Paixão Amor
O coração se examina
Ele olha para trás
Ele olha para frente
Ele olha para o alto
Ele olha para o lado
Ele olha para o mundo
Ele olha para o amor
Ele olha para dentro
O coração se examina
Ele é só amor
Ele é só paixão
Ele é só liberdade
Ele é só oração
Ele é só fruição
Ele é frescor
Ele é só saudade
O coração se examina
Ele encontra a paz
Ele se ilumina
Ele experiencia
Ele está apaixonado
Ele é vive emocionado
Ele é só contentamento
Ele toca o firmamento
O coração se examina
Ele é trova
Ele é verso
Ele é prosa
Ele é canção
Ele é poesia
Ele é cântico
Ele é romântico
O coração se examina
Ele faz versos de menina
Ele cria motivos, cativa
Ele se descreve, não brinca
Ele nos ilumina, fascina
Ele provoca, e pacifica
Ele não é fugaz, é audaz
Ele sabe quanta a falta que só você me faz
Caminho pelas estradas
a saudade é o destino,
Vou te amando pelo mais improvável
- caminho -
Encontramos o amor inefável,
e irrecusável,
Você me faz falta,
isso é inquestionável.
O mundo dá voltas,
e sei que sempre volta;
Estamos ligados
por nossa poesia,
- nossos versos -
Sempre, sempre, sempre,
você me fará toda a falta.
Pelas estradas da saudade,
a saudade é o desatino,
Escrevendo
com o mais improvável
- verso -
Encontramos o amor santo,
e também o doce pecado,
Você é cândido,
e isso é muito mais
do que romântico.
Sim, o mundo rodopia,
sabemos da nossa poesia,
Adoramos a nossa companhia,
Sempre, sempre, sempre,
trarás toda a delícia.
Caminho pelas estradas,
a saudade é um 'absurdo',
Encontrei o companheiro
mais improvável do mundo,
Quem escreve na companhia
da saudade,
é aquele que sempre crê;
Crê que o amor virá
de mãos dadas com a liberdade,
E repleto de você.
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Não sinto mais frio
Você me tem na sua mão
Faça o quê quiser comigo
Sou tua brisa perfumada
- e encantada...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Não corro mais perigo
Encontrei o meu abrigo
Tenho o seu coração
Morando nele
- estou protegida...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Ele nos aproxima
Sempre me manterei pequena
Para ser grande nos teus braços
A minh'alma nos serena
- nos determina ...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Eternamente enamorado
Ele nos encaixa,
e nos intensifica
Vou te provocando
com os meu versos de menina
Para sermos imensos
nos sentidos e delírios...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Guardo-o sob minha proteção
Perdoe-me por às vezes ser grande
E também por também muito insegura,
É o jeito que encontrei
de ser tua, e toda doçura...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Sob a guarda da paixão
Não sinto mais frio
Só sinto os carinhos
dos teus arrepios
Tenho a sua pulsação
- sou a dona do teu coração...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração, sou pura devoção
Vou te provocando silenciosamente com poesias
Sei com certeza que você sempre volta
Você pode me deixar falando sozinha
Mas nunca na condição de nunca
estar te amando sozinha.
No pairar da noite te busco silente,
Procuro por teus olhos carentes,
Olhos tão secretos e diligentes;
Olhos tão repletos de silêncios,
Olhos tão carinhosos, presentes e experientes.
Respirei doçura na tua declaração,
Escolheste-me como a tua heroína,
Estou ouvindo a canção divina:
o meu coração está batendo
novamente e divinamente.
Imagino a tua malícia incontida,
Escolheste-me como Musa da Poesia,
Estou guardada por esses olhos ocultos;
o meu coração já imagina
os nossos segredos - desnudos.
Segredos hão de ser divididos
na mesma taça de vinho,
E serão por mútuas declarações
de amor desvendados,
Os nossos risos serão deleitados
por nossos suspiros,
e os nossos pensamentos
serão sincronicidades e intensidades.
A poesia uniu espetacularmente
as nossas polaridades,
Enquanto o amor não vem,
vivemos só de doces vontades,
Imaginar a tua masculinidade,
já me sinto em companhia,
Abuso da minha feminilidade,
sou toda poesia,
Buscamos viver o nosso amor
de verdade e em sintonia.
Nossas vontades ávidas
por malemolências
Inquietudes apaziguadas
pelo feminino
Virtudes atiçadas
pelo masculino
Exalando os nossos
instintos
Aguçando as saliências
- doces sutilezas
Sutilezas intensas
dos destinos
Serenando os nossos
instintos
São as nossas
bem querências
- e evidências
Desejos de revirar
as consciências
Assim são as nossas
bem querências
Quando os corações
batem verdadeiramente
Não preveem consequências
- só doces cadências
Delícias de quem
respira prosa
Alegrando quem
escreve poesia
Sorrisos de amores
cor-de-rosa
- e estrelados
Estamos vivendo o quê é
próprio de quem ama
Quem ama vive o Universo,
é pura chama
Sincronização de quem ama,
mesmo sem se conhecer
Sabe-se quem tem
coração nessa vida
- não se engana
Suspiros de quem
aprecia versos
Açucarando as almas
que têm calma
Coragem de quem não
teme reversos
- e sempre supera
Aguardamos a noite
amanhecer,
e o sol nos encontrar
A vida que é uma
moça bonita
nos pregou uma peça
Estamos agora
os dois aguardando
o amor que virá
Nascemos para nos viver
- e também para nos amar.
Os meus pensamentos em ti
Vão além das quatro estações
Estou cá nesta estação saudade
A mais poética das emoções
Os meus pensamentos em ti
Vão além da saudade
Estou cá nessa espera de amor
Leal como a terra é para com a semente
Respirando um amor lindo e envolvente
Os meus pensamentos em ti
Vão além daquilo que é material
Estou cá nesta estação espiritual
Sempre há tempo para viver mais em ti
Os meus pensamentos em ti
Vão além das emoções
A saudade faz versos
E faz também lindas canções
São todas só amor e suas reverberações
Os meus pensamentos em ti
Nos faz namorados e almas amantes
Vão além dos suspiros provocantes
Eles são meus e todos teus, faiscantes
Os meus pensamentos em ti
Vão além do despertar do amor
Estou cá nessa estação saudade
Embalando os nossos significados
Pensamentos doces e apaixonados
Os meus pensamentos em ti
Vão além do corpo-poesia, doce magia
Estou cá alma-verso, doce alegria
Embalando coração-prosa, doce carícia
Conjugação da nossa paixão que amacia.
Nas treze Superluas
todas elas previstas,
Celebraremos
todas as conquistas.
O vento soprou
na minha nuca,
Imagino um beijo
teu além da Lua.
És o maior porque
é todo meu,
Foi o meu coração
que te escolheu.
Nos dois eclipses
que estão porvir,
És o maior porque
é todo meu,
Foi o meu coração
que te escolheu.
O teu sorriso é
órbita que enfeitiça,
Teu corpo convida
e nos sideriza.
Desde o dia que te vi
pela primeira vez:
Não consigo mais
colocar os pés na Terra,
És delírio de paixão talvez,
mas que em mim constela.
O teu par de olhos
gravitando hipnóticos
ao redor do meu
corpo como dois
planetas misteriosos.
A tua pele de metal
raro me fascina
de maneira sensual
que invade malícia.
O teu jogo de sedução
me faz presa a você,
porque tens todo
o aroma do que é paixão.
Os teus lindos lábios
fonte que quero beber,
não me deixo esquecer:
não paro de te querer.
A tua inteligência fina
e silenciosa é aditiva,
ela não permite deixar
de te querer todo o dia.
Nos teus braços sem
explicação me vejo
em entrega total
como a Lua ao Sol.
A tua rebeldia me faz
preocupada, devota
e desejando te livrar
do perigo do mundo
porque és amor secreto amor.
Doce Lua-de-Mel Doce,
Só de pensar em você:
É deste jeito que fico.
Tu virá espontâneo,
E serei desembaraçada:
Não será momentâneo.
Doce Lua-de-Mel Doce,
É deste jeito que fico:
Só de pensar em você.
O amor é o da gente,
Protegido pelo aguayo
De estrelas do continente.
Doce Lua-de-Mel Doce,
É do teu jeito que quero
Ser toda para você.
Não há de ser instantâneo,
E serei primavera:
Será total e verdadeiro.
Doce Lua-de-Mel Doce,
Quanto mais você quiser
Assim será o meu querer.
Desta Pátria Grande
sou mais uma cidadã
dentre um continente
de mulheres profundas,
que só se permitem
ser amadas se forem
para ser absolutas.
De uma vez por todas
peço que entenda:
a minha busca pelo
amor não é lenda.
Desta Pátria Grande
exaustivamente
sou mais uma cidadã
feita para derrubar
totens e paradigmas
com a minha pluma
sob a luz da Lua.
De uma vez por todas
peço que entenda:
lábios nos meus
só se colarão
quando eu tiver o dono
do meu coração.
Desta Pátria Grande
cadencialmente
sou a espera silenciosa
de quem não quer
amar em desespero:
vivo sem temer as estações,
o sabor das revoluções,
e o atemporal das emoções.
Dizem que
a Lua Negra
é um prelúdio
de guerra
anunciado
pela Natureza:
A Humanidade
e as suas
desculpas
pelas fraquezas.
A Lua Negra
não tem
culpa quando
os Homens
decidem pela
via da guerra:
A Humanidade
e as suas
ocultações
da realidade.
A Lua Negra
é o poema
total que fala
deste olhar
sensual capaz
de arrebatar
o meu coração
mais do que
tropas inteiras.
Navegar pelo curso
das cheias das marés
na rota poética
que alcance oceanos
por onde Nações
em tempos de guerra
e de paz navegaram,
resolvi me entregar
buscando trazer
o seu olhar
e as tuas emoções
que hei de conquistar.
Em plenilúnio de amor
sem medir quaisquer
consequências,
cânticos de sereia
para quem sabe
virar mulher do pescador
na próxima Lua Cheia.
Prevejo com grande
entusiasmo o quê
por nós há de ser
porque creio
na força do destino
que está escrito
nas estrelas
e nelas sempre confio.
Sobrevoam
as borboletas
monarcas
nos campos
da América
profunda,
És o ilustre
habitante
do meu peito,
Nascemos feitos
um para o outro:
para viver unidos
o amor perfeito.
Na minh'alma
estão os sinais
do amor, paixão
e liberdade:
que dão força
para resistir
a tempestade,
Dizer não
ao totalitarismo
e espalhar
a paz pelo mundo.
Os ciclos da Lua
que o agricultor
é o doutor
em excelência
a reverenciar
e cultivar
a sobrevivência,
É nele que
busco a mais
alta referência;
Afinal, a vida
em geral
pede de nós
muita paciência:
E no campo
do amor
especialmente
para que não
desocupe o meu
coração e a mente.
Na Lua Cheia que
ultrapassa a noite
e vai alcançando
o alvorecer do dia,
com as borboletas
noturnas no trajeto
rumo ao trabalho
a encantar sublime
operários e artistas.
Para quem deseja
vencer a guerra
é preciso ter entrega
e amor na Terra;
trazendo na pele
os poemas dos povos
sob a luz da Lua
em busca da profunda
e eterna Primavera.
Na Lua Cheia que
alinhada a poesia
que romântica veio
me pegar pela mão,
devoto a amável
e renovável devoção;
mesmo que em mim
você não creia,
assumo que te quero
aqui colado comigo
e sem devolução.
O luar e a brisa
da noite inspiram
a conquistar
a tua companhia.
Pude ver a beleza
da gradação das cores
do amanhecer mesmo
ainda sem ter você.
Quero fazer parte
de você de um jeito
que você não sabe:
ser a tua galáxia.
Em mim carrego
os signos da imigração,
dos indígenas
e dos povos nômades.
Borboletas coloridas
voaram no caminho,
quem tem amor
nunca estará sozinho.
Quando leio, escuto
e falo o nome teu,
tem me deixado flutuante:
algo diz que já és meu.
Ver florescer
o meu jardim
de corais:
sonho contigo.
Não sei quem
se beija mais
se é o céu ou
se são os bonsais.
O luar riscou
o destino
de um oceano
de amor:
junto contigo.
Não sei quem
se beija mais
se é o mar ou
se são os bonsais.
Ver resplandecer
com o infinito
nas marítimas
belezas totais:
quero contigo.
Com os nossos
desejos reunidos
aconchegados
nos mais doces
corais instintos
animais de flores
e de todos os amores.
No Universo foi
o sonho escrito
para as estrelas,
ele que é feito
de humanidade
para se ver nos
corais e por todos
dar tudo de si;
e cantar o amor
para esquecer
as divergências
e embalar
todos os povos.
Não sei se haverá
este encontro,
só sei que há
beleza na coragem,
e ela que faz
com que eu persista.
A única coisa certa
nesta vida sempre
há de ser a poesia
que passa para
que eu possa,
e certamente fica.
É nas fases da Lua
que tenho saído por aí
em busca tua
entre os bonsais
terrenos e marinhos;
e entre corais
para refazer paraísos
onde foram
garimpados minerais,
e quem sabe ser
a presença que
nem o tempo desfaz.
Lua amável Lua,
é para você essa
que um casal
de hippies canta
e dança à espera
de uma carona
em plena estrada.
Lua amável Lua,
é para a Terra
que este casal
canta e dança
a paz e o amor,
da minha janela
pude ver a flor
nos cabelos
dourados da moça.
Lua amável Lua,
me diz quando
vai chegar a vez
de encontrar
o meu amado
mesmo que seja
no meio da rua.
Lua amável Lua,
você que anima
as festas e orienta
a rota dos ciganos
pelas estepes,
são com os teus
raios poemas
pelas minhas
mãos tu escreves.
Aves noturnas
em revoada
nas savanas
africanas
em noite enluarada.
E eu em busca
de um vestígio
que te faça lembrar
de mim quando
a crença na vida
vier a te faltar.
Com o peito aberto,
asas e sonhos
a minha energia
vai até você
até debaixo
dos temporais,
se for preciso.
A cada dia você
irá se apaixonar
muito mais
do que por
era previsto
nos encontros
marcados
nas noites de luar,
porque fixei
morada em ti
sem ter
me dado conta
e sem o teu
peito ter percebido.