O poema Passarinho
Queria ser passarinho e que você também fosse, e teríamos a certeza do que somos, bem assim: Passarinho! Feito para voar e fazer ninho.
Gosto de pessoas simples com alma de passarinho, pois essas por onde passam espalham o pólen do carinho.
Amado passarinho, me ensine a voar, ou então a cantar... Para ti é tudo fácil... A mim só resta admirar.
Vi um passarinho cantando no poste de luz, e aí percebi que muitas vezes nesses detalhes tão surreais ao mesmo tão encantadores e simplistas a humanidade está se perdendo em detalhes tão cheio de quimeras, tão materialistas e tão degradantes e não se dão conta que a beleza e a riqueza que lapidamos a alma encontra-se toda no ar, terra e mar.
O meu amor é um passarinho que vive a cantar dizendo que está sozinho, mas não deixa de voar e que só vem pro chão quando quer se alimentar.
Um passarinho não pode voar até que ele perca o medo e abandone o galho. Nós - passarinhos - só podemos ser livres quando deixamos nossas restrições de lado. A maioria delas vem do nosso próprio pensar. Quando pensamos não ser capazes de fazer ou deixar de fazer alguma coisa, que não sou capazes de criar a vida que queremos, mais ligados estamos ao galho protetor. Deixar as restrições sobre o nosso eu é o primeiro ensinamento para aprender como voar.
O amor é um passarinho livre que tem um céu inteiro para voar mas que prefere pousar do seu lado, no mesmo ninho.
Abrir mão!
Certo dia eu andando, encontrei um lindo passarinho, e eu levava comigo alimento, então o convidei para que pudesse se alimentar do que eu carregava no momento, ele aceitou, se aproximou e confiou em mim ao ponto de comer em minha mão (COMO UMA FORMA DE CONFIANÇA). E aquilo se tornou agradável tanto para mim, quanto para ele. Enquanto ele saboreava a comida eu o admirava, e assim ficamos, mas a comida foi acabando e o que eu tinha para lhe oferecer no momento foi se tornando pouco, e cada vez mais pouco... Porque eu não trouxe mais alimento? E foi acabando e quando enfim estava perto de acabar, eu fechei a mão com medo de que ele fugisse, para não perdê-lo. Ele já estava comigo há pouco tempo, mas achava que ele já era meu. Enquanto o segurava fiquei refletindo. Se eu tivesse algo mais para oferecê-lo, certamente ele ficaria mais tempo comigo, mas o que eu tinha era tão pouco no momento... Ah como foi agradável ficar com ele e admirá-lo. Mas e sua liberdade? Eu o conheci livre e não podia priva-lo ele não era meu. E vejo que o que tenho que fazer é abrir mão e o deixar voar, não porque quero, mas não posso mais prendê-lo a mim, eu não tenho mais alimento... Já sei! Vou abrir mão e esperar, só esperar... Depende dele, se ele quiser ir não o prenderei mais. Quando eu fechei a mão foi simplesmente por medo de perdê-lo, apenas isso! Abrirei a mão ,mas se ele confiar em mim como no início confiou, e permanecer irei leva-lo para mim ,onde tem muito mais alimento, e prometo não mais prendê-lo, será livre e ficará comigo somente porque se sente bem.
Carinho tem que ser leve, livre, solto... Como borboleta, passarinho, pirilampo, e bolinha de sabão...
''Um passarinho verde me disse que você sente minha, mas seu orgulho é tanto que prefere sofrer calada, não passe por cima do nosso amor vamos voltar para nossa história de amor.''
"ASSIM COMO O PASSARINHO NÃO CANTA PORQUÊ ESTÁ FELIZ E SIM ESTÁ FELIZ PORQUE CANTA É O HOMEM QUE NÃO SORRI PORQUÊ ESTÁ SATISFEITO COM A VIDA E SIM FICA SATISFEITO À MEDIDA QUE SORRI"
Um passarinho pousou em mim e perguntou, o que quer de presente ? Mas que voando respondi: uma voz no meu ouvido !
"Gosto de olhar passarinho", e, no que tange à cognição, sou um ser infinito-abstrato, não dou atenção ao é que é definível..."