Passividade
Não quero ter as certezas das ilusões como a passividade da solidão
Eu desejo fazer sentido as verdades inventadas nas quais, vive o meu coração;
Os jogos ajudam definir nossas características como pessoa como agressividade,passividade,impulsante,estratégico e etc.
Pedras perpetuam-se
e, em sua passividade, rolam,
transformam-se,
mudam de história,
mas nunca perdem sua essência...
Bebê - passividade
Criança - proatividade
Adolescente - pre-atividade
Adulto - atividade
Idoso - pos-atividade
A reatividade é uma escolha!
Humildade não é sinônimo de passividade, humildade é andar conforme as verdades dos fatos sem perder a prudência e astúcia.
"A aceitação não vem de uma postura de passividade perante algo, e sim da sabedoria adquirida através da percepção e compreensão real do quadro completo e não somente das partes de forma isolada.
É ela que nos conduz à entrega, em confiança absoluta nas forças superiores."
- Flávia Filgueiras
Passividade
Interessante notar que a maioria dos pregadores, enfatiza as atitudes dos libertos e não a do libertador.
Nos milagres do evangelho, cita-se muito mais as atitudes das pessoas que obtiveram os milagres; toque como a mulher do fluxo de sangue, faça como cego bartimeu, veja a gratidão do leproso , olha a atitude de Jairo, veja o esforço que zaqueu fez, escolha a boa parte como Maria e não faça como Marta, etc etc....
Perceba que quase sempre, analisamos mais os comportamentos dos que receberam, e não do protagonista. estamos sempre à espera do milagre, quando na verdade, Jesus falou para fazermos os milagres(quem crer em mim fará as obras que faço e fará maiores ainda)
Foi ele mesmo quem disse que nós seríamos a luz do mundo, como ele.
Temos mais Pregações inspiradas na vida falha de humanos como: atitudes de Esther, vida de Elias, história de Gedeão, de Davi, Josué, Rute ou Abraão, que de Jesus.
Quando queremos imitar alguém, sermos parecido com essa pessoa, precisamos observar seu modo de agir, seu comportamento e atitudes.
Qual a chance de ter bons resultados querendo imitar o Silvio Santos, estudar a história do chacrinha? Nenhuma.
Nossa missão é, tornamos iguais a Cristo, cristão significa pequeno Cristo.
Agir como ele agia, fazer o que ele fazia, inclusive os milagres.
Ser um com ele, assim como ele é um com o pai, então fazer as mesmas obras.
Em vez de expectador, ser protagonista.
Precisamos romper com essa falta de método, em que uma parte de um texto bíblico é verdade, e outra não é bem assim.
Cerra o punho ou improvisa, agir com passividade, perante os obstáculos da vida é caraterístico de um derrotado...
25-03-2021
"Adão e Jesus Cristo tiveram uma missão dada por Deus; o primeiro
deixou que sua passividade falasse por si mesmo, mas o Segundo deixou
que seu sangue falasse por toda a humanidade."
A vida te leva para vários caminhos, mas dois deles são os mais importantes: a passividade de se sujeitar a qualquer coisa chega até você. Ou, ariscar alto e trabalhando incansavelmente até obter o que tanto almeja.
A passividade das "pessoas de bem" as vezes me assusta! Cruzar os braços e dizer que "Deus cuidará de tudo", muitas das vezes é negligenciar uma atitude que um cidadão de bem deveria tomar perante injustiças cometidas!
O que mais me irrita é a passividade e a preguiça que vejo em alguns, a aceitação silenciosa das coisas como são impostas, sem questionamento ou esforço para mudar.
Sua passividade é gritante: Tem FOME, e não procura buscar o alimento, espera SER SERVIDO do que servir. Prefere SER ENCONTRADO, INERTE, ACOMODADO no quarto escuro, do que SAIR INTRÉPIDO para a claridade do horizonte ao abrir a porta de casa; indo CORRENDO em busca do ENCONTRO almejado mesmo que a pessoa esteja distante!
Ainda que fôssemos surdos e mudos como uma pedra, a nossa própria passividade seria uma forma de ação, vendo as pedras que sonham sozinhas no mesmo lugar, é muito fácil ser pedra, o difícil é ser vidraça.
A passividade é vista, por muitos, como fraqueza — uma árvore que se curva ao vento, sem resistência, sem carácter. Dizem que quem tolera é porque teme, que quem se cala tem medo do confronto, que quem se afasta é um submisso, um "banana". Mas o silêncio não é fraqueza, nem a calma é covardia. Há uma força que se revela na quietude, uma sabedoria que prefere a distância, uma paz que não se oferece à tempestade.
Mas aqueles que julgam com olhos curtos não sabem que, por trás de cada gesto contido, há um limite invisível, um ponto de ruptura que não se anuncia, que ninguém vê até que se quebre o silêncio. Eles pedem para que mostremos as garras, para que nos revelemos como lutadores. E quando, por fim, o tom de voz se altera, o rosto se endurece e o coração se solta, os mesmos que pediam a batalha recuam, como quem teme o fogo depois de o ter provocado. Querem a calma, mas não entendem a violência do espelho que, por fim, reflete a sua própria face.
E eu? Eu sou passivo, mas não estúpido. Calmo, mas não resignado. Aceito o fardo da paciência, porque sei que não sou um boneco de marionete. E quando me chatear, quando o peso se tornar insuportável, os que me pediram para mostrar os dentes não gostarão do que verão. A passividade tem o seu valor — e eu sei, melhor do que qualquer um, até onde posso ir sem perder o que sou.
A passividade, muitas vezes confundida com fraqueza, carrega em si uma outra forma de força, que escapa aos críticos. Aqueles que a julgam, acreditando que se trata de medo ou covardia, não percebem o poder de quem escolhe o silêncio. Quem exige que se mostre as garras, que se revele a fúria, não entende a quietude de quem não sente necessidade de expor as suas intenções. O que parece fragilidade pode, na verdade, ser uma forma de resistência que não se traduz em palavras ou gestos, mas numa serenidade que recusa o confronto sem razão.
E, contudo, existe sempre um ponto onde a quietude deixa de ser sustentável. Quem escolhe o silêncio sabe que, eventualmente, o tom mudará. E quando a paciência chega ao seu limite, quem tanto desejava a luta, ao tocá-la, recua, desconfortável com aquilo que antes queria ver. A passividade não é uma fraqueza, mas uma maneira de não se submeter ao ruído do mundo, de não se deixar arrastar pelas expectativas dos outros.
Sou passivo, mas não sem entendimento. Calmo, mas não submisso. Respeito o meu próprio ritmo, porque sei que a verdadeira força está em saber não ceder às pressões alheias, em manter a calma mesmo quando tudo à volta pede uma reação. Quem me conhece entende que o silêncio não é vazio, mas uma forma de escolher o momento certo para se mostrar.
Há algo que me irrita profundamente: a passividade, a preguiça e a aceitação passiva das coisas como são impostas a você.