Pau
Um terreno vazio que era de barro e não tinha vizinho. Foi habitado com um barraquinho feito de pau- a- pique e muito frio. Nele tinha um menininho sujo e maltrapilho, passava o dia inteiro brincando com terra sem saber a hora de encher o buchinho. Não durou muito e já tinha amiguinhos e a garrafa pet era o brinquedo favorito, passavam o dia chutando pra quem sabe virar jogador famoso e ter um dinheirinho.
Logo eles cresceram e escolheram seus destinos, alguns ficaram velhinhos outros com suas escolhas foram sumindo.
"Hoje é um dia a ser comemorado: o dia da injustiça, 23 de Agosto. Este é um dos temas mais pautados no Brasil ultimamente. A dor da injustiça, a revolta, é a plena consciência do que é certo ou errado. Dentre divergentes questões, há uma razão. A justiça seria traçar a racionalidade dos fatos e atos, que quando não se cumprem, causa sentimentos que elevam o sistema nervoso a um alto grau de estresse. É interromper a razão, fraqueza da certeza do que se é correto. Ao contrário do justo, o injusto peca. Transforma a moral, contraria caracteres. Não ser justo pode pesar na consciência, pois algo ou alguém pode estar sendo prejudicado. Hoje é o dia do direito, da advocacia, pois ela se traduz em justiça; hoje é um dia memorável para um país, ou melhor, um governo, que não está sendo justo com seu povo e princípios."
Por que eu tirei o azulzinho do Whatsapp?
Pra não esperar nenhuma resposta de "pau duro".
Cansei de “ficar na mão”.
FULGOR DA VIDA
Na madrugada escura,
de uma rua estreita...
Explode um pau-de-fogo
... E um grito, projeta-se, sobre...
O beco macabro, de um momento fúnebre,
marcando o ultimo tíc, tác de um peito
dilacerado.
Uma bala e duas lagrimas rolam...
E sobre o leito de uma dor finda,
o arrependimento tomba apagando
o ultimo fulgor, de uma triste vida.
Nesse ínterim...
Como se fosse lençol de uma branca
mortalha... Brada o silencio sufocado
sob, o ultimo sopro da estupidez...
E os olhos, se enchem de nevoa branca,
impregnado de frio e de tremor, de uma
alma, que nunca foi aquecida,
pelo fulgor da doce vida.
Antonio Montes
Existem os "cara de ferro" e os "cara de pau". Os de ferro não se curvam e enferrujam; os de pau envergam e apodrecem. O que eles tem em comum? Ambos precisam ser "tratados".
Eu fico pasma com a cara de pau e a falta de autoconhecimento físico e íntimo de certos homens. Dão em cima de mulher bonita pela rede social cada cara feiooooo, ferrado, mas se acham o cara. Não tem beleza facial, física, emocional e muito menos dinheiro pra compensar tamanho desastre. Cegos de tudo. Porém com baita autoestima. Se acham!
O cara de pau
Eu sou um cara de pau
Se falam em trabalho
Eu passo mal
Se me pedem um favor
Por amor de Deus
Eu digo não.
Falta-me disposição
Pra chutar a bola pro gol
Pra cobrar um escanteio
Nem o cabelo eu penteio
Nesta vida, o que anseio
É não ter obrigação
Nem defesa nem ataque
Nem barbeiro nem peão
Falta-me disposição
Para afiar a navalha
Pra mover com uma palha
Para amassar o pão..
Eu sou um cara de pau
Se falam em trabalho
Eu passo mal.
Se me pedem um favor
Por amor de Deus
Eu digo não.
Falta-me disposição
qualquer coisa apareça
Eu disfarço e digo não
A mentira tem cara de pau e lavada. Ouvidos moucos e nariz de pinóquio. Estória de pescador.
Perna curta e cabeça oca. Coração de gelo e miopia intelectual. Estômago de avestruz. É iludida se ilude.
Mas, é criativa e tem boa memória: uma puxa outra maior ainda.
Chutar o pau da barraca é coisa para os fracos. O negócio agora é meter o pé na coluna central do edifício. Quem derrubar primeiro ganha. E, quem vencer, terá que sobreviver quebrado.
Chutar o pau da barraca coisa é para os fracos do passado, da época dos acampamentos. Hoje, a maior demonstração de virilidade é chutar a coluna do edifício e correr para não morrer soterrado. Detalhe: com o pé quebrado, se conseguir ou não fazer desmoronar a estrutura.
Chutar o pau da barra é coisa para os fracos da minha geração de acampamento. Hoje, para dialogar com a geração Z, com etaristas, mercantilistas, e geração nem-nem; às vezes, é preciso chutar a coluna do prédio. O problema é quebrar o pé e ter que correr para não morrer soterrado.
Agora não preciso mais mostrar o pau e matar a cobra.
Eu só levanto o nível da vara, quando me sinto ameaçado. É um risco iminente de derrota, mas a diversão da competição estará garantida. E, competir é o que importa para a diversão. Ou, não?
Aquele que julga, na maioria das vezes, se ergue sobre as pernas de pau do preconceito, não tendo a estatura nem a dignidade daquele ao qual condena.
Estou pensando nos políticos !
Estou pensando nos políticos,
tremenda cara de pau.
Desce bielas e sobem sarjetas,
apertam as nossas mãos,
dão beijos e abraços.
Depois de eleitos, nos pirraçam,
com tantos impostos para pagar
agora me digam: Quem vai nos ajudar ?
A panelinha já está fervendo,
fazem promessas que nunca irão cumprir.
Depois de eleitos seus assessores nunca irão
deixar, na porta do gabinete você se aproximar,
alegando que o seu candidato não estar.
Nos pleitos vejo muito beijos e abraços,
andam com o povão, bebem água em suas canecas, tomam cafézinho e aceitam até tira-gosto, depois o que eles fazem ?
Lavam bem às mãos e esfregam bem o rosto.