O Tempo e o Vento

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"NÓS PASSAMOS, ASSIM COMO PASSAM O VENTO, TEMPO E PENSAMENTOS. TODAS AS MÃOS A NOS AFAGAREM EM TEMPOS AUSPICIOSOS... SÃO AS MESMAS QUE NOS APEDREJAM EM TEMPOS OUTROS",,,

Inserida por NICOLAVITAL

TORMENTO:


O tempo que passa, fica.
Como não fico ao tempo,
É vento que brada, fita,
Em silêncio todo intento.

Se pudesse volver à vida!
Minha infância, meu alento,
De certo encontrar a ida
Pra verter meu sofrimento.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠O VENTO DO TEMPO:
Havia ao fundo do meu quintal
Um lago de águas brandas e cintilantes
Aonde nos meus sonhos de infante
Sob as plumas das aves de cristal
Erguiam-se meus castelos de ilusões
Que hoje são choupanas sem alento
Fazendo-me viajar de volta ao tempo
E ninar com mamãe suas canções.
Hoje, o palor de suas águas me ofusca
Tuas plumas ao infinito se perfaz
Seu cristal a beleza lhe refuta
Contudo, meu coração ao seu ausculta
E o meu sonho de rever-lhe se refaz
Ao lembrar-te em meus primeiros madrigais.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Estático vento

Se na aragem do tempo mergulho
de um jeito entre flores me misturo,
sou as flores que nas mãos recolho;
e um coelho também nela seguro...

assim posso ser parte da paisagem!
De repente parte deste lindo mundo
e no aconchego do vento, ser aragem...
misturada ao silêncio o meu mudo!

Não quero a liberdade de correr
nem caminhar entre vãos seguros,
quero apenas um minuto pra viver...

sem a pressa, sem o movimento!
No tempo a paisagem é meu ser
e a aragem é meu estático vento!

Maria Lu T S Nishimura

Inserida por marialu_t_snishimura

Ainda que o tempo passe...
Serei o vento,
Serei a brisa...
Serei o sopro!

Vereis - me passar e o ar...

Ah! Onde vereis-me passar?

Ali!
Lá!
Lá fora!

E dentro passou o vento...
Passou a brisa,
Passou o sopro...

E o ar ali, lá...lá fora a passar!

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠Um Reino De Encanto,Nas Areias.


Um lugar,nasceu nas areias,e foi esculpido pelo tempo do vento.
Em um lugar,desse mesmo tempo,cidades nas areias,submergiam.
Em muitos momentos de Sol e Lua,outras construções,foram criadas.
Com os seus estilos próprios,com diferentes dimensões,mas com o aroma,da mesma terra de encanto.
Nos pilares,e nos templos,o vento era o dia,que chegava sorrindo.
No Egito,as areias estavam criando também pinturas,e artesanato.
As suas cidades, esculpidas por razões diversas,se espalhavam por um país,através do vento.
Muitos grãos do deserto,fizeram oásis serem grandiosos.
Dentre as cidades de areias,uma sussurava para o céu,a sua sabedoria.
Alexandria,com estantes,e livros.
Com ruas,e esquinas acesas,por tochas.
Com histórias em pergaminhos,e papiros.
E cada escrita,tinha descrita,cada grão do céu.
E cada palavra,se reencontra,nos jeitos da astronomia, engenharia,e arquitetura.
Nos ventos do mar,uma cidade,esperava no cais de estrelas.
Enquanto perto do seu mar,uma torre,era moldada com os sonhos das ondas.
Após sóis e estrelas,uma cidade foi contemplada,com uma bela miragem.
Um farol.
Que iluminava um mar,e uma cidade.
E outras raridades.
Com o seu olhar de fogo,guiava grandes e pequenas,embarcações.
Farol de Alexandria, outrora uma das maravilhas.
E mesmo com o tempo que já se fez,aquele olhar de fogo,ainda queima e ilumina,aquele mesmo mar,e uma cidade que,tem o seu nome.
Que em uma luz,navegava na escuridão do mar.
O Egito,é um país,que desde a sua bandeira,tem mistérios,que o fizeram,um lugar de encantamento,e beleza.
Na cor das areias,cada dia,tem os seus ensolarados olhares.
Na luz do Sol,as areias não queimam,mas se aquecem,de um jeito comum.
No Egito,as areias andam.
E voam,com o tempo.
E sem um tempo certo,os ventos semeiam,mais grãos.
Egito,das maravilhosas areias.
Cada grão,formou um deserto,ao redor de cidades.
No Egito,ventos quentes,se refrescam,à beira de um rio.
Rio Nilo,que desce nas vestes,que as terras deixaram.
Com barcos,e jangadas,que navegam,guiados pelo Sol.
Que irriga as pequenas plantações,que atravessando distâncias,permite que outras vidas,vivam.
Muitas colheitas,nas cestas de palha,carregavam sabores de uma terra bondosa.
Campos arados,por um maravilhoso rio,que de cada lado,do seu nome,ainda haviam outras terras verdes.
E que percebendo,um único sabor,mergulhava em um deserto brilhante.
E nas palmeiras,que cercam cada gota desse rio,um alento segue,uma direção.
Luz do Egito.
Sol de muitos lugares,em um país que celebra,cada pirâmide.
Três pirâmides,prelavecem.
Como três montanhas de areias,em cada ponta,nos seus olhos, elas apontam para o azul do céu.
Dentro das suas queridas pirâmides,segredos se escondem,e permanecem com o tempo,que solidificou cada parede.
Pirâmides gigantes,como templos,para o além das estrelas.
Perto dali,uma esfinge com uma forma elegante,olhava para o céu.
Uma esfinge,que não tinha movimentos,mas tinha o Sol,que caminhava no céu,enquanto trazia,um novo dia.
Que não falava,mas observava,o nascer do tempo.
Das areias místicas,e do pó do vento,em que ela foi feita,ainda protege as suas pirâmides
Que alinhados,com o Sol,tem o céu como um sonho.
Egito,que no raiar do dia,fica com uma beleza evidente.
Uma beleza solar,no teu coração,em um continente.
Sob a luz do Sol,os seus animais,nos seus muitos habitats,dão o tom,em cores,peles,e escamas.
Muitos voam,outros rastejam,e alguns nadam,enquanto outros,percorrem um imenso deserto.
Animais que se abrigam nas sombras,quando o calor,parece mais forte.
E que durante à noite,se envolvem nas luzes de estrelas,para que possam dormir, enquanto as areias do deserto,estão frias.
Porque à noite,o deserto ficava em silêncio,para que a Lua em estrelas,iluminasse uma beleza adormecida.
E que ainda vive,em um tempo,que insiste em seguir.
Um reino,em pontos de areias.
Um lugar,que em fogos do céu,sorri e se admira,na presença de um rio.
Na natureza,das suas pirâmides.
Um novo amanhã,para um mesmo Sol.
Para um deserto,que em pergaminhos e papiros,foi revelado.
Que nos livros,é mostrado,como um lugar sentimental.
As suas cidades,têm partes das areias.
Têm histórias antigas,em um imaginário luar.
O Egito,é uma beleza,que nas vezes dos grãos do tempo,ficou como o céu.
Pois já,viu muitas estrelas.
E renasce nos dias,e nos lugares do ventos.
Se relembra,em lágrimas do passado.
E ainda,se acolhe com uma divina estrela.
O Egito,ainda irá escrever,novos pergaminhos,e papiros.
Irá buscar,no seu deserto,lindas inspirações,nas estrelas do céu.

Inserida por FFabricioHerenio