Os Dias Passam
Percebeu como os dias passam por você rapidamente. É na correria da busca do conhecimento que apressa-se a liberação do selo que lacra o livro, declarando o fim dessa era.
Os dias passam e as noites ficam sem por quê, estou sozinho e sem medo de me perder. Meus olhos chamam os seus, como o frio desperta o calor.
Os dias passam muito rápidos; mas, seriam mais lentos se fizermos cada coisa com mais tranquilidade, alegria, paciência, prazer e determinação, sucessivamente, servindo o próximo como se amanhã renovasse a nossa disposição de trabalhar com a disposição de viver feliz.
Tédio dos dias
Dias que passam, lentos e iguais,
Como folhas no vento, dispersas, banais.
O tédio se arrasta em silêncio profundo,
Um eco sem fim no vazio do mundo.
Olhares perdidos, cansados de ver,
As mesmas paisagens, o mesmo viver.
É a falta de cor, é o tempo parado,
Um ciclo sem sonhos, um chão estagnado.
Amanhece sem pressa, anoitece sem cor,
E o dia se estende, sem brilho, sem dor.
São horas vazias, caladas e frias,
Na longa espera de outras vias.
Por entre as paredes, murmúrios sem som,
Ecoam desejos de um novo tom.
Mas o tempo persiste, fiel ao desdém,
De trazer só promessas que nunca vêm.
Ah, quem dera uma brisa, uma voz, um sinal,
Algo que rompesse o véu habitual.
Mas enquanto isso, o tédio se expande,
Como uma sombra que nunca se esconde.
Um pequeno segredo de longevidade no casamento: Namorar todos os dias, o namoro é a fonte de energia para um casamento eterno.
Já vivi dias quentes, dias frios, dias de alegria e dias de medo, dias de choro, dias de rir, de todos eles sempre trago um, sempre os dias de medo... Medo de amar, medo de sorrir, medo de ajudar, medo de chorar... Aliás será que realmente vivi esses dias? Será que com medo se vive?
Às vezes em nossa vida os dias são sombrios e chuvosos,
mas esses dias tem um propósito... regar nossos sonhos.
Tem dias que bate uma deprê mesmo, uma vontade de ficar só, de ouvir uma música qualquer e chorar até a última lágrima.
Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: não tenho neles prazer. (Eclesiastes 12:1)
Aniversário
O aniversário é seu, mas o presente é meu: você para alegrar meus dias.
Feliz Aniversário!
Deslizo pelos dias, tantas comemorações, minha vida esse raio de sol que não cessa.
Já escrevi muita coisa triste, já perdi tanta coisa com resignação e até com destreza.
Agora nem me apavoro, toda dor é só um sopro em meio ao que vislumbro de possibilidades. Criatividade, eu aprendi, é inventar alternativas quando não se tinha. Onde não se via. Por enquanto, só o que tem me preocupado são as novas regras ortográficas, já que palavras compõem meus fatos, meus sonhos, minhas narrativas.
E se eram os hífens que me separavam do meu amor-próprio, tenho tudo que preciso agora: tanto autorrespeito.
— Juro! Deixe ver os olhos, Capitu.
Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, "olhos de cigana oblíqua e dissimulada." Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas.
Se possível fosse.
Se vc assim permitisse.
Todos os dias te reconquistaria.
Todos os minutos lutaria por seu amor.
Nem que fosse ao menos por um simples e breve sorriso.
Nem q fosse necessário fazer tudo outra vez amanhã.
Eu sei q por vc valeria a pena!
Eu acho q isso q é amor.
Mesmo te vendo descabelada todas os dias ao amanhecer, com esses olhos verdes cheios de sono, as vezes tonta e tropeçando em seus passos ... você é a melhor e a mais doce visão do meu amanhecer!
Hoje estou triste
Amor... Hoje estou triste... Nesses dias
a vida de repente se reduz
a um punhado de inúteis fantasias...
... Sou uma procissão só de homens nus...
Olho as mãos, minhas pobres mãos vazias
sem esperas, sem dádivas, sem luz,
que hão semear vagas melancolias
que ninguém vai colher, mas que compus...
Amor, estou cansado, e amargo, e só...
Estou triste mais triste e pobre do que Jó,
- por que tentar um gesto? E para quê?
Dê-me, por Deus, um trago de esperança...
Fale-me, como se fala a uma criança
do amor, do mar, das aves... de você!
("O Poder da Flor" - 1969)