Observar
Só eu a observo se sentando, quando o sorriso se estende sobre sua face. O seu andar é concerteza o de da última beldade, ora quem ousaria toma-la para si, não vejo no absoluto ninguém.
Sacudiu o meu espírito, e eu a sua alma.
Pranteiou no meu peito, até a gota última de suas lágrimas.
Sempre soube que eu estive lá, observando tudo no silêncio. E quando a minha loucura chegou, saio para o ar apanhar.
"Quando observo a atitude de alguns Seres Humanos, fico pensando na imensa vontade de Deus em apertar o botão reset"
As paredes brancas
me encaram enquanto
observo solitário
o ambiente que vem
me acolhendo a muito
tempo.
A máquina,
com suas marcas,
sua cor uma vez amarela,
agora reflete as marcas
do tempo,
as mesmas marcas que
ele deixa em nós.
Caminho só
entre segundos, minutos
e horas,
entre altos e baixos,
entre amarelos e brancos.
A fumaça sobe,
o líquido acaba,
as cores não se misturam,
a combinação de todos
esses fatores resultam em
uma só forma,
a sombra negra e vazia
refletida pelo sol que entra
pela brecha entre
as cortinas vermelhas.
Reflexos
Quando observo por entre as janelas oq o amanhecer me faz ... Debruço meu coração no tempo ...
Lembro me de Ti, que ao tocar-me com suas palavras despontava a imensidão de silêncios calados de minha alma ...
Percebo que por medo deixei de sentir
Que por medo deixei de ouvir
Que por medo deixei ir ...
Volto quando o vazio me sufoca ... e assim deparei me q assim voltei mais uma vez pra mim ...
Soube que todo o tempo
Vc era meu espelho olhando para dentro do meu Eu ...
Estávamos o tempo todo aqui ... olhando um ao outro como um alguém ao lado ...
Vi dois reflexos em um nó no espelho ...
Percebi que vc é meu Eu calado
Onde vejo verdades q nunca imaginei sobre mim ...
Meu coração é o espaço que se ocupa de nós ...
Me ensine a lutar contra mim mesmo dentro do nosso peito ... sem morrer mais uma vez para mim .. ou viver sem ti
AutoriaPsicóloga Francinéia Fabrizzio
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Noite de Núpcias
Caminhando pela rua observo um terreno vazio;
Cercado por murro de arrimo. Onde existiu uma casa
Simples; mas feliz.
Quando pequeno na época de quaresma, nada podia fazer.
E isso era um tédio para os jovens. Então eles saiam pelas
Ruas do bairro procurando algum tipo de fazeção.
Meu grupo de amigos, sempre terminava acompanhando o
Oratório, passando de casa em casa. Rezando o terço.
Mas já era alguma coisa.
Certo dia. Lá pelas tantas da quaresma. Avistamos
Uma casa. Que pelo sinal , não professava a mesma religião.
Uma Núpcias de um casal de noivos novos, em uma noite clara.
Isso que era sorte. Fomos recebidos com sorrisos.
Entramos no quintal varrido e arrumado para a festa.
Alias só havia meia cerca de madeira. O resto já havia
Caído há tempo.
Quatro lâmpadas de sessenta watts. Refrigerante,
K-suco de groselha e laranja. E um lindo bolo de
Chantilly com bolinhas de pratas.
Há; também havia um barriu de chopps de
Cinquenta litros . Com bomba manual. O que
Era novidade para a época. E logo a bebida
Se acabou.
Seguiu a noite, os noivos dançando, as pessoas
Alegres com felicidade radiante.
Apostava que a felicidade daquelas Núpcias poderia ser vista do céu.
Não conhecíamos os noivos.
Nem os parentes. Nem os convidados.
Mas estávamos todos comemorando as mesma núpcias.
Hoje da casa , das pessoas, das núpcias.
Só resta. A terra coberta de mato.
Mas as lembranças ficaram contidas,
Nessa mente. Que foi contagiada,
Pela magia daquela Noite de Núpcias.
Provavelmente. Aquelas Núpcias durou para
Todo o sempre.
E dizem que não existe amor....
É preciso, mais núpcias verdadeiras.
Aprender que um par, alimenta e;
É alimentado pela energia do outro.
E resolvem os problemas da vida.
Juntos. E assim, vivem a eternidade
De cada momento. E não envelhecem.
Porque; aos seu próprios olhos.
São os mesmos. E se completam.
E dançam nas noites claras da vida.
No quintal, com k-suco, bolo de bolinhas,
E uma porção de gente a comemorar,
Em sua volta. Mais uma núpcias,
Realizada no mundo.
Marcos fereS
_Apollo_
Uma bela tarde
um encontro repentino,
com hilaridades e colóquios,
observo seus olhos,
refletindo a paixão que surge dentro de ti,
com a atenção a uma paisagem engraçada
do outro lado da rua,
no reflexo do prédio,
e ao olhar para mim,
sinto a mesma paixão,
o mesmo sentimento,
de anseio a abraçar-nos;
conheci também,
ela,
com seus pelos caramelados,
com os olhares distantes,
mas com amor,
com um nome esbelto,
que sua mãe lhe deu;
junto a sua simplicidade ao chamar a dona
com os olhos de lágrimas de saudade,
me fascina;
conheci ele também,
com o nome da missão à Lua,
preto e branco,
com olhos tão chamativos
quanto ao de sua dona,
com graça, se aconchegando aos pés de sua linda princesa,
deitou-se rolando sobre o chão,
amáveis animais;
após esse encontro,
senti algo diferente,
algo espontâneo,
e senti algo que,
talvez nós dois,
estamos começando a sentir,
aos pequenos passos,
com encontros,
abraços, e beijos,
teremos a certeza,
de que seremos felizes,
juntos.
Um bom começo, não acha?
Lá fora, observo o horizonte que vou pincelando com nuances de minha memória...Aqui dentro, o meu mundo dá um mergulho no mar, e nessa introspecção um suspiro da vida se desprende no ar...”
ENTRE GOZO E FELICIDADE
"Sou feliz, não sei porquê, mas, se observo o mundo à minha volta, noto que me falta o gozo! Afinal, não chega só procurar fazer o bem!"
António da Cunha Duarte Justo
in Poesia e Aforismos
Da janela do meu quarto, observo e analiso o espetáculo que passa;
Cada minuto e cada pausa.
É contemplador a variação, a mudança e sua graça;
Mudar é preciso, admirar é válido, receber ou perder faz saber valer a causa.
Olhando para o céu, invejo
As estrelas que brilham e observo
Que não tenho mais o mesmo jeito de viver.
Me revelo inseguro longe de você...
O tempo passa e não volta mais
Não posso voltar atrás para mudar tudo que errei!
Sozinho fico pensando,
A cada minuto sem você
Com você estou sonhando e quero saber
Como foi seu dia, como vai você...
Na celebração da vida, quando olho ao redor e observo as pessoas que me fazem recordar o passado e vislumbrar um futuro bom, percebo o quanto fomos feitos uns para os outros!
LILIUM
De longe a observo...
Tão quieta...
Parece distante...
Quero dizer-te:
Tu és meu fascínio
Deleito-me por ti
Oh! Menina colírio!
Vou roubar tu, meu lírio
Para um antídoto
E de ti, fazer uso contínuo
Oh! Menina delírio!
Aproxime-se...
Deste lado também nasce o sol
E corre o rio
Há noite, há plantio
Surgem vaga-lumes, cantam os passarinhos
Venha, minha flor!
Não deixarei te faltar suspiro
Pule a cerca, desvie-se dos espinhos
Só depende de tu teu caminho
Oh! Lindo lilium!
Custa-me sonhar?
Um dia atracarei
Mas... Daqui até lá
Vivo a te esperar
É o que me resta...
Pois não posso te obrigar a me amar
Oh! Pequena flor!
Deixe-me sentir teu calor?
“Baixem as velas!”
Berraria o capitão ao ver teu navio prestes a afundar
Do contrário, com os dedos cruzados
Pobre marinheiro...
Naufragou em auto-mar
Pois do amor, não soube desfrutar
Deixando-te morrer por uma flor
Que não sabes desabrochar.
Eu o amo
Amo porque amo
Admiro seu jeito simples de ser
Observo até sua maneira de adormecer
Ah como ele é lindo
Até beiçudo e cansado
Até suginho do trabalho
Daria tudo pra ser a gracha
Ou o óleo do seu trabalho
Porque esses sim temo privilégio
De passar o dia todo grudado
O meu maior sonho
É poder passar o resto da vida ao seu lado
Me dê uma boa palavra.
Acompanhando o nosso dia a dia, observo um comportamento interessante.
Pessoas que no afã de se pronunciarem agindo muitas vezes de forma inconsciente e, sem medir as consequências de seus atos, postam em redes sociais, situações que estimulam a violência, o preconceito, a humilhação de algumas pessoas, enfim...
Uma noticia ruim, chega mais rápido que uma boa notícia, isso é fato.
Nossa natureza alarmista ajuda nesse processo.
Agora imaginem, você sendo bombardeado diuturnamente com mensagens de intolerância, violência e notícias sem o devido filtro. Isso impacta em nosso ser.
Estimula-se a violência e o ódio e querem que o ser humano seja de paz. Impossível.
Que há mazelas, isso é fato, mas, cultivar as mesmas, é opção.
Quem distribui violência, mesmo que justificada aos nossos princípios, alimenta essa fogueira, e ela irá mais cedo ou mais tarde, nos queimar.
Fico imaginando se as redes sociais tivessem um filtro e só fossem permitidas mensagens positivas e de elevação pessoal e espiritual. Penso, que já não usaríamos as mesmas, com tamanha frequência.
O que choca é bom, viraliza, aumenta os likes, gostamos disso. Pare, só estamos jogando lixo no mundo.
Penso que poderíamos enquadrar esse comportamento dentro de algum tipo de poluição visual deletéria à situação humana.
Pois é isso que ela faz, destrói a capacidade de vermos o que há de bom no ser humano, destrói a nossa capacidade de sermos lúcidos e termos mais simpatia pelas boas causas alheias.
Você pode pensar que tal situação poderia ser um exagero, que não há mal algum nessa ação e que tal não muda comportamentos. Pois bem, citarei alguns exemplos bem sutis, que com o tempo foram absorvidos e aceitos, graças ao poder de comunicação e impacto visual. Fumar, era algo charmoso, associado ao bem viver e ao esporte. Me lembro que homem usar brinco era coisa estranha, isso até um galã famoso aparecer usando. Tatuagem era visto como uma coisa marginal, isso até alguns famosos mostrarem as suas. Ora, mas, isso não nos faz mal. Será?
A velocidade da informação e sua amplitude, nos aproxima das muitas coisas ruins e das poucas coisas boas.
Pense nisso.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.
Massako 🐢
Sentado, observo:
indiferentes, passam todos,
e ela ali, lúgubre...
Das leivas úmidas esvoaça
Sobre as calçadas pisoteadas,
Ela voa em fuga,
As cores se misturam
No predomínio do azul,
Timidamente pousa,
Sem ruflar,
Apenas silêncio...
Não há movimento,
É o último voo,
E aquela que fora casulo, e voou belamente,
Agora se despede da vida,
Apenas curta, curta o seu voo...
Muito mais vale o destino do que a caminhada
Observo a mim mesma e vejo que nem sempre estou alinhada
Direcionamento é necessário
Mas às vezes a gente faz o contrário
Seria cômico, se não fosse trágico
Porquê toda desviada parece ser involuntário
Mas nos dias de hoje, qual é o cenário?
Coloca as mãos na rédea, antes que saia do seu território
E mudar o seu destino em momentos compulsórios
BEIJO-TI
Beijo-ti como se fosse a última vez
Observo cada detalhe seu
cada traço de seu rosto
e cada detalhe de seu corpo
Bem atentamente
Lembro de nossa noites quentes
Lembro do seu tôque ardente
Do seu beijo suave pelo meu corpo
Do gosto forte do seu beijo em minha boca
Lembro de cada cena quente
Ficou tudo gravado em minha mente
Cada parte principalmente as mais indecente
E quando nos encontrar
Todo aquele desejo que tenho em meu peito
vou saciar
E quando a noite acabar
Minha marca vou deixa para de mim você lembrar
E cada vez mais me desejar.
NO BARCO DA VIDA
Sentado às margens deste negro rio.
Observo a negritude da noite
A cair fleumaticamente.
Ouço o farfalhar das folhas
Se enamorando com o vento.
Sinto o frio gélido e sereno
Da noite sombria que se aproxima.
Tento soerguer-me não consigo.
Sair de onde estou, não posso.
Um espectro se aproxima
Me assusta e aterroriza.
Não, não é a morte.
É apenas uma brisa.
Um arrepiante e gélido zéfiro.
Desses que te sobem
Pela espinha dorsal
E adentra as entranhas da alma.
O rio segue lentamente
Em seu curso silencioso e monótono,
O seu eterno caminhar.
Leva consigo para além-mar
Os sonhos, as quimeras
E todos os tipos de visagens,
Utopias e ilusões.
As alucinações e devaneios,
Não são da alma humana,
Mas, da vida dos mortais vivos.
Traz em si as vicissitudes da existência.
Por ele os nautas peregrinos,
Singram com suas naus.
Não há, para o rio,
Entre eles distinção.
São todos iguais.
Não há pretos novos,
Nem brancos velhos.
Não há mestiços, nem crioulos.
Não há bons, nem maus.
São todos iguais.
Estão todos no mesmo barco.
Estrangeiros não há
Forasteiros também não.
No barco da vida,
Onde vive a ilusão,
São todos iguais,
Somos todos irmãos.