de 50% da aposentadoria para o cônjuge do trabalhador falecido. As medidas provisórias se protegem nesse falso universal neutro da língua portuguesa, pois o correto seria dizer “haverá corte de 50% na aposentadoria das viúvas idosas”.

Sou de uma geração em que as mulheres trabalham na casa e na rua — cuidam dos filhos e recebem salários. Muitas enfrentaram a difícil decisão sobre como cuidar dos filhos e se ordenar no mercado do trabalho, esse ambiente que ignora que as crianças vão à escola, adoecem, reclamam cuidados. Conheço mulheres mais jovens do que eu — e uma multidão de velhas — que optaram por cuidar dos filhos, pois consideraram que o salário de seus companheiros seria uma garantia de aposentadoria integral a ser compartilhada. Algumas delas escolheram empregos com menor remuneração, como forma de ajustes domésticos para os deveres de cuidado.

Uma divisão do trabalho doméstico e da rua foi acordada no passado com projeção para o futuro: cuidariam dos filhos — ela na casa e ele na rua —, mas casa e rua teriam a mesma proteção na velhice. Fizeram escolhas de longa data, pois acreditaram na estabilidade democrática. As medidas provisórias ignoram como as famílias se organizam no Brasil, mas principalmente ignoram a vida das mulheres que nos antecederam. Pergunto-me se essas mulheres não seriam também mães dos senhores que anunciaram as medidas provisórias — talvez uma amnésia os tenha feito esquecer quem os amamentou, limpou suas fraldas ou revisou seu dever de casa de matemática.

Em nome de uma economia que se anuncia como de bilhões, as medidas provisórias dizem a cada uma das senhoras idosas perto da viuvez que, além do luto, experimentarão empobrecimento. O Estado brasileiro passou a entender que o direito à aposentadoria é como patrimônio — a esposa teria direito a 50% dos bens. Por que falo em mulheres velhas? Porque é para elas que as medidas provisórias de “reforma da previdência” apontam o dedo como as responsáveis pelo rombo: elas seriam como sanguessugas do dinheiro público, mulheres que não trabalharam na rua, mas herdaram o direito conquistado pelo suor de seus companheiros. Há muito erro e injustiça nessa análise rasa das formas de conjugalidade e reprodução social. A aposentadoria não é apenas um direito do trabalhador, mas uma forma de proteção às famílias.

Na velhice, senhora presidente, a família se reduz à viúva. As mulheres morrem mais tardiamente do que os homens. Há explicações epidemiológicas e demográficas para a longevidade das mulheres que alcançam a velhice: cuidam melhor da saúde, e são mais jovens que seus velhos maridos. Nem perco tempo com a nova fantasia da previdência social sobre as mulheres — homens velhos que se casam com meninas jovens, eles oferecem segurança, e elas, juventude. Até mesmo para esse roteiro amoroso, as medidas provisórias lançaram a rede: o direito à aposentadoria não é mais vitalício para mulheres com menos de 44 anos e é preciso, ao menos, dois anos de conjugalidade para o direito. Sim, o alvo são as mulheres.

Se minha indignação por cada mulher idosa não for suficiente para fazer este governo envergonhar-se das medidas provisórias, apelo à estabilidade democrática. Essa é uma matéria da mais absoluta centralidade para o justo: não pode ser decidida por medidas provisórias e em período de recesso da atenção pública. Por isso, repito, não estamos falando de reformas, senhora presidente, mas da seguridade social, de desrespeito à boa democracia e, mais ainda, de fragilização da velhice.

Inserida por ADELMANFILHO