Passeio

Cerca de 390 frases e pensamentos: Passeio

Nossos mares

Não vai ser preciso mais ventos, atados nós
Os mares que dantes navegamos
são mares que se derramaram
O passeio agora é no continente, dentro de nós.

Inserida por CleberMaximiniano

​Sei que o nosso abraço
Foi um abraço tímido,
Mas foi o abraço
Que me aqueceu o coração

Sei que o nosso passeio
Foi um passeio tímido
Mas foi o passeio
Que mais me alegrou

Sei que a nossa despedida
Foi uma despedida tímida
Mas foi a despedida
Que mais me custou.

Inserida por TGPSI

Sou mochileiro com orgulho e levo como recompensa a beleza no olhar de quem já viu muito é a vibração de cada chão em que meus pés já pisaram.

Inserida por 422robson

Chama

Chama viva de um amor maior.
Mulher paixão que ao meu eu
domina.
Vives rondando o meu coração,
fazendo um passeio
que é rotina.
Mal sabes como o meu querer
te busca.
Mal sabes o amor que em mim habita.
Se soubesses terias para mim
toda atenção,ou então,
se tudo fosse mentira, partirias
e deixarias de iludir um coração.


Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A L B
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

⁠Á noite,
...sob ecos que figuram encobrimentos e desembaraços,há rostos em descoloridas telas,que delineam, meu oculto ,EU...!

Inserida por santidarkoalex

⁠Rua do Outono

É lindo como o tempo
Se revela pela natureza
Ao agitarem-se ao vento
As folhas coloridas dos pinheiros
Verdes, laranjas e amarelas
Caem pontuais na estação certa.
Relógio divino do contar dos anos
Tempo que passa sem nos avisar
Nisso vestem-se as canaletas
Povoadas de pessoas felizes
Que se fotografam na alegria plena
De assim comemorar o renascer
De mais uma vez o despontar
Um novo outubro da vida se viver.

Jorge Jacinto da Silva Junior.

Inserida por JorgeJacinto

Não sei dizer
qual é a parte
do meu corpo
que dói mais
acho que são
todas aquelas
em que a sua boca
passeou
por último.

Gabriela Freitas
Tudo que meu coração grita desde o dia em que você (o) partiu. Belo Horizonte: Crivo Editorial, 2020.
...Mais
Inserida por pensador

⁠Ir para Pedra Azul e não amar é como ir para a praia e não se banhar.

Inserida por RafaelMiguelDelfino

⁠Eu sinto um congelamento
Peço tratamento
Dessa vez não aceito reclamar.
Não me reconheço em desalento,
hoje não vou ficar.
Coloco meu sapato
e pra rua eu parto
em movimento me coloco
e deixo o ar entrar
Esse ar
Respiro
Presente
Percebo
Onde estou
Daqui agradeço de onde eu vim
(Pausa para mensagens afetuosas)
Reflito quem sou
Observo rapidamente o passado
(Superado)
E a lágrima que molha meu rosto me traz um abraço gostoso
Agora eu me vejo
Tão diferente
Tão outra
Ao lado de tantas outras
Meninas, garotas, mulheres
Dentro de mim
E fora,
Preencho o checkin,
Pago boletos,
Verifico o email.
Agendo um passeio,
Sento,
Sinto
(a correria externa não acelera o meu coração)
Mas quando te vejo, ah...
Há borboletas dançando compassadas, e compassivas, o ritmo da vida, que pode ser leve e tranquila.
Eu me solto em seus braços, onde posso ser quem verdadeiramente sou.
Eu soul.

Inserida por priaugustta

a Casa...

Minh'alma saiu de Casa...
Foi namorar as pedras do caminho !

-- josé cerejeira fontes

Inserida por JoseCerejeira

⁠ Bruma

Passeando com meus olhos dentro de seus olhos, pude ver o brilho de mil sóis!!!

Respirei fundo e me preparei para esta imensidão castanha.

Olho, e por vezes o vejo sorrindo, sublime, lépido e fagueiro.

Como condão transformando tudo,
Trazendo o frescor

Olhos eloquente, mas ao mesmo tempo calado, deixando que sua beleza seja exaltada!

Quisera eu, Deus, estar ao seu lado vendo suas mãos formando ela, sim, obra sublime, majestosa, e muitos mistérios dentro deste olhar.

De certo sei que: flor alguma tem esta beleza!

O que são as estrelas diante do brilho que emana de seus olhos?

Ah Deus, se pensou em toda a perfeição numa obra, certamente é ela.

O que são as miríades de anjos, sendo ela tão angelical?

Tão infinita quanto o infinito, olhar insondável.

Inserida por thiago_biscarde_nunes

⁠Quem não sonha não viaja. As melhores viagens são as interiores.

Inserida por EdielRibeiro

⁠Um sábado de sol.
Trajeto na parte da manhã:
-Passar da casa do Dr, Cleon engraxar os sapatos dele. e saborear um doce de banana feito pela esposa dele. Sempre tinha.
-Grande Hotel. O professor Antônio deixava os sapatos do lado de fora para ser engraxados. Sempre pagava no próximo sábado.
-Vez ou outras engraxava as botas o seo Otávio, no açougue do seo Júlio.
-Um giro pela rodoviária olhando os ônibus imaginado um dia viajar num daqueles.
´-Uma passagem na farmácia do ikeda para me pesar e medir a altura.
-Uma olhada na camioneta que vendia mexerica ponkan, sempre sobrava alguma doação.
-Uma entrada sorrateira na sorveteria, na esquina, e esperar que o dono desse uma "colherada" tipo, assim: vaza.
-Ficar ouvindo musicas na sapataria Paraiso,
-Ver os painéis de filme do cine Rios.
-Chegar no ponto e esperar os "clientes" com suas botinas incrustada de barro.
-Na hora do almoço, esconder a caixa e a cadeira na prefeitura e descer para casa,
Na parte da tarde ia direto até as 18 h. Haja botinas e botas.
-Acho que eu era feliz assim. Gostava daquela felicidade, não conhecia outra

Inserida por IvoMattos

⁠A natureza é um quadro
pintado pelo Criador
que sabe mesclar nuances
de uma beleza infinda,
vejo-as enquanto a mente vagueia
e na poesia simples
minh'alma livre passeia...

Inserida por neusamarilda

Ler é como pensar, como orar, como falar com um amigo, como expressar suas ideias, como ouvir as ideias de outras pessoas, como ouvir música, como olhar a paisagem, como dar um passeio na praia.

Inserida por pensador

Temporada

Todos nós estamos nesse mundo por temporada. Às vezes muito curta outras longa, então devemos aproveitar como se fosse umas férias.
Quando nos programamos pra entrar de férias, combinamos local de viajem, diversões e lugares a serem visitados, tudo fica registramos em fotos e memórias. Depois que acaba voltamos a rotina, muitas vezes tediosa, com isso esquecemos que o tempo é precioso e a vida passa tão rápido quanto as férias e quando nos damos conta já passou.
Vamos aproveitar mais nossos dias, fazendo valer cada segundo com as pessoas do trabalho, dividindo o conhecimento e crescendo sem querer derrubar o outro porque isso só traz tensão e desgosto pra vida, lembre-se que todo mundo tem seu talento.
Procure ficar muito mais tempo com sua família e amigos, isso com certeza é sua maior riqueza de vida, e nunca deixe de lado o espírito, independente da sua religião alimente sua fé, ela que te mantém disposto pra desbravar cada segundo de vida nessa deliciosa temporada aqui nesse mundão de Deus!

Viva La Vida
Carpe Dien

Inserida por abgail_mendes

A ESTRADA

Passo a passo
Seguindo o compasso
Pé com pé
Mantendo a fé

Um sentimento culto e bonito
Tudo tão esquisito
Falácia calma e com prumo
Agora me acalmo no fumo

Noites sem fim
O que querem de mim?
Dores na alma
Estou perdendo a calma

Quem o invoca?
Esse vazio que me sufoca
Que corrói meu espirito
Ao menos tenho tudo escrito

Mesmo o céu não estando branco
Um sentimento nada franco
Com essa sensação me deparo
Dias em claro

Olho pra cima e procuro por Deus
Porque abandonaste os filhos teus?
Olho pra frente e vejo o inferno
Estou cansado do vazio eterno

Mas só andarei
Em ti confiarei
Sigo esse caminho por mim
A estrada chegou ao fim...

Inserida por boni

Virei natureza.

Inserida por ARRUDAJBde

Por um sonho dito insano, e por circunstancias do Destino,
embarquei em um avião da Lufthansa, e fui parar em Kinshasa-Congo,
após uma conexão em Dakar, para ir passear na África...
E foi bom demais...
Ósculos e amplexos,
Marcial

PASSEANDO PELA ÁFRICA
Marcial Salaverry

Lembro que em principios de 1969, decidi ir para o Congo, para tentar a chamada "melhoria de vida", além de realizar velhos sonhos. Consegui meu objetivo, pois saí da crise financeira que estava, além de realizar o velho sonho de explorar as selvas africanas, como Tarzan e Nyoka, e como lucro, vivi aventuras muito interessantes, viajando pelo interior do Congo, seja em um heroico jipe LandRover, seja em aviões mal equipados, pilotados por sabe Deus quem, sempre contando com o Dedo de Deus direcionando o caminho, pois sem a ajuda Dele, não estaria aqui contando nada...

Iniciando, vamos salientar que sem nenhuma sombra de dúvida a idéia de viver na África chega a ser assustadora, pois sempre fica a impressão dos filmes de Tarzan, do Fantasma, feras sedentas de sangue, antropófagos, e outras coisas mais, e com esses pensamentos soturnos, ao desembarcar no aeroporto de Dakar, fiquei com a nítida impressão de que meus piores temores se confirmavam. Cheguei à meia noite. Uma escuridão de meter medo e pelo caminho do aeroporto até a cidade passei por vielas escuras, cheia de tipos mal-encarados. Ao descer da perua, no hotel, assustei-me mais ainda, com o tamanho do senegalês que estava dormindo na portaria, cerca de 2 metros de altura e carrancudo, e isto me preocupou. Ao entrar no quarto para passar à noite, pois prosseguiria viagem no dia seguinte para Kinshasa-Congo, tomei um cuidado que se revelou ridículo pela manhã: - barricadei a porta do quarto com os móveis disponíveis, acreditando assim estar protegido talvez, de um possível ataque e só então após este exercício muscular e emocional me senti tranquilo o suficiente, para me deitar e passar a noite.

Tinha um dia livre em Dakar. A conexão para Kinshasa seria só no final da noite. Passeando pela cidade, vi que meus temores haviam sido ridículos, pois estava em uma cidade como qualquer outra do mundo, com os mesmos problemas que encontramos em qualquer grande cidade brasileira, cheia de gente circulando pelas ruas, carros em profusão, proporcionando um trânsito super caótico. A finalidade principal, dessa minha parada em Dakar, era conseguir o visto para desembarcar em Kinshasa, pois o Brasil não tinha relações diplomáticas com o Congo, e não havia nenhuma Embaixada, nem cá, nem lá... Sendo essa finalidade, dirigi-me à Embaixada do Congo. O funcionário, responsável pelos vistos, admirou-se profundamente de que um brasileiro desejasse ir ao Congo. Para acalmar sua desconfiança, determinou que um assessor me acompanhasse à Embaixada do Brasil, para que meu passaporte fosse autenticado como brasileiro de fato. Esta precaução se justificava porque, naquela época, havia muito trânsito de mercenários procurando os países africanos recém libertados, e que ainda apresentavam problemas, e o Congo era um destes, e era para lá que eu seguia. Muito romântico, sem sombra de dúvida. Dirimidas as dúvidas, só tive que tentar explicar ao Cônsul do Brasil, que espécie de doido era eu. Obtido o tal visto, preparei-me para a fase final da viagem: Destino Kinshasa. No desembarque, pude constatar que havia muita similaridade com as coisas do Brasil, pois, para liberação rápida de minha bagagem, bastou uma gorgetinha para o funcionário alfandegário e eis a bagagem prontamente liberada, sem sequer ser examinada. Muito familiar, sem duvida.

Dessa vez, pude ter uma boa visão do que me aguardava, pois cheguei durante o dia, e assim, apreciei convenientemente a paisagem da capital congolesa. A entrada da cidade era assustadora, passava bem no meio da “Cité”, como era chamado o bairro predominantemente congolês. Em tudo e por tudo semelhante a uma imensa favela, o que me levou a perguntar ao meu amigo Paiva, se toda a cidade era assim, sendo que ele em resposta limitou-se a sorrir.
Quando começamos a entrar na cidade propriamente dita, entendi a razão de seu sorriso. Kinshasa era uma cidade como outra qualquer, podendo-se compará-la a, digamos, Cubatão, largas avenidas, arranha-céus e trânsito, muito trânsito, com péssimos motoristas, que não tinham a mínima consideração pelas leis de trânsito, o que me fez sentir quase em casa. Depois, as coisas normais. A adaptação ao modus-vivendi foi rápida. Os problemas com o idioma oficial falado no Congo, o francês, foram rapidamente superados, com o chamado Curso de Aprendizado de Idiomas, que qualquer pessoa que tenha a intenção de viver fora de seu país de origem deve fazer, ou seja, aprender as primeiras noções antes de viajar, e o resto, aprender no dia a dia à custa de muitas mancadas.

Logo na primeira semana, já comecei a circular pela cidade, dirigindo um veículo pertencente a meu empregador, Leon Hasson e Freres, dando início às minhas funções de vendedor numa cidade que não conhecia, mal falando a língua, enfim, fui eu quem procurou aquilo e tinha que me virar para não dar com os burros n’água. Os problemas raciais eram em parte resolvidos quando eu me identificava como brasileiro e prontamente associado com Pelé.. Sim nosso grande Pelé me quebrou grandes galhos. Sua figura era tão adorada, não só no Congo, como em toda a África, que sempre funcionou como abre-barreiras. Para que se possa ter uma idéia, posso contar um dos episódios em que usei a identificação “pelesistica”. Foi quando, inadvertidamente, passei entre dois soldados que patrulhavam as ruas. Fiquei sabendo que “cortar” uma patrulha era quase crime hediondo, e então, os soldados queriam me deter, porém quando, em meu francês macarrônico, consegui me identificar como brasileiro, e lhes mostrei meu passaporte para provar minha identidade, foi que eles arreganharam os dentes num esgar de sorriso, dizendo “Ah!!! Brasileiro!... Conterrâneo de Pelé!... No Brasil não existe racismo, acreditamos que não foi por mal... mas nunca mais faça isso”. Logicamente, além de me apadrinhar com o Pelé, também precisei pagar uma cervejinha para os zelosos soldados para que assim o “terrível” crime fosse esquecido.

Após alguns meses, consegui o visto de entrada para minha família, e prontamente remeti a papelada para o Brasil, para que minha esposa e meus 2 filhos pudessem entrar no Congo, acompanhando-me no que todo o restante da família chamava de “a grande loucura”... e quem duvidava disso? Bem, para que meus familiares tivessem uma bela recepção, aconteceu o inesperado. Justamente naquele dia 12/06/69, os estudantes congoleses resolveram fazer uma revolução. Maravilha! A chegada do avião estava marcada para as 16 hs. e, até a hora do almoço, ninguém podia sair às ruas, o aeroporto estava fechado. - E agora, José? Estava com os nervos em frangalhos, sem saber o que poderia acontecer, se o avião iria aterrizar ou não, enfim, uma crucial expectativa. Exatamente às 14 hs. fiquei sabendo que a direção da firma conseguira obter a informação de que o avião aterrizaria, e conseguira também uma escolta para que eu pudesse receber minha família. Consegui respirar novamente. Durante o trajeto até o aeroporto, foi fácil constatar o porque da escolta, pois ainda se escutavam tiros aqui e acolá, barricadas por toda a parte, e soldados, centenas deles, milhares até, procurando encontrar os “malditos rebeldes”. Ao desembarque, tudo normal. As gorjetas de hábito, e pronto. Pude, enfim, abraçar e beijar esposa e filhos.

Agora, durante nossa viagem de volta, nunca mais vou esquecer a expressão dos olhos dos heróis recém chegados, apreciando a movimentação toda. Só não houve mais tiros, pois a revolta já fora sufocada. A chegada ao lar marcaria um novo episódio em nossa vida. Muitas surpresas nos esperavam, e aventuras quase ficcionais.

Enfim, foi assim o começo da vida de um brasileiro no Congo durante 3 anos, e agora lembrando e relembrando, agradeço ao Amigão, ter este LINDO DIA, tantos foram os perigos vividos, que Ele me ajudou a superar, e ainda estou podendo contar a história, que mais parece estória...Tem mais coisas por vir no porvir...

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Conhecer lugares novos encanta os olhos, abre a mente e renova a alma

Inserida por alvarolsazevedo