Os Seres Vivos
O mais importante não é a distancia,
Nem o lugar que escolhemos
Mas sim o quanto estamos vivos
Transforme o seu silencio
em perfeitas paisagens
O pecado
alimenta
a
carne
quando
estamos
vivos, depois que morremos é que descobrimos que comemos comida estragada a vida inteira.
" Certa vez um velho sábio mi disse: Filho, na vida enquanto estivermos vivos, estaremos sempre aprendendo, e nunca esqueça que a humildade faz homens grandes."
Sinto falta dos meus amigos que mesmo ainda estando tão vivos estão mortos pelo tempo. A todos os amigos que estão se sentindo mortos por dentro, que ao me ver não hesitem em me abraçar, porquê aqui dentro ainda têm algo vivo de vocês que possam lhe interessar.
Sinto falta de algumas fases da vida e de pessoas que nelas eram mais presentes. Sinto fata de ser criança e não desconfiarem de mim e não precisar desconfiar de ninguém. Sinto falta dos dias em que não precisava de nada além de fazer amigos. Sinto falta de mim mesma por algumas vezes.
Nós somos eternos, sempre estaremos vivos no passado, o universo tem acesso a todos os tempos simultaneamente, a morte é só o fim de um ciclo, mas pra dar sentido as experiências da vida a morte é uma forma de acelerar a evolução e adaptação, nossa essência continua preservada ecoando pelo espaço, assim como o brilho de uma estrela que morreu a mais de 2000 mil anos e ainda vemos no céu!
Rio morto
Sentimentos vivos.
Rio morto
Sentimentos que sente muito...
Rio morto...
Sucateiros dizem o rio ainda vive em meio pesadelos...
E o rio ainda está morto.
Na chuvas muito lixo descaso.
Ninguém o respeita pois está morto.
Diversos lugares diferentes.
Ainda a adversidades.
O rio continua morto...
A vida continua.
Diante o lixo as pessoas vivem.
Limpando o que sujamos.
Nenhuma noção... Somos racionais? O rio continua vivendo entre os mortos.
Drogados e excluídos sociais...
Marginais sem culpa de existir.
O rio continua morto...
Suas águas negras não sofrem preconceito pois está morto.
Muito especial para você e todos a enchente traz lucros para político.
E bêbados que compõe a vida do rio em suas vidas.
O rio morto cura a ressaca...
Ninguém se importa com bêbado nada no rio sujo...
A
Os animais vivem no leito sujo e o rio morto cura feridas abertas que cidade ocupa... Meus pensamentos morrem com rio morto.
Poema apenas palavras jogadas ao vento.
Palavras jogadas ao fogo..
Sonhos vivos na minha mente perturba...
Os tenham em minha vida
Palavras fogem nas labaredas da bebedeira.
Sonhos que morrem em palavras mortas.
Na verdade arrancaria do vento mais se perderam ao vento.
Na solidão de palavras jogadas no mar.
Vaidades nas obras do acaso...
Ninguém se importa com a casoalidade.
Inimigo numeroso
Filisteus, Amorreus, Cananeus.
Inimigos vivos na figura tantas.
Cada dia um se levanta.
Mas existe um que não dorme.
Nem pode rimar com estes ateus.
O refúgio é a cruz.
O que salva é Jesus.
Filho do verdadeiro amigo Deus.
Todos os momentos somos tentados.
A carne é colocada à prova.
A natureza pecaminosa dos condenados.
São estes adoradores de Baal.
Faraós escravizadores.
Donos do mundo do mau.
Mas é na redenção que a luz.
É alimentando o amor da cruz.
O viver diário.
O eu solidário.
A própria libertação.
Quando a coragem de buscar o Espírito do senhor.
Transformar o coração.
Clamando em oração, rezando cada canção.
A história passa a ser lida.
Quando a mesma é construída.
Na base da direção.
Caminho de fé.
Atitude e decisão.
As portas do céu se abre.
Os inimigos são abatidos.
A sede é saciada.
A verdade revelada.
A vida passa a ter intensidade.
Vem a fome da eternidade.
É pulsando, vibrando, lutando.
Que se apodera do espírito da verdade.
Giovane Silva Santos
Nostalgia
Como alguns cheiros e sabores nos são vivos na memória. E como eles fazem nossa memória viver. A memória é como um músculo involuntário que tem espasmos quando ativada - ela não tem controle. Ela simplesmente reage quando um de nossos sentidos a ativa.
Aromas, sons, sabores, frases, dores... vamos colecionando momentos e sensações pela vida e é mágico quando inesperadamente aquela lufada de sentimento vem à tona.
O cheiro do encontro do alho refogado com cebola tem o aroma de uma tia querida que já se foi. Hoje senti essa saudade ao cozinhar. A sinto sempre que refogo alho e cebola. Mas tem que ser na sequência certa: primeiro o alho e depois a cebola. E ela me vem à mente. Me sinto em sua casa, perto da hora do almoço, sentindo aquele cheiro que vinha de lindas panelas de inox enquanto estava sentada na mesa conversando, jogando videogame ou lendo um livro. Consigo ver e sentir o sabor do arroz que vinha depois desse cheiro.
O sabor de torrada com requeijão e queijo, acompanhada de suco de uva com leite de soja tem o gosto de um amor que tive. Por muito tempo esse foi o nosso café da manhã. É inconfundível. E mesmo que eu coma apenas a torrada com queijo e requeijão, o sabor do suco de uva com leite de soja vem à boca. Incrível. Tem gosto de tranquilidade. De dormir escondido. De companheirismo. Tem gosto de saudade. Saudade de ser compreendida com um olhar.
Kaiak e Horus me lembram alguns homens com quem me relacionei. Amava o primeiro. Era um perfume que adorava cheirar no pescoço deles. Meu primeiro namorado tinha esse cheiro. E hoje esse cheiro me lembra de uma época quando meu mundo era limitado e eu estava apenas começando a viver.
As melhores memórias são ligadas a felicidade, a amor. Seja de uma tia, de uma mãe, de um homem ou de uma mulher. Colecionamos sensações com passar dos anos e das pessoas. Nos relacionamos com o tempo. E sempre esperamos que ele passe. Ou não.
Pessoas perdem entes queridos e têm dificuldade em mantê-los vivos. Elas se recuperam rápido, seguem suas vidas e se sentem péssimas. Pra outras, o difícil é mantê-los mortos. Não as deixam em paz pelo resto da vida. É amor e luto, querida. Não existem regras.
Será uma surpresa para todos nós.
Quando deixarmos esta vida e nos percebermos vivos, com resultado moral e emocional de nós mesmos.
Sem culpar os nossos antepassados...
Valorize os vivos! Os mortos não ouvem, nem vê ou tem algum sentimento. As vezes só valorizamos as pessoas após a morte.
Nossa Importância —
Que loucura!
Precisamos estar vivos
para que nos queiram
mortos.
E mortos para que nos
façam vivos.
Algumas pessoas merecem
nosso sorriso,
nunca, nunca nossas
alegrias.
A única condição para que a “dona morte” se interesse por nós é a de que estejamos “vivos”! Conheço pessoas tão apáticas, tão desprovidas de vitalidade que, quando as encontro, creio piamente que elas serão “imortais”!
Pedro Marcos