Outono
Enquanto chove lá fora,
cá dentro de mim céu de outono,
de um azul de doer os olhos, sol morno
e o perfume das folhas caídas pelo caminho...
Cika Parolin
O Outono
Folhas secas cobrem o chão
Tudo está tão belo na cor marrom
O outono inspira a solidão
Daquele que não gosta da multidão
Curando o coração cansado
De ver tudo acinzentado
OUTONO
E o outono bateu a minha porta logo cedo.
Me acordou!
Veio prometendo mudanças
Mudanças que cabe a mim a aceitação.
Advertiu me sobre um tal momento de reflexão.
Momento de esquecer o verão
E acreditar que boas novas virão
Falou me ,também, sobre dias
Dias recheados de:
Emoção, paixão, renovação.
Sussurrou baixinho ao meu ouvido:
- Cuide do seu coração
E reponha forças para a próxima estação.
Dei aquele sorrisão!
Matutei.
Não cheguei a nenhuma conclusão,
Mas topei!
Topei amadurecer e crescer
A natureza é sábia
É ela quem sempre me ensina a viver.
Brunna Balbina Brunna Bal
No outono as folhas vão caindo, o olha felino de tigre com retidão é virtude admirar
Senhor dos animais, pele branca destino listrado de negro das montanhas ao rio um só domínio
Proteja os exércitos florestais, entre arbustos defendei com o seu limite o seu lar como um imperador dessas terras governar
Protetor dos indefesos dos demônios da noite, e dos que já se foram um guia intelectual
Nas montanhas do Oeste como um vigia noturno sem descanso executar sua tarefa com compor por essas coníferas montanhosas cobertas de branco como noivas da lua.
No cair do inverno a sabedoria e prioridade nessas terras com paciência encontrar o caminho do equilíbrio
Mestre conselheiro, das matas com parcimônia um futuro planejar por terrenos verdes preservado pelo gelo
O preto do crepúsculo do Norte anuncia a estação da tartaruga negra, soberana no fim das estações
Guiou com sabedoria e respeitos dos demais animais para longe das impurezas da vida no frio tempo
Na primavera no brotar de os girassóis com benevolência como um dragão em perfeição sete vezes encantar com o desabrochar dos campos
Como um jarro velho, rachada cheia d’água sem percebe pelo caminho flores amanhecer para a vida
Como no Leste não se viu campos e camélias como as suas cores variadas de dar inveja ao arco-íris
Que a profusão das borboletas e aves e pássaros deem o recado aqui é o único lugar que possa ser chamado de lar
Quando o sol novamente clarear já será verão com ética e retidão e claridade entre os seres da mata se harmonizar
Como uma ave do paraíso cintilando suas penas brilhantes ao revoar
Que haja sol que se faça o sol para essa cidade de animais, que não falte amor e sobre clamor entre os protetores de boa vontade
Que seu verde seja vivo, conserve a chuva também em seus lençóis e com respeito e dignidade dividem essa terra com igualdade
Deixais para trás suas convicções e embarque na proteção do que um dia deixará de existir, seres das matas e sementes das árvores brotem em seu coração um dever a cumprir
Cuide hoje para não chorar sua falta amanhã.
102Entre A e z
tão simples,quanto uma folha no outono caindo
Tão sincera quanto uma criança sorrindo
Tão delicada quanto uma flor desabrochando
Ao mesmo tempo tão forte quanto o vento soprando
Tão misteriosa quanto o tempo
Tempo que vem,tempo que vai
Tempo que leva e trás
Fria,como a noite em que a chuva cai
Quente,como o dia em que o sol sai
Agreciva como uma fera
Mansa,acolhedora e carinhosa
Temente mas corajosa
Cercada de pessoas,mas sozinha
Grande, como uma girafa
Pequena,como uma formiguinha
Impossível de se compreender
Mas meiga e doce de se conhecer
Voo de Outono
A cada noite deito-me com a esperança,
e acordo com a certeza de mais um dia
para te ver.
As horas são mais fáceis de passar,
os minutos aumentam a ansiedade,
e o coração já sabe que feliz pode ficar,
pois a cada vez que a manhã mais clara fica,
mais certo estou,que em breve aparecerás.
E como ave que do ninho sai, voas ao
meu encontro e juntos partimos para o céu azul,
e entre nuvens de um outono, ficamos horas
presenciando o alvorecer e esperando o momento
certo de pousar em nosso ninho, outra vez .
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A LIBERDADE DO OUTONO
Enquanto caminhamos de mãos dadas pelas ruas,
Tingidas com as cores amarelas e alaranjadas do outono,
Vamos libertando da árvore da nossa vida,
As nossas cálidas e amareladas lembranças,
Um cenário tingido por um tempo,
Que não voltará nunca mais,
Recordações que, de certa forma,
Foram importantes em nossas vidas,
São nossos retalhos de momentos vividos,
São memórias minhas, e são memórias tuas.
Sem impor força ou qualquer resistência,
As folhas frágeis e amareladas do outono,
Aceitam a liberdade a elas imposta,
Frágeis, deixam-se levar ao sabor dos ventos,
Depois, vão pousando lentamente na terra,
Deixando-se adormecer placidamente,
Fazendo com ela, uma comunhão,
Terra e folha, juntas, em comum transformação.
Como essas folhas, são as nossas lembranças,
Elas se vão, libertando-se espontaneamente,
Para adormecerem caudalosamente,
Em algum canto da nossa existência.
Lá, no cais do porto, nas orlas de um mar azul turquesa,
Um barco ancorado já nos espera para partir,
Dentro dele, estão nossas bagagens mais importantes,
São nossos novos sonhos, para uma vida nova,
Envoltos de uma esperança firme e forte.
E renascidos das cinzas, como a imortal Fênix,
Seguimos vitoriosos, para um novo viver,
Assim, nos despertam novas forças,
E aliado ao nosso mais puro amor,
Que nunca esteve ausente de nós,
Trocamos olhares demorados e cândidos,
Com a certeza de que, foi este amor, a nossa maior riqueza.
É chegada a hora de romper horizontes, e contemplar novas alvoradas,
Em nós, não existe o medo de olhar para trás,
Para dizermos adeus, a um tempo gasto, que agora é passado,
Que vive congelado, nas imagens dos dias idos,
E preso, nos relógios de longas jornadas findas.
Não existe mais a dúvida de dar novos passos adiante,
Porque é chegado o tempo de navegarmos novos mares,
De atravessarmos novas fronteiras, de sobrevoarmos novos céus,
De abrirmos no coração, um espaço para outras histórias,
De construirmos na mente outras memórias,
De vivermos e criarmos coisas novas,
Em outras paragens, em outras grandes jornadas.
05.10.2016
Inverno
Tempo de acomodar o que ficou desfolhado pelo outono.
Tempo para interiorizar-se e redescobrir a grandeza da nossa essência e das nossas constantes buscas.
Tempo de inspirar silenciosamente e escrever parágrafos de nossa história.
Dia cinzento
Estou triste neste dia cinzento
Cara de outono sem boa novidade
Lembro de ti no melhor momento
Do verão que enche de saudade
Tenho certeza que a felicidade
Se perdeu no conturbado vento
Estou triste neste dia cinzento
Cara de outono sem boa novidade
Sei que nada está há contento
Grave situação que não agrade
Mas a vida é um grande evento
Mesmo na força da tempestade
Estou triste neste dia cinzento
Nós somos um amontoado dos nossos danos. Nossos olhos cor de terra fazem fronteira. Meu outono não combina com a sua primavera. Um cai e o outro se regenera. Um chora e o outro ri.
Nossos defeitos superam as nossas qualidades. Nossos sonhos não estão mais guardados na mesma caixa. Há sempre um conflito, você é a razão. Eu sempre perco a guerra. A emoção é a minha trincheira.
Músicas declamam as histórias que jamais contaremos a alguém. Vamos odiar e, por fim, esquecer. Talvez sentir inveja por elas durarem mais do que o nosso encontro. Um abismo de palavras não ditas nos consome. Pois não há antídoto para o silêncio. Ele é a resposta para as perguntas cujo resultado já sabemos. É território neutro. O meio termo. E sempre odiamos meio termo.
Nós somos o que ninguém viu. Os cacos do que ninguém sentiu. Há história por trás do desvio do olhar. Há contratempo nos assuntos que morreram em alguma desistência nossa. Há estranheza nas letras de canções familiares.
Eu já usei aquela sua camisa azul e você já reclamou do meu vizinho que fala alto. Há vida por trás das situações que enterramos; das peles que assinamos. Pois o silêncio também narra romances ruins.
O clímax não interessa mais quando o fim chega. Os motivos para ir embora sobrepõem o oposto. O mundo ficou pequeno para as nossas birras. O nosso enredo não atrai. Nos entediamos na mesma frequência.
Nossos nomes não estão no título de uma música do Legião Urbana. Você não estava perdido e não se agarrou a mim. Não tivemos o nosso próprio tempo, pois todo o tempo do mundo já estava cronometrado. Palavras são erros e os erros, bem, são meus.
assim como
o outono
decidi
não mais
guardar
minhas folhas
em gavetas
sei que
enfrentarei
o inverno
dos que não
me entenderão
apesar disso
espalho
minhas flores
primaveris
pois pessoas
algum dia
as verão
FOLHAS DE OUTONO
Sem seu calor
Minhas folhas murcham e caem,
Sem sua luz
Minhas energias se esvaem.
Tolice seria dizer
Que seria o mesmo sem você.
Minhas folhas perdem a cor,
Deixou-me o próprio vigor.
As folhas formam um tapete no chão.
Até a paisagem sofreu alteração,
Efeitos da mudança de estação!
O tempo passa e o futuro mais perto.
Ver o que é belo a cada momento,
Tudo vai acontecer no tempo certo.
Tento não tirar isso do pensamento.
Apesar de tantas mudanças,
Guardo comigo muitas lembranças.
Algo que alegra meu coração
É te esperar na próxima estação.
Fim.
Ivan F. Calori
HOMEM E NATUREZA - CICLO DE OUTONO
Estamos chegando ao fim de mais um verão.
Um novo outono começa.
E o outono traz consigo o início de um novo ano.
Segundo a astrologia, o ano realmente começa quando o sol, na sua trajetória anual, encontra-se no grau zero de Áries. É o equinócio de outono no Hemisfério Sul (Brasil), e de primavera no Hemisfério Norte.
Oficialmente seu início acontece, no Hemisfério Sul, no dia 20 de março de 2018, às 13h15', pelo horário de Brasília, e termina em 21 de junho de 2018.
Importante lembrar que, cada estação do ano tem beleza e características específicas que nos são reveladas na harmonia presente em seus contrastes.
Cada estação do ano nos traz mensagens e convites específicos.
Ao fim de cada ciclo há o início de outro, nos remetendo ao contexto do todo, mostrando que o microcosmo pessoal se insere no macrocosmo da Vida, do Universo!
Cada ciclo nos convida a novas posturas e nos oferece uma série de aprendizados para a vida.
Prestar atenção à natureza, aos seus ciclos, entendê-los, honrá-los e celebrá-los pode ser terapêutico se você quiser se tornar mais consciente de você e do mundo.
As celebrações, vindas de épocas remotas, por ocasião da passagem de um ciclo para outro, tinham como finalidade honrar e agradecer o ciclo que findava e saudar e dar as boas-vindas ao novo ciclo que se iniciava. Assim, as celebrações servem para nos relembrar essa realidade, nos manter conscientes de que fazemos parte do todo!
O todo nos afeta e nós afetamos o todo.
Contudo, normalmente não conseguimos enxergar esses sinais porque insistimos em achar que não somos parte integrante do meio ambiente.
O que a Natureza nos ensina?
Pode ser que eu viva hoje pelo outono e você pelo verão.
Cada um precisa fazer a leitura da sua própria vida e entender por qual estação está passando, para poder extrair todas as lições que cada estação pode nos ensinar.
Podemos aprender sempre algo com essa analogia.
A natureza é sábia e sempre encontra uma forma de nos advertir quando saímos da linha.
Por exemplo, com relação à saúde, se relaxamos com o cuidado do nosso corpo, logo algo ocorre para compensar e garantir o bom funcionamento do organismo.
Se excedemos os limites do trabalho, ficamos estressados e adquirimos doenças e temos que repousar para recuperar.
Se ficamos algumas noites sem dormir, o organismo enfraquece e temos que repor as energias.
Há fases na nossa vida que mais parecem as flores da primavera que ajudam a florescer e a valorizar as nossas conquistas. Há ocasiões em que tudo dá certo, apesar de nem sempre as nossas ações refletirem harmonia entre nosso coração e nossa mente. Nessas ocasiões, o melhor seria uma boa dose de prudência, para não achar que essa fase será eterna, porque, assim como na natureza, outras estações estão a caminho.
O QUE O OUTONO TEM A NOS ENSINAR?
O significado simbólico do outono mostra que este é um período de agradecimento por tudo o que recebemos da natureza e por tudo o que conseguimos realizar em nossas vidas até agora.
É também um momento de recolhimento, introspecção e reavaliação pessoal.
O outono é uma época especialmente recheada de significados que podem enriquecer nossas percepções.
É o período logo após o verão, estação de tempo quente, aberto, de plena luz e em que nossos movimentos tendem para o mundo externo.
Não é por acaso que, para chegar a uma estação intermediária, precisamos de uma chuvinha persistente que vai resfriando o tempo aos poucos nos preparando para mudanças. É, como bem diz a letra da música “Águas de Março” de Tom Jobim, “são as águas de março fechando o verão, é a promessa de vida no teu coração”,
Qual é a principal imagem que nos vem à mente quando pensamos em outono?
Bem provável que a maioria das pessoas responda que é a clássica imagem das árvores perdendo suas folhas.
Mas, você sabe por que acontece essa perda?
Se as árvores não as soltassem, elas não sobreviveriam à próxima estação. Isso porque as folhas se queimariam com o frio do inverno e, assim, os ciclos de respiração da árvore se findariam bruscamente, o que resultaria no fim da vida.
A natureza nos mostra mais uma vez a beleza de sua sabedoria: é preciso entregar, é preciso confiar, é preciso deixar ir o que não serve mais, para proteger o que é mais importante.
Assim, o que, à primeira vista parece uma perda é, na verdade, um ganho: ela ganha mais tempo de vida, e chega renovada às próximas estações.
Com isso, vemos que o significado místico do ciclo do outono é um período de preparação e recolhimento para a próxima estação que é o inverno.
É também um período de agradecimento por tudo o que conseguimos até agora.
Reflita a partir disso: o que você precisa deixar ir? Do que você precisa abrir mão para seguir firme para os próximos ciclos, para continuar a crescer?
O outono é também estação de amadurecimento dos frutos. É o tempo de deixar ir inclusive os resultados de nossos esforços, para que novas forças possam gestar outros futuros projetos.
Durante essa época é válido observar quais elementos em você precisam ser sacrificados para que o mais sagrado para sua vida seja preservado ou resgatado. Pense na palavra sacrifício a partir de sua etimologia: é um sagrado ofício, um trabalho, uma ação que possui um caráter sagrado, para além do superficial, que transcende o banal, que tem um significado maior.
Tudo isso é mais significativo quando se sabe que um novo ano astrológico se inicia. Tudo fica mais potencializado. O sentimento de mudança se faz mais forte, nos atinge com anseios de algo novo, de novas perspectivas, de nova vida.
Aproveite este momento, se proponha a MUDAR (interiormente e externamente), a ter a vida que realmente deseja, anseia, que faz seu coração bater mais forte.
Para isso, desapegue das coisas e atitudes que você não deseja mais e FAÇA DIFERENTE. EXPERIMENTE O NOVO... e verá que muito tem a ser vivenciado.
Por isto compreender o que seja um equinócio é muito importante, mais ainda se estudarmos o simbolismo do Outono. Esta estação sucede o calor, a forte claridade e todos os sentimentos e emoções do Verão, mas antecede o frio, a penumbra e o silêncio do Inverno.
É a hora de se estabilizar, diminuir o ritmo, preparar-se para momentos difíceis; é fazer como as árvores, jogar no chão as “velhas folhas”, firmar bem as raízes, preparar seu interior para outros ciclos e deixar algo para o planeta (frutos).
DICA / CONSELHO:
- inclua momentos de quietude e contemplação no seu dia a dia para poder apreciar a beleza e a plenitude desta estação.
- se durante o outono perceber o tempo mais frio, cinza, potencialize a decoração de sua casa com mais objetos ou flores coloridas para alegrar mais o seu ambiente.
Lembre-se: somos seres em constante transformação rumo à felicidade!
"Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiura, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente." Dalai Lama
O equinócio do outono
Nesta transição da estação,ocorre também em nos a mudança no interior da alma. A luz cruza a esfera da camara secreta,o coração.o nosso chakra central, acontecendo o eclipse que traz o equilíbrio. Nessa estação,os olhos se voltam para as noites parecidas com nossa vida.Assim como no hemisfério,metade da luz está acima do horizonte do coração, equilibrando razão e emoção,acontecendo a transformação.
Esta fase é a da colheita..teremos então a produção, o conteúdo de nossa plantação da ultima estação..Fazemos a celebração!
Os ventos levam as folhas secas e esperamos pela volta de alguém que partiu.
Amadurecemos no mesmo tempo que eles,ligados pela fé que irradia a esperança na certeza de uma nova criança...
Semelhantes a uma semente, que para germinar, deixa-se morrer embaixo da terra, crescendo,desenvolvendo e logo então,novos grãos para uma nova plantação,renovados na beleza da natureza...
Assim é o ciclo da vida, estreitando laços de amizade e blindando todas as formas de amor já vividos neste vasto e diversificado planetinha. Um lugar chamado terra,recheado de cores flores e amores!
Bem-vindo março, que fecha o verão... Onde começa o outono, a estação do mais belo entardecer, com seu por do sol deslumbrante, que a cada dia nos reserva um espetáculo esfuziante de cores, enquanto o astro rei se despede feito pintura no horizonte e os dias carregam o perfume do sol...
Ao pé do jatobá, à sombra de uma infinita alegria. Sob o vento de um outono, um verão se fazia presente. Nada além de um amor e uma inexplicável paz...
Março em lua nova presente
Boa nova meu coração pressente
No limiar do céu outono já encena
A noite é serena e orvalha poema.
Triste Outono
Outono, triste outono, quando chegaste,
sobre nós a tristeza também chegou .
Não chegamos a falar,o vazio ficou maior.
Parece que para imitar as tuas folhas secas
e caídas, o amor também secou.
Se já não bastasse a tristeza que trazes,
depois de ti vem o inverno,e com ele o frio
que atinge a alma, e forte vai ficando,
com isso aos poucos, o coração vai definhando.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E