Olhos Marejados de Lágrimas
Escrever não é a obrigação de viver, ou ter vivido o escrito. É a obrigação de escorrer pelas mãos as lágrimas de alegria e tristeza, vistas com olhos desconhecidos.
Anjinho
Anjinho, porque me fizeste chorar?
Não vês que eu de ti tenho ciúmes!
Não vês que eu só sei te amar!
Anjinho, porque não entendes de uma vez,
Que és muito importante na minha vida,
Que sem ti eu já não posso mais viver!
É tão difícil assim de entender?
Anjo lindo, porque não abres logo esses teus olhos,
E olhe em minha direção?
Assim iluminarias a minha estrada,
E eu te encontraria sem dificuldade,
Pra encher de felicidade o meu coração.
Anjinho não te confunda,
Não entre em embaraço!
Não existe outro igual a ti,
Não existe outro em teu espaço!
Onde estão tuas doces palavras,
Tão plenas de amor,
Que me enchem de contentamento?
Que traz novidades aos meus pensamentos?
E Meus olhos já doem de tanto chorar, Já Não é fácil vencer esse mal chamado saudade, Imagine Aquele cujo nome é amor.
Quando um sorriso amigável se solidariza contigo e se abre num abraço até a tristeza que goteja de teus olhos pula de alegria...
Quando os sonhos acabam, quando a vida não tem mais sentido, quando o frio te congela o peito, quando as lágrimas te tomam os olhos e lavam seu rosto, quando a dor te faz sorrir e aparece uma vontade de acabar com tudo, não desista, mude isso!!!
Não sei quem sou.
Nunca soube quem eu fui.
Mas agora sei quem eu hei de ser!
Serei o vento soprando na noite fria.
Serei o canto dos pássaros traduzindo a tristeza do mundo.
Serei as lágrimas que escorrem sobre o rosto de uma triste menina.
Serei as águas quebrando na beira da praia.
Serei os olhos tristes de alguém descontente.
Serei a boca clamando piedade.
Serei o coração sangrando e pedindo igualdade!
É notável a necessidade que tenho de olhar no fundo dos teus olhos, como quem cuida de uma flor, e deixar que as lágrimas descrevam em atitudes o que sinto.
Reconheço que as palavras proferidas pela minha boca, não são capazes de minimizar, as atitudes executadas pela obra das minhas mãos... Mesmo sabendo que sobre elas não havia consciência alguma.
Minha vontade é de abraçar-te, nem que seja o nosso último contato... Talvez assim eu encerre a nossa história ou me afunde cada vez mais nesse abismo secreto.
Assim com fujo de um raio, me escondo embaixo de uma árvore de você, e sigo escutando dentro de mim trovões, que com tremores me dizem: "volta!".
Este é um amor que teve sua origem
em um sonho imaculado
e em um medo tão ligeiro como brisas de verão.
Um amor inventado pela escuridão dos seus olhos,
um amor com aroma de chuva cálida,
um amor que não tem cura nem salvação,
nem o golpe derradeiro, nem sequer um breve alívio.
Este é um amor rodeado de plantas carnívoras
e de mil luas ardentes
e de lágrimas que queimam como o fogo
e da ânsia que se respira sob um céu de Abril
E de tudo o que se oculta e se esquece
e se deseja e não se alcança
e se sucumbe e volta a crescer.
Pois o amor é dono da derrota e do triunfo
e nos faz escravos e senhores
e deuses e vagabundos.
E o amor é minha desgraça e elevação
meu reino e minha ruína,
um castigo com sabor a vinho doce e perdição.
Esta é a história de um amor com escuros e raros orígens:
Veio nas asas feridas de um joão de barro
e cruzou países de nomes estranhos
e oceanos repletos de monstros
e campos de florzinhas azuis
E me senti tão grande a ponto de tocar o céu
e tão miserável a ponto de tocar o inferno
E escrevi poemas em nuvens de outono
e esqueci meu nome na cauda de um cometa
e roubei os anéis de Saturno,
porque queria gritar que te amo
e que o amor no meu peito não fez morada
porque é maior que o cosmo
e mais poderoso que o trovão.
E eu vi algo indizível nos seus olhos
uma mescla de milagre e perigo
que condenou meu espírito e minha vontade.
E até as rochas
e os infames
e o crepúsculo
e a morte, adivinharam que estou com o amor
até o sangue,
até o estômago e os poros da pele.
E sabem as ruas emudecidas
e as fotografias
e o chuvisco
e as senhoras detrás das janelas.
E sabem os anjos
e os caídos
e as criaturas do abismo
e do arco-íris.
E sabem porque eu sei,
eu sei que passaremos a vida lutando contra as tragédias
para que não rompamos a alma
e morramos de amor.
Num certo momento,
estava muito aflito,
deixei o raciocínio de lado,
agi por instinto
que, mesmo chovendo,
saí correndo à noite,
nem fiquei preocupado,
na minha mente,
um grande conflito
entre a raiva e a tristeza,
parei por alguns instantes,
ergui a cabeça,
os pingos de chuva
iam molhando meu rosto
misturando-se com minhas lágrimas
como se o céu estivesse comovido
pelo meu sofrimento,
precisava daquele desabafo,
senti um forte alívio,
depois estiou o tempo ,
sequei meus olhos
e voltei para dentro.
Há um ano, Deus nos presenteou com você, o mel que veio adoçar as nossas vidas, a razão que tanto pedimos a Ele para não desistirmos, na sua fragilidade, encontramos força, no seu doce sorriso, a luz que precisávamos para alegrar os nossos dias, para enfrentarmos várias inseguranças, a sua presença irradia o amor, nos traz coragem, o verbo amar ganhou um novo propósito, muito desafiante, bem diferente de qualquer outro, entretanto, fez o choro de medo dar espaço às lágrimas de felicidade, a gratidão está mais presente, a simplicidade tem conquistado ainda mais a nossa atenção e mesmo que os desafios permaneçam, sabemos que juntos, se Deus quiser, seguiremos em frente, um amando o ouro, um laço forte, corações harmoniosos como uma bela dança ou uma linda canção, portanto, você é a menina dos nossos olhos, graças ao Senhor, a nossa maior motivação.
Por intermédio de um despertar amargo num momento específico, sua alma ficou muito angustiada, o choro de desabafo foi caindo dos seus olhos como as fortes correntezas de um rio de lágrimas de um coração partido que desaguavam na indiferença por um amor não correspondido.
"Sou linfa a escorrer dos olhos
E mesmo assim não me vês.
Me entristeço,
Mas não saberás quem eu sou
Pois nada em mim é visível
Ao teu olhar comum.
Antes de compreender a chuva e o sol,
Antes de me saber e de me amar,
Não permitirei que me conheças
Porque sou linfa a escorrer dos olhos
E mesmo assim não me crês."
Lori Damm ("Enigma")
O que seus olhos dizem - prosa
O que seus olhos queriam dizer hoje?
Hoje, quando fitei meus olhos nos seus, percebi que eles queriam me dizer algo.
Percebi que seus olhos quase transbordavam de lágrimas. Por pouco, não tive que enxugar suas lágrimas, ou, quem sabe, derramar lágrimas também.
Senti algo tão forte vindo do seu olhar. Uma certeza cheia de incerteza, ternura cheia de tristeza e, um amor envolto por uma cortina de medo.
Sei que enquanto tentava me encontrar e, me envolver em seu olhar, senti-me meio que sem forças.
Tentava de todas as maneiras lhe passar a certeza de que tudo ficaria bem, mas ao mesmo tempo, meu coração, dentro do meu peito se entristecia de tanta incerteza.
Mas quando a abraçava, meu coração se acalmava, assim como um bebê se acalma quando sua mãe o pega no colo e o faz ninar.
A todo momento você queria passar um sentimento de segurança e tranquilidade e, confesso, isso me acalmava.
Sabia que podia confiar em você. Sentia-me dependente e seguro.
Sabe, toda vez que eu tentava me aproximar de você e, com gestos de pare, você tentava me manter longe, sentia que na verdade, você estava me pedindo para ficar mais perto ainda.
Beijar sua mão é um sinal de confiança e entrega que eu encontrei para lhe mostrar o quanto dependo de você.
Você já viu um homem que na maioria das vezes sempre se mostra confiante e seguro para os demais, chegar ao ponto de se colocar totalmente à disposição de uma pessoa, a ponto de se submeter e, se tornar totalmente dependente?
Assim, me coloco em sua presença.
Quando estou com você me desmancho todo, fico totalmente desarmado.
Lembra de Sansão?
Pois é.
Quando estava nos braços de Dalila ficava todo bobo.
Assim sou eu quando estou em seus braços.
Seus olhos fizeram-me sentir a impotência que existe dentro de cada um de nós dois.
Ao mesmo tempo que queremos muito ficar juntos, sabemos que talvez nunca possamos realizar esse desejo.
Mas seu olhar ainda me dá forças para continuar esperando-a e amando-a a cada dia mais.
Não sei como será, o que acontecerá.
Mas sei, e, tenho a certeza de que um dia, dormirei com você em meus braços e despertarei com você acariciando meus cabelos.
Seu olhar me dá esperança.
Seu olhar me traz a certeza do quanto sou especial.
O seu olhar me mostra o quanto você precisa do meu carinho e atenção.
Seu olhar me faz viajar.
Faz-me sentir que o amor jamais acabará.
Seus olhos me dizem tudo o que preciso saber, para continuar amando-a e esperando-a. O que seus olhos, dizem?
Às vezes, a dor nos petrifica, outras vezes o sentimento transborda em nossos olhos, deixando claro que em nós tudo é imensidão e agonia.
Olhos pela Alma
O que mais pudera refletir a alma, se não o próprio olhar. Quando os olhos choram demonstrando tristeza ou até mesmo alegria, em cada uma de suas lágrimas derramadas uma história é contada, soam baixo quando tocam o chão, no entanto, se atento estiver, pudera notar as notas mais ocultas de um acorde feito pelo coração.
Daqueles olhos castanhos que estou a falar, aquele olhar sorridente e triste, brilhava mais que as estrelas, porém não havia cor. Sentia em seu coração, aquilo que seus olhos escondiam, não quisera demonstrar fraqueza, mas não conteve as lágrimas e pôs-se a chorar. Não chorara de alegria, nem ao menos de tristeza, raiva ou paixão, não sabia se era exaustão ou mesmo alergia. Apenas chorara.
VALE A ALMA
Quando as lagrimas marejam,
Esqueça os olhos:
Veja as causas
Veja a alma.
Da alma marejam as lagrimas
As causas a faz sangrar...
De muitas alegrias
De muitas dores
De saudades ou perda dos amores.
Abrace a alma,
No marejar das lagrimas!
PRECE LIMIAR ABSOLUTO
Marejar de olhos vermelhos em lágrimas sentidas,
apagando o flamejar de sonhos e paixões vividas.
Maldade das hordas dilacerando a pureza do encanto,
levando crueldade ávida a profanar o momento.
Gotejos cortantes do negro véu da solidão,
afogando lamentos que inundam o coração.
Garras de harpias rasgando a carne até os ossos,
conduzindo vidas perdidas ao trilhar dos mortos.
Arrastar de correntes cheias de sacrifício e pranto.
Bestas que usurpam a fé barganhando temor.
Demônios insanos mercadores de vil sentimento.
Instante final onde renasce a esperança no amor,
Labareda que arde nobre e não se apaga ao vento.
Prece... chama divina que cura da alma o sofrimento e a dor.
Claudio Broliani