Pedacinho
For you... forever
Ilha - pedacinho de terra entre o céu e o mar
fiz dela meu barquinho (única dobradura que sei fazer)
e me pus a navegar... aqui..ali.. um pouco mais acolá...
Como é lindo este lugar!
O sol, o sal, o mar
o trapiche, um barco a atracar
espumas, maresias...
Como é lindo este lugar!...
A gente... mais gente,
tanta gente
tão gentilmente
se ofereceu pra me acompanhar.
Como é lindo este lugar!
Igual a este você nunca vai encontrar..
Florianópolis...Ilha - pedacinho de terra entre o céu e o mar
fiz dela meu barquinho (única dobradura que sei fazer)
e me pus a navegar...
aqui..ali.. um pouco mais acolá...
Como é lindo este lugar!
O sol, o sal, o mar
o trapiche, um barco a atracar
espumas, maresias...
Como é lindo este lugar!
A gente... mais gente
tanta gente
tão gentilmente
se ofereceu pra me acompanhar.
Como é lindo este lugar!
Há um pedacinho bem pequeno da minha bondade espalhado por dentro da minha mente. Não em meu corpo, não em meu coração. Em meu corpo há culpa, mágoa e rancor. Submissão à tristeza. Enjaulada em meu próprio corpo, não consigo explodir, não consigo farfalhar como as folhas de uma árvore, não consigo fazer o vento ventilar as dores do meu coração, não consigo fazer borboletas formigarem meu estômago. Emoções que fluíam antigamente dentro de mim, hoje se perderam por aí. Borboletas tentando serem resgatadas, pois estão presas com pedras de culpa por cima delas. Existe uma grade de ferro que me prende dentro de mim mesma, não permite ampliar-me da vida. Olho pra dentro da minha alma e enxergo o escuro do mais profundo mar, pequenas faíscas pisca-pisca que esperam um sentimento bom como o amor.
O inferno está na minha mente. Não no mais profundo da terra, onde nele é habitado pelo seu pior pesadelo: lúcifer. Eu habito o inferno com minha própria consciência, caminho por lá todos os dias e encontro lá protótipos de pessoas. Más? Não. Algumas são más, sim. Não é exatamente chamado de inferno e sim uma dimensão inferior. Existe a dimensão superior onde lá habitam seres bem de vida, nada ambiciosos, generosos, praticamente perfeitos. E na dimensão inferior existe pessoas rancorosas, guardam ódio, sofrem infinitamente, guardam mágoas, são tristes. São como eu: presos na culpa que lota minha mente, o que me impossibilita de ter a felicidade que tão almejada é.
No fim, a dimensão inferior é habitada por seres que sentem culpa mesmo que o orgulho a impeçam de admitir. E de onde vem a culpa? Da mente, da pressão, da sobrepressão, da opressão, da omissão. Outra vez digo: sou enjaulada por minha própria consciência. Corro todos os dias procurando uma saída, procuro as portas do meu coração e todas estão trancadas com um cadeado.
Deitada no vazio do escuro da dimensão inferior, vejo a sua forma de distorção: Deus. Enxergo a luz branca que penetra em minha íris, minhas pálpebras de leve se fecham e se abrem.
Novamente o escuro do inferno. A imensidão do paraíso que um dia habitou minha alma. A felicidade já adentrou meu coração. As borboletas um dia já saltitaram de dentro de mim. Já fui liberta do meu próprio cérebro. Mas não adianta, hoje em dia não consigo mais flutuar nas asas das borboletas mais saltitantes que antigamente me faziam felizes.
Julho se foi, e levou com ele um pedacinho da nuvem de algodão que eu costuma repousar minha cabeça. Sem piscar os olhos, a vi diminuindo no horizonte a medida em que se distanciava. Não tive tempo de me despedir. Em uma caixinha decorada, em retalhos de cetim, guardei o abraço mais apertado, o olhar mais expressivo e o sorriso de felicidade. Guardei também a prosa, a poesia e a música cantada a capela. Quem sabe na próxima estação ela encontre o caminho de volta, e desagua mais uma vez em meu jardim, regando minhas flores preferidas, enquanto eu solto o laço bem trabalhado que usei para selar a caixinha. Mas, ainda é agosto. Acho que devo me agasalhar agora.
REMENDANDO
De pedacinho em pedacinho
Vou cuidando com jeitinho
O que o outro quebrou.
Vou colando com carinho
O coração que se despedaçou.
E se ela outra vez partir
Devo desistir?
Será que consigo tudo costurar?
Não sei, é preciso de novo tentar!
Coso aqui
Colo acolá
Ziguezagueando tudo passo a remendar.
Ainda bem que o coração é um tecido muscular
Por que se fosse de vidro
Que pena, seria tão difícil tudo juntar!
O melhor de uma cronica, é que de alguma forma participamos de pequenos pedacinho da vida quase-privada do objeto da nossa atenção.Viva ao livre arbítrio, mas nos tempos atuais sem nenhuma privacidade.
Dueto
Sempre serei sua eterna amiga.
Eu não quero um pedacinho do chão.
No meu coração eu vou sempre te guardar.
Apenas me ame, amiga..
Onde chegaremos com essa discussão?
Quero chegar ao seu coração, pois meu destino é te amar.
Eu também te amo, amigo.
Mas eu quero o amor dos amantes, cheio de desejos.
O amor que desejas não posso te dar!
Viver sem teu amor não consigo.
Sinto te decepcionar, fique com os anjos.
Ah! Meu coração chora.
Amo caa pedacinho seu...
amo seu jeito todo complicado
amo teu sorrizo travesso
amo teu olhar que brilha guando me ver
amo teu beijo doce
amo teu jeito sencivel
em fim te amo por complete, amo sem limites e sem altitudes'
Dia após dia, era como se alguém houvesse desmontado a minha vida inteira e polido cada pedacinho com muito cuidado antes de juntar tudo de novo.
Eu te amo com cada pedacinho do meu ser, com toda a força de cada raio de Sol, com tudo o brilho das estrelas, a com toda a felicidade dos nossos momentos juntos, com toda a eternidade do amanhã.
Pois é, dona intuição. Eu sempre concordei contigo! Você sabe disso. Mas tinha um outro pedacinho de mim que ainda ardia em esperança. Que sonhava alto, sabe? Naquele estilo Cinderela colocando o sapatinho de cristal e sendo levada para o castelo, deixando pra trás todos os dias infernais que ela tinha passado.
O Que Eu Quero?
Não quero muito,
Apenas um pedacinho
De papel
Com uma frase construtiva
Que eu possa ler
Quando quiser.
Só quero um pedacinho de terra roxa pra plantar,
plantas verdinhas pra regar.
a brisa do mar azulado pro corpo refrescar,
nuvens branquinhas pra desenhar,
o sol amarelo pra mente clarear,
rosas vermelhas pra amar
a noite escura pra tudo apagar...
e o dia seguinte... clarinho... pra continuar.
É só o que eu quero....
uma vida colorida...
Entre sem bater e vá conquistando cada pedacinho deste momento que pertence apenas a você, já separei a loucura, a música MPB, o vinho e o poema que te darei. Vamos deixar fluir e acontecer, com toques mudos, sensação de arrepios dançaremos a coreografia do doce pecado.