O Poeta e a poesia
“O dicionário define poeta como: Autor cuja obra é impregnada de poesia. Mas omite a dor, o amor, o temor, o esplendor de ser detentor de um sonho amador. Escrever, descrever, atrever, comover, nunca prescrever e ter o prazer de morrer e renascer toda vez que alheios deleitam-se com letras escritas com lágrimas de seu exceder”
A poesia, quando tema de si, é um buraco negro para o poeta, um lugar do espaço-tempo literário que atrai com intensidade tal que dele não se pode escapar e onde se imagina encontrar o que ninguém, até hoje, encontrou: o porquê da própria poesia.
Por amar escrever, por ser poeta sou chamado vagabundo pelo mundo que vaga na sombra. E a poesia é minha amiga, está dentro de mim e eu a desperto através da escrita e Deus a ilumina, e ela ganha vida no olhar de quem necessita.
A poesia é em parte o desabafo do poeta, cujo texto nasce de sua vontade de falar aquilo que ele percebe da vida.
A poesia é o reflexo da realidade que invade a alma através da simplicidade, viver é ser poeta da própria criação.
Poesia é o silêncio da alma traduzido em letras pelo coração do poeta com a sua caneta cheia de tintas líricas e de sentimentos.
Ao criar uma poesia, o poeta recria a si mesmo. Cada verso metaforicamente adornado é uma apreciação de si mesmo.
"Quando um poeta cria sua poesia e' um alquimista das palavras e sentimentos, mas quando declama a poesia e' um verdadeiro tradutor de almas."
A poesia, uma vez sentida, faz do seu leitor o próprio poeta; mas é na emoção do seu leitor, no sentir da poetisa, que acontece a grande poesia.
Deixei de ser poeta, pra viver a minha poesia, amar e ser amada era o que eu mais queria, hoje com a felicidade transbordando em minha alma, tenho um amor que tanto queria. Ele é e sempre será a minha mais perfeita poesia.
O poeta, de tanto escrever agora está morto em sua própria ilusão. E calou-se a poesia diante dos próprios versos que ao poeta matou. E o que restou foi só mais uma poesia quase apagada em uma folha jogada à beira da estrada... Que o vento levou sem direção. - Um triste poema que ninguém viu, nem declamou! Um pensamento que o tempo levou! Um Pensamento igual folhas ao vento que ao alto voou e depois caiu ao chão. Na embriaguez mais forte da dor e da saudade o poeta viu a perfumada morte... Rompeu-se em mil versos o coração... E dançou rodopiando no ar a folha poética querendo roçar o infinito. Aflito, morreu o poeta num soluço e num grito... de tanto amar!... - Deixando os seus cortantes versos escritos em uma poesia flutuante ao vento em uma tarde cheia de monotonia, pálida, silenciosa e fria ... O poeta enfim, pôde descansar!
O poeta mesmo quando não escreve em versos, deixa na suas linhas escritas um pouco de poesia, e não é a vida, ela própria uma poesia?
Não sou poeta, mas carrego em mim a aurora da poesia. Minha mente é um cosmos de murmúrios, porém, de meus lábios desabrocha apenas um sorriso fugaz. Por dentro, palpito com fervor e vigor, mas na vida exterior, mantenho-me recolhida. Posso parecer gélida, distante, mas no âmago, sou labareda e brasa que consomem em silêncio. Sou mais que um corpo, sou a síntese de uma essência ardente e enigmática, uma melancolia profunda, um mistério até para mim mesma.
o poeta que perdeu sua poesia. Eu amava quando ela me chamava de lindão da tia. Eu adorava os seus abraços longos e apertados, seus beijos demorados e a cada eu te amo eu me apaixonava outra vez por ela. Eu te amo minha linda poesia.
A poesia é a revelação de um sentimento que o poeta acredita ser interior e pessoal, mas que o leitor reconhece como seu próprio.
"Entre versos, sou prisioneiro das minhas próprias palavras; poeta, cativo da poesia que me habita."
Não me tornei um poeta por acaso, sempre precisei de alguém para me escutar, e a poesia me fez este favor e foi assim que encontrei meu grande amor.