Nuvens
Céu
Esse olhar que provoca o silêncio
Nuvens estes rascunhos,
Transmitem paz
Azul, essa imensidão
Viagem na perspectiva dessa ótica infinita
O Céu clarea ou escurece?
Tempestades, sombrios estes tempos momentâneos.
Ele deslizuo sobre as nuvens com as asas de Ikaró mesmo sabendo quê no fim estaria com os pés no chão mas com os pesamentos ligados nas emoções e jamais abriria mão mesmo quê tenha sido pôr uns segundos o seu maior...
Atrás das nuvens escuras da tempestade e indiferente aos sons dos raios, o sol continua lá, brilhando. A vida não se resume no que vemos e sentimos num determinando momento.
Busco no céu o encorajamento necessário,
Me acolho nas nuvens de fé,
Que a mim tocam suaves feito algodão,
São decoradas de carinho e tão sutilmente afagam meu coração.
Firmo meus sentimentos no amor,
Nas singelas doçuras que enchem
de gosto,
todo o vivenciar da minha alma.
Vou pisando serenamente passos de perseverança.
Aqueles passos que vieram de Deus para me auxiliar,
Na não desistência do hoje e na persistência de amanhã!
15/11/18
O poeta viaja com as nuvens
salpicando poemas ao léu
muitos versos se perdem na terra
enquanto outros tocam o céu
ALVORADA CHUVOSA
Fulge em nebuloso dia, o cerrado. O céu delira
As nuvens rugem, chora chuva rojando ao chão
Há torrentes de pujança, suprema é a renovação
De gota em gota, banham as folhas da sucupira
Bulcões pintam a paisagem na sua vastidão
O sol miúdo no horizonte quer arder em pira
O bem ti vi na carnaúba saúda com a sua lira
A alvorada, raiando a vida em doce gratidão
E o vento emborcando os galhos da paineira
Rolam no ar, andorinhas, gritam as maritacas
Clangorrando... - e avigora o sertão molhado
Novembro, é o mês das chuvaradas primeira
No tropel alinhado das barulhentas curicacas
Em cinza, em glória, o céu chuvoso no cerrado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Desenho
"Desenhei o teu rosto no espaço,
as nuvens, com a borracha apaguei.
As estrelas, coloquei-as em círculos
teu rosto no centro deixei."
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B /São José do Rio Preto SP
Membro Honorário da A.L.B / Votuoiranga SP
Membro da U.B.E
Á minha poesia
Poesia acabada, de nuvens fostes feita.
Um pouco do azul do céu tivestes.
Dos raios do sol ganhastes forma luz,
e as tuas rimas.
Minha poesia, que bom seria ter-te bem
junto nas folhas do pensamento, que
trazem pelo vento, as tuas rimas.
Rimas feitas de estrelas, que te cercam o
tempo todo.
Em tua nuvem bem branca, por entre elas
passeias, alheia a tudo que se passa.
Voa bem baixo poesia trazendo o teu encanto
à quem de ti longe está e te respira, tanto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. ACLAC, Cabo Frio- RJ
Membro Honorário da A.L.B/ São José do Rio Preto- SP
Membro Honorário da A.L.B/ Votuporanga – SP
Membro da U.B.E
Amanhece e sol está oculto
Brilho varia e somem
As nuvens paralisa, consequente variação do tempo.
A vida é assim, precisa de tristeza para transformar em alegria do sol.
dores do silencio é o efeito do amor,
disperso pela decepção
nos desejos suspensos em nuvens de paixão.
AVIÃO
ESCUTO O SOM DE UM PÁSSARO GRANDE PASSANDO POR ENTRE AS NUVENS, SUA PRESENÇA É IMPONENTE NO CÉU, O SOL BATE EM SUAS ASAS E RELUZ, A SUA PASSAGEM É TÃO RÁPIDA QUE ULTRAPASSA AS BARREIRAS DO SOM; OLHO NOVAMENTE E VEJO ELE SE DISTANCIANDO,FICANDO PEQUENO; A SUA FORÇA E NOBREZA VÃO E VEM A TODO INSTANTE RASGANDO O MANTO AZUL NAS ALTURAS; A NOITE SEU PODER É VISTO DE FORMA FANTÁSTICA, O SEU BRILHO É ÚNICO E VOA ACOMPANHADO PELA LUA E AS ESTRELAS; EM SEUS INÚMEROS VOOS SÃO CARREGADOS SONHOS, CONHECIMENTOS, OPORTUNIDADES E VIDAS. A TECNOLOGIA QUANDO É USADA DE FORMA RACIONAL E POSITIVA TRÁS BENEFÍCIOS A HUMANIDADE, INFELIZMENTE É UMA PENA DIZER, QUE É DA NATUREZA HUMANA UTILIZAR A MESMA TECNOLOGIA PARA FINS DESTRUTIVOS ...
Noite de melancolia
etéreas nuvens vestindo o infinito
um canto ecoa na imensidão
sombras indefinidas vagando pelo azul
um leve clarão de saudade
devagar a divagar a alma flutua
nos versos translúcidos de céu e mar.
Nem todo céu azul, é um céu-de-brigadeiro.
Pois as “nuvens” carregadas, poderão surgir quando menos se espera.
Assim como as nuvens,
Eu também choro.
Sou delicada como uma rosa,
Mas também sei ser brava.
Sou destemida como um leão,
Mas também sou frágil
Como um pássaro que
Acaba de nascer e não sabe voar.
Sou ondas do mar,
Sou o sol que lhe dá calor.
Sou esperança, sou amor,
Mas também sou ódio e dor.
Perguntei para as nuvens o que significa amar e partir. De repente gotinhas de água caíram do céu... não sei, mas não entendi o choro.
CAATINGA
Há um tempo.
Em que o tempo.
Não ajuda.
A chuva não pinga.
As nuvens não carregam.
E também secam.
Seco é o ar.
Céu parado.
Acabaram as farturas.
Semear o que,
Se o tempo já se fez.
Nada que vai nascer.
Terra que vai padecer.
Esperança de um tempo.
De uma renovada vegetação.
Para a vida no sertão.
O vento sopra na tarde de mais um dia.
No portão, deitar ao chão, nuvens no céu.
Figuram-se nas mentes de quem for capaz.
A garota e o rapaz sentados na praça a olhar
A rua calma, as pessoas passam.
O vento sopra o tempo.
Tardes pra andar.
Tardes pra pensar.
Tardes pra descansar.