Pensamentos de Mario Sergio Cortella
Assumir a postura de liderança é, antes de mais nada, uma escolha. Mas ela exige uma estupenda capacidade: a de se ter humildade.
A vida quer da gente é coragem. Coragem para quê? Coragem pra ir buscar, coragem pra não desistir, mas, especialmente, coragem pra não ser medíocre.
O sentido da vida é uma construção histórica, social e cultural. O sentido da vida não é o mesmo para todos, não é o mesmo o tempo todo, nem em todos os lugares, nem do mesmo modo. O que eu não quero (...) é morrer à toa. Mas, para não morrer à toa, é preciso não viver à toa.
Não é só a educação dos filhos que é necessária, mas a dos pais também.
Aceito o fato de que sou uma subjetividade enclausurada dentro de mim, mas, como isso é absolutamente abstrato, só sei o que sou quando me vejo fora de mim. E eu me vejo fora quando tenho minha obra feita. Então, me realizo.
Uma pessoa só aceita a mudança, de fato, quando percebe que será beneficiada no processo.
Mudar é complicado, sem dúvida, mas acomodar é perecer.
O bom navegador não espera o vento oportuno, ele vai atrás.
Essencial é tudo aquilo que você não pode deixar de ter; felicidade, amorosidade, lealdade, amizade, sexualidade, religiosidade. Fundamental é tudo aquilo que o ajuda a chegar ao essencial.
Nenhum ou nenhuma de nós é líder em todas as situações, nenhum ou nenhuma de nós consegue liderar qualquer coisa, ou todas as coisas e situações. Por outro lado, qualquer um ou qualquer uma de nós é capaz de liderar alguns processos, algumas pessoas, algumas situações.
Você não nasce líder, você se torna líder no processo de vida com os outros.
O crescimento na história da humanidade se dá quando a gente tem dúvida. Quando a gente só tem certezas, o máximo que faz é ficar o tempo todo dentro do mesmo.
Num mundo que muda com velocidade, se eu não olhar o outro como fonte de conhecimento para mim, independentemente de onde ele veio, de como ele faz, do modo como ele atua, eu perco uma grande chance de renovação.
Nossa percepção de tempo de vida nem sempre é marcada por aquilo que nos resta, mas por aquilo que a gente deseja. Isto é, aquilo que se imagina que garanta para nós um tempo que não tem término.
A amizade recusa o abandono, o isolamento; é uma forma de se distanciar da sensação de estar sozinho.
A amizade cria um vínculo que não está ligado à temporalidade da medição do tempo.
Amizades que se supõem que existiam e, por conta da polarização, foram rompidas não eram amizade.
Uma das coisas boas da amizade é que ela é marcada por certa irracionalidade, as pessoas são nossas amigas e pensamos “como suporto essa pessoa na minha vida?”, uma pessoa que dá trabalho e tá sempre encrencando, mas você não larga.
Amizade dá trabalho, não dá para ter uma amizade que seja uma carga leve.