Ocaso
Hoje meu sorriso chorou, e um vazio existencial me fez refletir no ocaso da vida! Descanse em Deus.
Na aurora lirida da vida
me substimei e busquei no ocaso do tempo
respostas que nunca vieram
e num ato infrutifero
sem noção busquei a fronte de alguem que pudesse me explicar
Eternidade
No arrebol da poesia
entre o ocaso e a aurora
No coração do firmamento
espetáculo divino!
O sol cansado oculta- se
envolvido pelo manto da noite
dando lugar à lua e as estrelas.
Depois da noite, sublime alvorada.
O sol descortina-se e acorda a vida
Celebração de um novo dia!
Raios austrais de luz e cor
tapete vermelho em cima do mar
que alonga- se no horizonte.
Da tinta escorrem lágrimas
em forma de palavras
do mar se faz sol.
da vida, eternidade!
Uma dolorosa observação surpreende o pensador no ocaso da vida. Resulta, também mais pungente, das impressões sentidas em seu giro pelo espaço. Reconhece ele então que, se o ensino ministrado pelas instituições humanas, em geral - religiões, escolas universidades -, nos faz conhecer muitas coisas supérfluas, em compensação quase nada ensina do que mais precisamos conhecer para encaminhamento da existência terrestre e preparação para o Além. (...)
(Léon Denis no livro 'O Problema do Ser, do Destino e da Dor')
" Tenha o ocaso em uma das mãos e o sol na outra. Junte as duas e deixe que brote vida no seu coração."
Ocaso
Vem chegando a fria brisa.
Do inverno, árvores desnudas
Paisagens grisalhas
Da caminhada da vida
No recolher, missão cumprida!
Desfrutei cada segundo
Das maravilhas do mundo
Na essência do meu ser
Vivi intensamente cada primavera
Adornada de flores e amores!
Celebração da vida em flor
Deliciei- me nas coisas mundanas
Porque metade de mim é pagã
Na retina fica gravada a imagem
Do meu último sorriso...
Não levo nada na bagagem!
Apenas o amor que dei e recebi.
Os momentos de carinho
Que partilhei com a família e amigos
Esses, levo no coração.
O meu legado são meus escritos.
Páginas amareladas da minha história!
E, num último ocaso da vida
Assistirei à beleza do por do sol!
Que descansa nos braços do mar.
Também eu repousarei…num último olhar.
Abro as minhas asas no silêncio da partida.
Chega a dama da noite com o seu
longo manto escuro, corpo esquálido
Senta-se ao piano, com as suas longas mãos.
Toca brilhantemente a última sinfonia.
Mergulho no silêncio da noite escura.
No vazio do nada, a derradeira cerimónia
Rasgo alguns sonhos,
mas, não os enterro,
deixo os pedaços ,
porque se o acaso
num ocaso qualquer ,
apontar em esperança ,
poderei refazê-los
no giro
do girassol
sou um ocaso
nos teus cabelos
no passo
do passatempo
sou um acaso
no teu sorriso
no beijo
do beija-flor
sou mais que um caso
na tua boca
Não fique à mercê de pensamentos sombrios
Olhe por cima do muro
O ocaso devora o horizonte
Mas a certeza da manhã nos espera...
Não fique à mercê de pensamentos sombrios
Pois tem uma mão acariciando seu rosto
E uma mente focada na verdade divina
Orando vigorosamente por ti
Não fique à mercê de pensamentos sombrios
Pois mesmo na ausência da luz
Existe a lembrança da aurora
E a certeza que a noite terminará
Não fique à mercê de pensamentos sombrios
Pois pensamentos são pensamentos
E você é a realidade nascida
É vitória...
É perfeição...
É minha filha muito amada...
Não fique à mercê de pensamentos sombrios
Pois é a chama purificadora de Deus
Dando sentido ao mundo
a simplicidade me cativou
e a flor brotou do ocaso
o acaso é importante
e nesse caso não se cria caso!
Ocaso
No fim da tarde,
Sob a luz amarela do sol,
Os pequenos pássaros pulavam
Pelos galhos.
Ao fundo, as margens barrentas do rio
Alimentavam as massas verdes e,
Ainda mais ao fundo,
A cítara e a tabla
Contavam uma história
Que não tem fim.
O ocaso no mundo
Dormi profundamente e a noite caiu sobre a Terra. No sono, tive lapsos em que os homens viam chuvas de meteoros e trovoadas, se ouviam uivos e choros enquanto eu me revolvia na cama. E quando eu me acordei, a aurora surgiu com o meu despertar.