Pegar
As lembranças são engraçadas. Você tem que pegar elas de surpresa, senão, elas somem.
Nunca deixe uma oportunidade escapar, pois talvez nunca ela aparecera novamente e você ficara se julgando por não ter pegado ela.
Tem que se amar o suficiente pra não ter que ficar pedindo atenção, pra não ter que ficar pegando migalha de amor.
Descubra do que realmente tem medo. Algo de que não possa fugir correndo, saltando nem escalando, por mais que tente. Quando descobrir isso, olhe diretamente para o medo e caminhe em sua direção. Porque, se correr, ele vai te pegar.
Não devemos ter sonhos. E, se pegarmos o que não nos pertence, nossos sonhos viram pesadelos.
Amar é querer para si sem querer possuir; é querer participar sem tirar uma parte; é pegar um e devolver dois; é confundir nada com tudo e o fim com o começo. E ser amado é ser sortudo e não guardar segredo.
Depois do Carnaval é que o bicho vai pegar.
O povo brasileiro, estão alegres e sorridentes,
porque a pandemia passou e um novo ano estar por vir.
Os governantes: Estão pulando de alegria, porque esse ano o carnaval vai acontecer,
nem que depois dá festa, muitos tenham que morrer.
Muitos planos estão sendo feitos, para os turistas chegar, com tudo que tragam dinheiro, para poderem gastar.
Escolas de samba, já estão autorizadas,
podem vender fantasias, para toda mulherada.
Podem comprar mortalhas, e também abadá, depois do Carnaval, é que o bicho vai pegar.
Mesmo exausta eu não conseguia pegar no sono
Eu não consegui dormir revivendo o que eu disse e não deveria ter dito, a situação pouco agradável, eu tinha sofrido emoções fortes demais nas últimas duas semanas, tinha me apaixonado perdidamente por um cliente, tinha terminado um relacionamento de cinco meses, tinha um orgulho cravado no peito, tinha uma religião arraigada desde criança, tudo parecia tão desigual, tão diferente.
Eu estava me sentindo bonita, mas não confiante, eu estava na verdade seguindo um rastro na rotina, os meus olhos arregalaram-se diante dos meus conflitos internos e a minha cabeça não parava de funcionar enquanto ela deveria estar descansando.
Cheia de ideias até o pescoço, nenhuma prova concreta que eu conseguiria dormir pelos próximos dias, eu tinha o desejo de contar a minha paixão a primeira vista, sim eu desistira de alguém para amar outro alguém, apesar de cinco meses juntos tivemos a intensidade de poucos relacionamentos e éramos considerados modelo de casal para todos, apesar dele ser retraído e quieto demais para o meu gosto.
Boa oportunidade para unir o útil ao agradável, não queria demorar em relações que me geravam dúvidas, ri muitas vezes dessa minha pressa em dar certo, provoquei o destino que sempre foi danado comigo, fiquei curiosa em saber o que eu tinha visto nele e ele em mim já que minha autoestima não era grandes coisas.
Voltei cheia de ideia mirabolantes, estava ficando a cada dia mais apaixonada e pensando em união, coisa que nunca pensei de fato direitinho, essas coisas não passavam tanto pela minha cabeça, talvez a sabedoria, talvez a força de um divórcio, talvez o colo amigo que nunca veio quando me senti só, traída e sem expectativa.
Meu coração não tinha necessidade de um amor tão rápido, meu corpo queria apenas dormir, eu estava arrependida por algo que não voltaria atrás, você realmente diz algo que não queria e se arrepende na mesma hora, mas e o enquanto será que acabou por causa disso.
Não sei em que acreditar e em que duvidar, aprendi que não dá para se envolver e ficar aglutinando pensamentos por várias madrugadas, sei que isso não é bom, tinha que ter um meio termo, a minha teoria e prática em dormir, dormir muito, minha cabeça não poderia se transformar numa máquina registradora.
Esse relacionamento todo arrumadinho não me convence, não é que eu curta uma briga, não é que eu desafie teorias, não é que eu me sinta perdida, é que relações sem divergências é escravidão para um dos lados.
Nem sempre conseguimos o objetivo, às vezes sinto vergonha de ter sido trocada pelo marido, outras, fico a contragosto de ser flagranteada trocando de namorado, mas ele é tudo que eu queria para mim.
Nem sempre a nossa cabeça trabalha em vão, eu era do tipo de pessoa que desistia por muito menos, francamente eu ainda não recuperei a autoconfiança, não é que me sinta incompetente, nem tenho provado o gosto amargo de tomar foras ou me achar desinteressante, não é que eu esteja agindo ou reagindo de forma exagerada, ou que estivesse deprimida ou infeliz, eu estava apenas agitada demais, em duzentos e vinte volts como dizem.
Eu faço parte de um núcleo que sente e vive o amor sem julgamentos, eu descubro a cada dia que tudo vale a pena, eu não finjo ser o que não sou, não perco o controle psicológico da relação, eu não sou muita coisa, mas não me acuso de coitadinha.
Coloquei meus questionamentos contra a parede, fui digna em assumir o que me tirava o sono, contei os dias para me restabelecer e descansar a mente como me convém, dei sumiço aos problemas, desapareci de mim mesma, evitei pensar... Busquei alegria e a serenidade em entender que nada volta atrás, nenhuma palavra dita ou maldita, nenhuma atitude construída ou impulsionada, nenhum contato íntimo ou superficial. Adivinhem, após entender esse universo de tempo, espaço, pensamento e atitudes a única alternativa era apagar a luz e relaxar.
Quero te pegar, te beijar, te morder. Quem sabe um dia você me nota e a gente faz essa história acontecer.
Preciso hoje, no amanhã e também no depois. Não vulgarizo o meu espirito livre, com relações imprecisas e cativas de momento.
eu pego uma caneta
o tom azul nela
olhei teus olhos
não quis falar
penso em você todas as manhãs
escuto músicas
olho filmes
viajo na dimensão dos planetas
só não encontro a estrela que eu dei o seu nome
anoto no caderno
um traço pequeno
tento esconder meus sentimentos
estão vindo mais rápido, do que eu pensei
sinto sua falta