Pau
A mentira tem cara de pau e lavada. Ouvidos moucos e nariz de pinóquio. Estória de pescador.
Perna curta e cabeça oca. Coração de gelo e miopia intelectual. Estômago de avestruz. É iludida se ilude.
Mas, é criativa e tem boa memória: uma puxa outra maior ainda.
Chutar o pau da barraca é coisa para os fracos. O negócio agora é meter o pé na coluna central do edifício. Quem derrubar primeiro ganha. E, quem vencer, terá que sobreviver quebrado.
Chutar o pau da barraca coisa é para os fracos do passado, da época dos acampamentos. Hoje, a maior demonstração de virilidade é chutar a coluna do edifício e correr para não morrer soterrado. Detalhe: com o pé quebrado, se conseguir ou não fazer desmoronar a estrutura.
Chutar o pau da barra é coisa para os fracos da minha geração de acampamento. Hoje, para dialogar com a geração Z, com etaristas, mercantilistas, e geração nem-nem; às vezes, é preciso chutar a coluna do prédio. O problema é quebrar o pé e ter que correr para não morrer soterrado.
Agora não preciso mais mostrar o pau e matar a cobra.
Eu só levanto o nível da vara, quando me sinto ameaçado. É um risco iminente de derrota, mas a diversão da competição estará garantida. E, competir é o que importa para a diversão. Ou, não?
Eu fico pasma com a cara de pau e a falta de autoconhecimento físico e íntimo de certos homens. Dão em cima de mulher bonita pela rede social cada cara feiooooo, ferrado, mas se acham o cara. Não tem beleza facial, física, emocional e muito menos dinheiro pra compensar tamanho desastre. Cegos de tudo. Porém com baita autoestima. Se acham!
A minha Bandeira Nacional
leva o teu nome
meu magnífico Pau-Brasil,
As tuas sementes de amor enfeitam,
tingem com beijos
e os corações sempre inundam
de amor, paixão e contentamento.
Almas, corações,
mentes e emoções
dançando ao redor
do Pau-de-Fitas
pelo destino coloridas,
Você não imagina
que te quero comigo,
e muito além da poesia.
O Trenzinho vai cruzando
a serra até chegar no mar,
Foi na dança do Pau de Fitas
que a gente começou a namorar.
Na roda do Maneiro-Pau
entoando a canção,
girando entusiasmados,
Não há quem não perceba
que já somos namorados,
Você na minha direção,
eu na sua sua direção,
Cada um alternando
com o par ao lado,
Daqui a pouco comigo
você estará casado.
No ritmo do Mineiro Pau
nós vamos levantando
toda a nossa cidade,
As mulheres atravessando
o cortejo dos brincantes
e os bichos seguindo adiante,
e no final você virá charmoso,
derramado, carinhoso e radiante.
Há quem não acredite
que Curupira vive,
O cabelo tem cor
de semente de Pau Brasil,
Os pés são virados
para trás e o andar
é ágil como você nunca viu
Curupira só vem para
quem o chama para
ser libertado do perigo,
Ele também costuma
pregar peças quando
cruza no caminho
com quem não presta.
O mal que a pessoa faz
as florestas, aos bichos
e aos povos originários
na hora recebe resposta
mesmo que não perceba
aconteça o quê aconteça.
Quando a resposta
não chega na hora,
Cedo ou na tarde,
um dia resposta chega,
mesmo que você não
perceba ela está ali
debaixo do seu nariz
Saiba que a ira de Curupira
arde, sempre irá atrás
e nunca deixará que
fez mal sem resposta,
mesmo que ninguém creia,
pode ter toda a certeza!
(Da ira de Curupira não existe
quem tenha conseguido
escapar nesta e na outra vida).
Os poemas de amor
estão guardados
dentro de uma
caixa rústica feita
de Pau-de-Gaiola
e envolvidos
num pedaço
de renda de bilro
feitos por uma
senhora de Laguna,
Espero na próxima
Lua notícias suas.
A ventania desprendeu
até as sâmaras do Pau Sangue,
E por um poético instante
escrevi um verso para colar
o seu peito amoroso no meu
para você nunca mais desgarrar.
Há um Pau D'alho no caminho,
um poema na ponta da caneta,
a minha presença mora
no seu coração e na sua cabeça
- existência total no desidério -
como a dama atlântica
que tem o signo deste Hemisfério.
Sobre rir de tudo,
sorrir para a vida,
Apreciar o quanto
a gente combina
e o verdor do Pau-Marfim
inspirando poesia.
O Pau-viola está
carregadinho
de sementes,
As minhas mãos
estão guardando
os seus carinhos,
Tu é s o mais lindo
poema de amor
para ser lido
com olhar festivo.
Escutei um barulhinho
é o Pica-pau-branco
fazendo o seu ninho,
É um recado da Natureza que
em breve você estará vindo.