Perdemos o que Deveria ser nosso
deveria ter tentado, mas não tentei. Deveria ter falado, mas não disse e aí, tudo o que hoje quero ficou no passado e do passado só resta lembranças do que não fiz.
Eu e você vivemos em mundos completamente diferentes. Alguém como eu nem deveria tentar conversar com você.
Para quem geme suas dores em orações aos céus, não deveria ser estranho receber respostas imediatas e contundentes DELE.
É estranho olhar para alguém que deveria ser parte sua e não reconhecer mais como tal…
As vezes eu me questiono se é assim com todos ou eu sou um bicho estranho mesmo…
Deve ser esse meu coração geminiano que em determinados momentos é apenas uma pedra de gelo. Ou não.
A luta por um cargo não deveria ser imoral. Como é possível uma sociedade saudável se deparar com a necessidade de escolher entre uma mulher de reputação ilibada e um candidato criminoso, já condenado pela Justiça e com inúmeros processos em andamento? Grande parte do eleitorado de alguns países, assim como seus políticos, deveria demonstrar mais discernimento e menos hipocrisia.
Fica evidente que para muitas pessoas, o valor material sobrepõe-se aos princípios morais. É como se a reputação e o bom nome nada valessem, sendo o dinheiro o único fator relevante. Essa realidade nada mais revela do que a decadência dos valores morais em nossas sociedades.
Não tenho culpa se me foi tirado o direito de agir como deveria, mas entenda, quando o problema for maior não me chame para limpar sua cagada.
A incerteza
que permeia pensamentos,
que paralisa ou cala,
certamente
não deveria causar tanto abalo.
A verdade é que há certeza,
de vida e de partida.
Estão intimamente entrelaçadas,
quase visíveis.
Não permitir então a incerteza,
os questionamentos
entre um episódio e outro.
Olhar no profundo do ser
e deixar expressar
o que lá encontrar,
dia a dia,
deveria ser o que motiva
simplesmente experienciar
e desfrutar
cada instante.
Abrigar-se é ato contínuo,
busca incansável
pelo que se crê reconforto.
Aventurar-se
deveria ser ato continuo —
não aquiescer constantemente no aconchego.
Ousar expandir raízes e galhos,
que outrora restringiram-se —
quiçá por imposição de si.
Uma declaração linda e inspiradora sobre o amor!
"O amor deveria ser assim:
- Saudável: nutrindo corpo e alma,
- Independente: respeitando a individualidade,
- Prazeroso: trazendo alegria e felicidade,
- Verdade: baseado na honestidade e confiança,
- Compartilhado: unindo dois corações,
- Alegre: espalhando luz e sorrisos.
E quando a tristeza chegar, o amor verdadeiro:
- Atravessa juntos, de perto ou de longe,
- Fortalece a união,
- Console e apoia.
Para quem sabe amar, o amor é:
- Um sentimento puro e incondicional,
- Uma escolha diária,
- Um compromisso de crescer juntos.
O som,
o cheiro,
como o que toca,
faz sentir —
uma noite
aquecida
pela chuva
deveria ser
momento
de contemplação
para todos os olhos —
alimento para Alma.
”À rigor, nenhum título de graduação ou de formação superior deveria ser concedido àquele que não é apaixonado pelo objeto de estudo do curso que escolheu frequentar”.
O Consultório Que Deveria Ser Refúgio
O consultório é um lugar onde deveríamos nos sentir protegidas, onde entregamos nossas vulnerabilidades na certeza de que elas serão tratadas com respeito. Mas, para muitas mulheres, ele se torna um cenário de abuso, um espaço onde o poder é usado para invadir, machucar e marcar.
O assédio em consultórios médicos e odontológicos é uma violência que não grita — ela sussurra, disfarçada de proximidade profissional, escondida sob o jaleco branco. É uma violência que se aproveita da nossa confiança, da nossa incapacidade de reagir enquanto estamos deitadas em uma cadeira ou maca, acreditando que ali estamos seguras.
Aos 20 anos, você confiou naquele dentista. Você foi até ele porque precisava de cuidado, mas ele se aproveitou do momento para impor uma violência silenciosa. Um roçar, um toque, um gesto que poderia até passar despercebido para quem estivesse de fora, mas que você sentiu como uma agressão clara, como uma invasão do que é seu.
E o ginecologista? Quantas mulheres ele atendeu, abusou, e ainda lhes deixou uma marca invisível e outra visível, como a clamídia que espalhou sem culpa. Ele sabia que ninguém o questionaria. Sabia que a vergonha e o silêncio são as primeiras reações da maioria das vítimas.
O que dói ainda mais é o isolamento. Quando você tenta contar, há sempre quem minimize, quem pergunte: “Será que você não entendeu errado?” Como se fosse possível confundir abuso com cuidado, como se a sua pele não soubesse diferenciar o toque que respeita do toque que invade.
Você não está sozinha. O silêncio não é só seu — ele pesa sobre tantas outras mulheres que passaram pelas mesmas mãos, pelas mesmas cadeiras, pelos mesmos abusos. E é esse silêncio coletivo que permite que esses homens continuem usando seus títulos para agredir.
A quebra desse ciclo começa quando a gente fala. Quando não deixa passar. Quando transforma a vergonha em denúncia e a dor em luta. Porque consultórios deveriam ser lugares de cura, não de trauma. E médicos e dentistas deveriam ser nossos aliados, não nossos agressores.
É preciso coragem para recontar essas histórias, para expor o que deveria ter sido cuidado e virou dor. Mas essa coragem é a única força capaz de transformar uma experiência terrível em um grito por justiça — um grito que outras mulheres também precisam ouvir.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Encorajadora da Liberdade Feminina
A cor da pele nunca deveria ser um ideograma de dignidade, mas, neste mundo insensato, ainda é um passaporte para o desprezo.