Objetos
As armas nunca foram objetos da Democracia nem da Constituição, e jamais serão de um verdadeiro Cristão.
O colecionador
Veja o colecionador
Não, ele não coleciona objetos
Coleciona sentimentos
Sentimentos próprios
Alguns alheios
No peito leva o amor
Na cabeça leva a paz
Nas mãos a amizade
Nos bolsos bondade sagaz
No abraço acolhimento
Nas palavras conhecimento
No beijo a paixão
No sorriso a alegria
No futuro positividade
Nas palmas felicidade
Na incompreensão
Carrega o medo
Nas crianças esperança
Na fome a culpa
Na humanidade
Ainda procura algo
Semelhante a uma cura
O retrato nos traz traços firmes, determina corpos, gestos, objetos,
o abstrato flui por entre eles e nos traz mensagens.
A beleza do retrato. Ponto.
A beleza do abstrato. Reticências.
A imagem é linda, mas a beleza que flui dela é sensacional.
Em quê procurar refúgio, os objetos não tem vida não retribui o que se oferece, parece ter um vácuo em cada lado ou lugar que se olha...
Me parecia que, nosso amor estava nas coisas,
nas vestes, nos objetos, em uma mensagem,
eu olhava pra uma camiseta e pressentia se eu usar esta blusa hoje nós vamos brigar,
eu olhava pra algum objeto que nós havíamos comprado junto,
ou que já tínhamos e meu peito doía.
porque nós estávamos brigados,
eu não mandava uma mensagem de medo,
medo de brigarmos,medo de você não se importar,
que pena ser assim,tudo me lembra você
mas nada em você lembra de mim
fim.
💎sina💎
Chego em casa
Com garrafas mochilas
Não são meus esses objetos
Ligo o notebook
Tenho que saber mais
Stuart Glass
Ator e produtor
Brilha em série policial
Como detetive
Solteiro
Nada que envolva com
Droga, bebidas, atrizes
Quase nada da vida pessoal
Somente eventos
Premiações
Uma figura pública
Discreta
Uma nota sobre sua
Interrupções na série
Por motivo de saúde
Sei o que o médico falou
Estágio avançado
Transfusões de sangue
Quimioterapia
Febre, dores pelo corpo todo
Somente um milagre
Como uma pessoa que não
Esteve exposta a radiação
A agrotóxicos em níveis elevados
Contrai essa doença
Tem os fatores hereditários
O que eu faço
Deito
Penso no Stuart
Rico famoso sozinho e doente
Cadê seus pais?
O advogado disse
Que se criou em lares do governo
Sempre muito inteligente
Bonito e bom ator
Começou no teatro
Dirigindo pequenas peças
No subúrbio até ser
Notado por um grande
Diretor...aproveitou
A chance e tudo ia bem
Até ela chegar
Muito fraco no corpo
Na fé
Não suportou a dor
E quis antecipar sua partida
Mas não deu certo
E agora eu estou também na sua vida
Stuart Glass
Prazer meu nome é Susy
Nesse mundo tudo é usado
Pessoas e objetos
Pense bem quem vc quer por perto
Não posso dizer que todos são assim
Porém não confio nem em mim
Quero fazer diferente
E compreender como os mesmos erros não cometer
Com eles tento aprender
A escolher o melhor a fazer
Não sou perfeito nem nunca serei
Você também não é
Disso eu sei
Fora isso não sei nada
Porém continuo minha caminhada
Caminho para muito distante
Cada vez fica mais emocionante
Toda ferida cicatriza com o tempo
E viram marcas das lembranças que vivemos
Pois a sociedade pode ser destrutiva
Mas cada gesto de bondade muda uma vida
"Continue a nadar!"
No espaço o encontro de objetos não é por acaso. Na verdade o acaso não mora ali. Nesta ordem cósmica mesmo que demorem milhões de anos, as rotas estão sempre pré-estabelecidas. Assim é o nosso destino, somos nós neste sistema de coisas, só é o que é. Faças sempre o que deves fazer!
nós não estamos vivos
nós somos apenas objetos
que acha que está vivo por ter um cerébro
e portanto acredita em inumeras coisas idiotas e ficticias que não fazem nenhum sentido apenas para explicar porque ele é isso e de onde veio
Calamidade da alma
Valores absolutos...
Calamitosos....
Objetos que se vão....
Preços que não se repõem....
Uma única atitude....
Podem nos levar a uma perda irreparável....
Homens...
Mulheres...
Almas....
Na era moderna ou antiga...
Mídias e fofocas...
Notícias que não fazem bem....
Dizem no velho ditado...
....Notícias ruins espalham logo...
....Enquanto as boas demoram pra chegar...
Debates e rebates...
Punhais de dois gumes...
Pra gente morrer por dentro...
Não precisamos nem sair de casa...
Não precisamos de TV pra isso...
O nossos ouvdos tem fltros...
Precisamos usa-los...
Basta uma notícia pra nos levar ao estado calamitoso....
O nosso interior apodrece e não rejuvenesce.....
Não cito bens materiais...
Não cito valores em reais...
Muito menos Euros ou Dólares...
Falo aqui...
De um nutriente absoluto...
"O silêncio."..
Que causa impacto....
Tudo que queremos adquirir....
Algo vem e....! -Bummmmm...
E nos tira do nosso jardim...
Amor...
Respeito...
Ouvir ,acreditar , se nutrir com que ouviu...
O pior....
"Espalhar"....
Distribuir aquilo que só ouviu e não viu...
Tem outros modos de se levar a vida....
Ouvir , calar , observar e ver com os olhos para crer....
Mais e aí..?
Mesmo sendo notícias boas...
Vale a pena espalhar...?
Vale...?
Existe coisas que não podemos nem se quer pensar em abrir a boca...
Existe informações que não é da nossa conta....
O que isso tem de tão bom...?
Melhor não citar...
Pois vejo algo assim...
Uma única reportagem ou informação em nível de fofoca...
Pode levar almas a se desencantar com si própria....
Falei...
Registo aqui o que penso...
Não sou melhor que ninguém...
Só acho que a felicidade é individual....
Vou andar...
Vou semear...
Vou tentar ser um estrategista da vida....
Pois esse chão é longo...
Longo e contém marimbondos...
Vou puxar a fieira do pião...
E deixar girar...
Só não quero mesmo...
É competir...
Quero eu apenas poetisar...
E amar.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O Natal de um poeta sonhador
Em minha oficina...
De posse de alguns objetos...
Peças e ferramentas de auta precisão...
Vou apertando de um lado...
Me virando de outro.
E tentando pintar a minha coroa...
Garajão de telhado sem goteiras...
Bancada de pura madeira...
Se um dia eu precisar de algo mais...
Vou tentar adotar outras maneiras....
Coloquei toda minha vida na lareira...
De alta temperatura....
Para me derreter e me refazer...
Na labareda...
Um jogo de cartas...
Renovando meus pensamentos...
Forjando e moldando as latarias amassadas...
O Cérebro do motor...
Com as bielas fragmentadas...
Alternador com defeito...
Me impossibilitando de gerar energia...
Caixa de marcha com os sincronizados estraçahados...
Não me deixando sair fora do lugar...
O painel de instrumentos...
Tudo apagado...
A data natalina...
Ela está chegando...
Aos encantos...
De um novo nascimento...
E eu como Poeta sonhador....
Sempre acreditando em dias melhores...
Ao chegar na data esperada...
Vou abrir as portas do garajão...
Vou me testar...
Vou sair acelerado...
Reformado e tudo revisado...
Será uma nova vida que seguirei...
Vou no órgão do governo...
Renovar meu IPVA....
Documentação renovada....
Emplacado com numeração diferente...
Será tudo direitinho....
Só deixarei o extintor de lado...
Caso eu venha pegar fogo...
Que seja então...
O fogo de uma nova vida...
No Natal de um Poeta...
Que se reformou...
Para viver...
Uma nova era....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
As crianças são os seres mais corajosos deste universo. Eles encontram amor até nos objetos, e se não fossem impedidos com toda certeza dominariam o medo.
A experiência é um princípio que me instrui sobre as diversas conjunções de objetos no passado.
Nesta vida industrial
Onde tudo tem prazo de validade
Onde pessoas são ferramentas
Onde objetos tem sentimentos
Todo mundo é substituível
Descartável, útil ou inútil
Apenas um produto a ser fabricado
Comprado. Consumido.
Depois jogado no lixo.
"Quando vemos uma pessoa zelosa com seus objetos pessoais, temos que elogia-la, uma vez que fazem parte de uma minoria"
Achava que consumismo era sobre coisas e objetos e não sobre pessoas, a realidade revelando a frieza do ser...
Aprender implica ser capaz de dar significado a objetos, fatos, fenômenos, à vida. Expressar, dos mais variados modos, o que sabemos implica representar o mundo com base em nossas origens, em nossos valores e sentimentos.