Palavras Soltas
Hoje dou risadas soltas, amanhã já nem sei mais. Hoje danço como quem consegue acompanhar o ritmo do vento, amanhã já nem sei mais. Hoje uso palavras doces, amanhã já nem sei mais. Hoje me gosto por inteira, amanhã já nem sei mais. Hoje vou pelo caminho mais longo, amanhã já nem sei mais. Hoje estou aqui, amanhã já nem sei mais.
Será mais uma de amor,ou simplesmente palvras soltas ao vento.O que é eu não sei só sei que machuca que dói que fere que me tira o sono faz chorar sofrer mas passa por mais que demore passa mas enquanto não passa continua doendo eu eu te guardando aqui num lugar quietinho deixa dormindo aqui dentro Enquanto isso eu vou seguindo como sempre...
Naquela noite, aquelas palavras soltas no ar, em que você pronunciava lentamente sussurrando em meu ouvido, palavras que me fez descobertas por você, dos meus sonhos mais íntimos, estava tudo perfeito, a musica, as companhias, você desabrochando cada vogal e consoante no meu ouvido, e o meu coração aconchegando-as e guardando-as.
Só que... vez em quando vem aquelas lembranças soltas. Sabe, já não tinha forças. Não mais. Ela realmente queria alguém ou algo que lhe fizesse sorrir. Sem ter que forçar. Sem ter que esconder as lágrimas que transbordavam [quase sempre]. Mas querer já não resolvia. E fugir também não.
SIMPLESMENTE FUGIRAM
naturalmente por si só
hoje lágrimas correram
soltas, livres
sairam incontidas
percorreram pelo externo
o interno
uma forma líquida
do sentir
da dor e alegria fluida
tidas
era uma de dois
de tanto percorrido
vivido
sentido
o sentido escorrido
naquela lágrima ida
Pétalas de Piruxinga
soltas pelo ar
são a própria poesia
suavemente a bailar
Com a minha atenção
de filha dessa Primavera
interior que não passa
e vive maravilhada
Com todo esse cortejo
vou pelo caminho
encontrar um jeitinho
De a cada dia encontrar
com a certeza da gente
se ver a qualquer dia.
VERSOS
"Versos, palavras soltas que por coincidência,
ou propositalmente se encaixam umas com as outras
formando uma ideia real, ou acidental."
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras o Brasil
Membro da U.B.E
DUAS PERGUNTAS
Não há palavras soltas!
Um enorme vazio nos cobre, e uma pequena esperança sequer molha nossos lábios.
Mas estamos vivos!
O melhor caminho para sermos grandes é aquele que nos torna pequenos.
Sonhar nos braços da mulher amada, diz Rilke,
já nos basta.
Que dia é hoje?
Que importa?
Rascunho
Eu não terminarei de escrever,
deixo algumas linhas soltas
como me pedem para ser.
Nestes espaços tenho palavras ditas,
jamais seriam tão bonitas,
engolidas pelo que não dirão.
Caso eu deixe acabar,
talvez você possa me pensar
como sombra sem tensão.
Mas quando embriago a paixão,
vidrado e atado
te vivo do chão.
HÁ PALAVRAS ESCRITAS
Há palavras escritas
Que deixam saudade
Soltas que deixam amor, paixão
Que parecem que as beijamos
Que nos deixam a esperança
Tira-nos da escuridão
Solidão e abandono
Feliz de quem ama e sofre amando
Amar é sentir, sentir é viver
Viver de amor da paixão sentida
No corpo, na alma, sofrida e perdida.!
VERSOS
Versos, palavras soltas,
que por coincidência,
ou propositalmente se
encaixam umas com as outras
formando uma idéia real,
ou acidental.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B - São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B - votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Sinto-me como um quebra-cabeça incompleto, peças soltas na busca de sentido. Sou uma melodia sem partitura definida, uma tela em branco aguardando pinceladas do destino. Às vezes, questiono se há uma definição concreta para o que sou ou se sou apenas um eco perdido no universo, uma nota sem compasso.
O livro é um produto
discretamente impoluto,
subjetivamente curto,
ideias soltas
de um ser inculto.
Semente jogadas
em terra infértil
que se não germina
a culpa é do solo
e não do semeador
como iscas atiradas ao mar
quem recolhe a linha
nunca sabe o que figou
em seu anzol
neste mar de gente
quem escreve
é como um pescador
Lá longe
Onde a minha alma vagueia.
Esquecida na brisa do deserto.
Onde sentia
Sentia o beijo do mar.
Perdida de um vazio amargurado.
Escondida com medo.
Com medo da cruz.
Deste-me um beijo seco.
Amargo.
Onde podia sentir o grito em silêncio.
Aflita está a minha alma que só.
Só eu a posso ouvir!
Real é este o seguimento de ilusões que transformo em forma narrativa que tem, por vezes, o intuito de instaurar um aparato virtual permanente entre mim e as telas.
As ideias dançam dentro de mim sem a necessidade da minha intervenção.
É lá que vivo e transmito esta dança ,sempre que posso. A minha própria Realidade.
Este sou Eu;
Omitido em tantas atmosferas Marcianas,
numa busca de confirmar a existência de mim ...
encontro-me
em lado nenhum.
Tomo a atitude;
mato-me lentamente com pincéis e tintas
na ânsia de satisfazer uma "não separação"
entre o Homem e o Artista.
Neste comportamento inusitado
presencio o começo.
Atinjo o fim.