Olhos Castanhos

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Soltei os meus cabelos ao vento

Iguais aos seus olhos castanhos,

Contei os beijos tão [esperados].



Ambiciosa receberei um dia de ti

Mais do que uma declamação:

Uma rosa e uma [canção]...



Espero que você tenha gostado

De ter estado aos meios cuidados,

Quero você sempre ao meu [lado].



Ainda terei você de vez comigo,

Deste mundo bem protegido...



Pode ser até alucinação:

Quero ser poema e a sua paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O mistério dos teus olhos,

Castanhos e nordestinos,

Lembra os dias coloridos,

Marcante como passos,

Na areia e no coração,

O étereo beijo não dado,

Pela poesia sublimado,

Mas não esquecido,

Ainda me balança,

Tal como a palmeira

Ao vento de maracaípe,

Confundo Pernambuco,

Com Sergipe, e até parece

Que bebi um alambique.

Eu te vejo em boas letras,

Invernais e de verão febris,

Porque és meu chão,

És meu Norte e meu Sul,

Nem desconfia que és meu,

Tu és meu tudo e meu nada,

Tens todas as misturas,

Do que chamam de raças,

És verdejante por tuas matas,

Auri e profundo pelo teu ouro,

Azul pelo teu céu e teus mares,

Pleno, celeste e Sudeste,

Lindo até no seu Centro-Oeste,

Em berço coroado de estrelas,

És a minha constelação - e meu país.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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A melancolia que trespassa seus olhos castanhos, o riso contido e o tremor do primeiro encontro.

A brisa invernosa, aliada à dúvida pairando no ar. Teu perfume, um convite, desperta em mim o temor ao questionar: 'Deveria eu beijar-te?'

Diante de tal cena, do medo em teus olhos, contrastando com a doçura de teus lábios... Agora, hesito entre partir e não sei se ainda tenho esse direito.

E nossos momentos, em silêncio, sem adentrar em palavras.

Pude ver o riso reverberar em teus olhos, provei da ternura de teus lábios e o aroma dos teus cabelos. Agora que posso lhe tocar, eu sei, és minha...

E agora, ao te ver em minha alcova, agora que te tenho em meus braços, consigo vê-lo, enxergo meu 'pecado'.

E neste momento, no seu olhar que afaga, nos lábios, nos cabelos que exalam tua essência, eu quase que me perco, e me encontro mais adiante entre seus olhos de cigana e ainda sem saber decifrá-los.

'São duas incógnitas, um que deseja e outro que afugenta-me'

E seus olhos que não consigo ler e me inquietam a alma, és labirinto maldoso que não prende nem dá norte.

E me encontro perdido em teus olhos, em teu cheiro e não poderia de nenhuma maneira contestar ser assim, fugaz, pois fui eu quem pecou primeiro contra ti.

Eu que cheguei a ti e foi eu quem lhe despiu, toquei o secreto do seu jardim e adentrei com malícia em seu corpo.

Se sou culpado, condene meus atos de prazer e gestos gentis e não tenha piedade, sei que em cada movimento e olhar existiu mais que desejo.

Inserida por Breno_Reatequim