Paz e Tranquilidade
Ser feliz e mais nada
A tranquilidade é a tua praia
O amor, o teu banho diário
A esperança, o teu sol
E o resto é passageiro
“Bonito é amar de levinho, na serenidade, na leveza, na tranquilidade. Sem forçar a barra. Bonito é quando parece que aconteceu por acaso, quando na verdade já estava tudo planejado pelo destino, escrito nas estrelas, trilhado os caminhos. Bonito não é exibir o relacionamento de uma semana em redes sociais, idolatrar o outro, forçar felicidade só para tentar mostrar “olhem aqui, eu também tenho alguém.” Porque se for assim, nem vale a pena ter. Bonito é planejar o primeiro encontro, sem ao menos imaginar quais as intenções, mas ir além por interesse, porque ficou encantado pela doçura do outro, e depois, ficar curioso para saber qual o próximo passo. Como imaginar o próximo beijo, o próximo carinho, as próximas palavras. Bonito é deixar que tudo venha quando tem de vir, e não almejar o amor como se fosse vazio dele, faminto por carinho, com fome de atenção. Bonito é deixar acontecer naturalmente, ter personalidade própria, os seus gostos e as suas idéias, e nunca mudar de banda preferida porque ele curte The Smiths e você é obcecada por Roxette. Não se completa um quebra cabeças com peças iguais, afinal, qual a graça de fazer coleção de apenas um disco tema da história de vocês? Seria monótono demais. Bonito é ser transparente, isso é que quero dizer, pois é assim que se constrói um amor, amizade, qualquer laço que seja com verdade, para não enganar o outro, para que se apaixone pelo que se vê, pelo que se sente. A primeira impressão é a que fica. Mas bonito mesmo, que fascina e que encanta, é amar por instinto e não por obrigação. É estar ao lado de alguém por satisfação e nunca por necessidade. Álias, não há nada mais bonito que amar a si mesmo. De mostrar ao outro que é apaixonado por si próprio. Esse amor é que contagia e assim é que se constrói histórias verdadeiras, relacionamentos duradouros. Digo, só assim se é visto como um possível companheiro para a vida toda.”
Todos somos candidatos à tranquilidade imperturbável, mas, para tanto, temos de lutar e vencer a mais dura das batalhas, na guerra com nós mesmos, que carece de vigilância permanente para eliminar os inimigos que muito conhecemos: o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia, a maledicência, a vingança, o orgulho, o egoísmo... São frentes de lutas que devemos travar para vencer a nós mesmos e conhecer o terreno sagrado do nosso coração.
Num estado de tranquilidade mental não há qualquer espaço para o exercício da esperança.
Uns lutam para sobreviver. Outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade.
(Você é Insubstituível)
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
Nota: Trecho da versão adaptada da crônica "Só os idiotas são felizes" de Ailin Aleixo (erradamente atribuída a Arnaldo Jabor).
...MaisQuero que todos sejam felizes e me deixem em paz.
Primeiro passo para a paz: reconciliar-se consigo próprio. É o que a gente pode fazer de mais concreto, por mais abstrato que pareça.
Feliz por nada...
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
(...) Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto? A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa. Ser feliz por nada talvez seja isso.
Nunca disse: "Eu quero ficar sozinha." Eu apenas disse: "Eu quero ser deixada em paz." Existe toda uma diferença.
Se as pessoas convivessem umas com as outras em paz sem conflitos o mundo não estaria tão perdido e se desenvolveria.