Orquestra
Na orquestra da vida, Jesus é o maestro. Os sons belíssimos que são emitidos, alcançam os corações aflitos de todos da platéia que fica de pé, aplaudindo o Grande Maestro.
Um maestro, regendo sua orquestra, sente a música em sua alma, e assim, a rege.. Um maestro sem sua orquestra, é semelhante á uma bailarina sem sua sapatilha de ponta, sem a sua bela melodia clássica.. É como um poeta sem inspirações... Nos sentimos como " sou poeta, mas ainda não amo." Eu aprendi a amar uma vez, mas meu 'amado' rejeitou-me, sem pensar muito..
A vida, uma orquestra sem maestro;
Uma harmonia fora de linhas e cifras
Notas que despertam o fim de um recomeço
Sinfonia marcada em desastre
Beleza de cada tom em desarmonia perfeita.
Caminhos se cruzam e se afastam, é a Lei da vida. Vibrações dissonantes não permanecem na orquestra natural, pois é preciso estar na mesma frequência para permanecer na mesma direção.
Rodeio em Tempestade
Os pingos da chuva, o rufar
do trovão fazem a orquestra
da divina criação e as nuvens
vestem de gala o Montanhão:
Rodeio em tempestade
embala sempre o meu coração.
Olhei para o céu se carregando
e agora chove aqui em Rodeio
e por todo o nosso Estado,
eis tempestade que vem teimosa
e eia brava tempestade que volta.
Leio notícias dos efeitos da chuva
no Ipiranga e no Rodeio 12,
e saúdo o esforço sublime
contra o tempo e uma gigante luta:
a nossa Rodeio até durante
a tempestade sempre orgulha.
A nossa gente é inspiradora
nunca decepciona e ilumina
com coragem o Médio Vale do Itajaí,
e pela poesia de cada dia repartida:
eu sou agraciada por viver aqui.
É essa poesia que se escreve
na História e somente
quem sente consegue ler,
é ela que me faz ter a doçura
na palavra e o respeito
para neste mundo conviver.
A Orquestra Kalush
venceu o festival
e pediu ajuda aos seiscentos
heróis feridos de Azovstal.
O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...
O som de Stefania continua
na boca do povo,
e continua a guerra de novo.
O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...
Das trincheiras do mundo
serei sempre o último soldado,
e por nada iria me entregar.
O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...
Da trincheira poética
eu mesma me comando,
e da rebelião eu sou a pedra.
O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...
Bombas de fósforo sob Azovstal
estouraram nos meus olhos,
mas não os meus sonhos.
O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...
Não se esqueçam que ali
abandonados a própria sorte
feridos estão os heróis e eu aqui.
O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...
O festival acabou,
Azovstal está no limite
e Mariupol sob mira resiste.
O cérebro pode até tentar reger a orquestra da vida, mas cabe ao coração decidir se oferece ou não os seus aplausos
Todos nós fazemos parte de uma orquestra. A batuta é o tempo, a orquestra é a vida e o maestro é Deus.
A sinfonia do vento entra em contato com a orquestra e refaz-se em música desintegrando em pequenas partículas. A brisa leva ao início do fim e tudo se torna uníssono.
"O universo é uma orquestra a entoar hinos de paz, amor e prosperidade.
Deus é o maestro, faça a festa!
☆Haredita Angel
Na vida, é preciso apreciar a orquestra sinfônica das pequenas alegrias diárias, na qual cada nota é uma experiência.
O poente apoia-se vitalmente ao céu antes de adormecer. Nesse momento, uma orquestra de pensamentos adoça a altiva diferença entre a vida e a morte.
Os raios de sol serão poucos para iluminar esse dia.
O canto dos pássaros não conseguirá formar a orquestra ideal para embalar sua alegria.
O perfume das flores será insuficiente para perfumar esse dia de felicidades.
Mas os momentos vividos hoje serão o complemento de tudo que faltar para tornar um dia abençoado por Deus
Acordes
O maestro gesticulando Mozart enquanto a pianista, com toda sua delicadeza, se debruçava sobre o piano para arrancar suas notas. Ah se um dia eu conseguir acompanhar seus movimentos! Cada músico esperando a hora certa de pôr seu instrumento pra cantar, todos conectados, o universo estava naquele palco. E quando tudo parecia não poder melhorar, uma peça bastante desabitual de um brasileiro, em que, no mínimo de som dos instrumentos, eu pude ouvir todos as angústias e lamúrias do mundo. E vozes gritando, e sinos tocando, e um trem chegando à estação. O som cada vez mais baixo, fazendo com que morrêssemos junto, para no fim ouvirmos todo o barulho que silêncio pode fazer. E foi ali que eu nasci de novo.
Mas diante do moço ela se sentia uma menina. Uma menina apaixonada, capaz de passar por qualquer tempestade que ousasse surgir, para ficar ao lado desse moço. Uma menina ingênua, que valorizava um simples toque de mãos, de almas, de corações.
Ela havia percebido que o moço, além de inteligente e ás vezes, "duro na queda", era no fundo um menino capaz de se entregar com uma troca de olhares, simples, mas sincera. E isso era lindo. Aliás, tudo se tornava lindo ao lado daquele moço formoso. Um simples passeio na cidade era capaz de descompassar o coração daquela moça.
Mesmo ambos tendo crescido e amadurecido, eles sabiam se curtir, se ter. Viviam intensamente os minutos como se fossem os últimos, como se fossem eternos adolescentes apaixonados, bonitos, descobrindo sempre algo.
E não há dúvidas, foi ele que despertou novamente as borboletas no estômago dela. E o coração enxergou que é esse moço que rege, com maestria, a orquestra feita pelas batidas do coração dela.
Céu trovoou, tremeu o chão, a vibração do meu tambor encantador de coração.
Sou tocador da natureza, o som da minha alfaia é uma beleza.
Toca esse baque pra todo mundo dançar, e distribui muito amor nesse lugar.
Esse terreiro que emana tanta luz, vai dividindo o peso de cada cruz.
Trovão da Mata abençoa cada ser e faça sempre o amor prevalecer.
Aí você começa a ouvir coisas, mas é só a voz da razão. De repente inicia uma barulheira ensurdecedora, e logo se nota que o coração também quer ser ouvido. E assim começa a orquestra! Depois de algum tempo, todas as vozes se juntam num grande coral, e você já não consegue mais identificar de onde vem cada timbre. Mas onde está o maestro?