Nostalgia da Infancia Perdida
Fé é a certeza que a oportunidade não fora perdida, mas investida de forma diferente, fora do óbvio.
Aldeia deserta,sozinha,perdida.
no tempo,casas vazias,sem som,
sem risos,sem passos,ruas sem alma,
perdidas,sem vida,com desencontros,
encontros que esquecem sentimentos,
perdidos no escuro da noite,
vou ver a minha Mãe e o meu Pai,
com os brancos dos seus cabelos,
do tempo da vida os seus dedos gastos,
de tanta ternura e tanta solidão.!
Sua vida... perdida.
Somente despedidas,
seus pés se negam encontrar uma saída.
Sua vida... desprotegida,
sempre becos sem saída.
Sua vida... de vida despida,
completamente invertida.
Sua vida destruída.
Como a morte,
uma vida de vida destituída.
Eis a sua sina: total falta de sorte.
Saudade perdida,
achada, fugida,
morta, sem vida,
camas de ferro,
velhas, caídas,
ferrugentas, perdidas ,
com vida, com alma,
que gemem de saudade.!
Adoro os seus murmúrios de prazer em uma satisfação perdida que agrada o corpo e a alma, tendo uma química extraordinária;
E o êxtase nos convence que o coração é alimentado pelos sentimentos impávido que nos invadem de forma intensa, porém carinhosa;
Sou chamado pela sociedade “A voz que não quer se calar”... Sou da geração perdida, das manifestações incompreendidas, mas da força que a juventude tem;
PERDIDA
Ednaide Gomes e Ricardo Pinheiro
Num caminho obscuro,
Confundi o mundo,
Embora o meu eu,
Clama pelo seu,
Se entregar seria justo,
Abandonar é ser fatal,
Por que afinal?
Padrão vira razão,
Onde há maioria?
A verdade grita,
Mas que verdade?
A que eu defendo?
Ou a que ofende?
Meu coração senti,
Solidão pavor...
Diga-me incerteza,
De-me a certeza,
Do que é certo,
Do que é errado.
Por onde começar?
Como me encontrar?
Caminhos vazios,
Ruas desertas,
Triste detalhes,
De um sim de um não,
Escuridão.
Tento fugir,
Não consigo... Medo,
De enfrentar o que almejo,
Desejo de um beijo...
Caminhos incertos,
Sem inicio sem fim,
Quero me entregar,
Te buscar, me achar,
Parar de chorar.
Um sorriso a brotar,
Desejos e amor,
Torna-se confuso,
O meu temor...
Do meu interior,
Quem eu sou?
Folha Quebrada
Eu perdi todos os meus pontos de equilíbrio... E de tão perdida encontrei vários caminhos. Cada parte de mim se foi. Ainda na estrada não espero nada, vaguei de pés descalços, sentir quebrar cada folha, apenas pra voltar a mim. Me perder foi meu melhor caminho.
Cyrlene Rita
Lua,escura,vazia,
sozinha ,perdida,
fria,insegura,
silenciosa,dura,
brilhante,bonita,
sedutora,romântica,
no céu és a mais bela flor.!
disperso sentimento atroz olhar semente perdida,
afogo meus sentidos a tua face pura escuridão,
belo cenário deixado no coração afogado.
por celso roberto nadilo
amo a escuridão,
que cobre minha alma,
e transmite a solitude,
da tua alma perdida,
em meus sonhos,
os desejos morrem no teu corpo.
por celso roberto nadilo
castelo de asas com grades,janelas ,
partidas que deixam entrar o frio,
velha,nova,escura,perdida,vazia,
abelhas que ferram,oferecem o mel,
colmeias cheias na serra,no monte,
as picadas de víboras gritos de dor,
de angústia e de muita mágoa.!
Homens feios, sem fé,mendigos voluntários,
sombras de si mesmos,que andam a solta ,
como diabos pregadores,donos da verdade ,da morte
da escuridão,seres virtuosos,sem escrúpulos,
qual verdade ?
qual virtude?.!
Gostam desta nova guerra aberta,
destes novos guerreiros,
alheios a tudo,a todos,
crentes do além ,fora do mundo,
dos que desprezam o corpo,
as alegrias e paixões.!
pequenos e pálidos delinquentes,
que não querem saber ler ou escrever,
sobem as árvores das montanhas ,das serras,
vivem em cavernas fechadas,palheiros,
húmidas cheias de mofo,fedem de morte,
virtude duvidosa e livre,
donos da guerra, donos de nada.!
Canta o velho viajante,
que sente o enigma,silencioso,
dos montes dos ramos das oliveiras,
das tempestades,da neve branca gelada,
das passagens,trilhos ou caminhos,
de pregadores sem fé,sanguessugas,
que vestem as vestes de cordeiros,
encantadores de lobos, diabos escondidos.!!
PASSADO
Encontro-me tão só...
Perdida no meu passado,
Revivendo a dor,
Sem querer, sem dominar,
Sinto lágrimas rolar...
E inevitável, não há forças,
Volto ao passado...
Algo me prende lá,
Algo que sinto não morrer,
Lembranças do que nem vivi,
Apenas desejos, sonhos,
Criação, ilusão...
Palavras que substituiram alguém,
Importante e marcante,
Mudou e dominou por muito tempo,
Fez de mim melhor, mas... Triste.
Sorrir pra não esvaecer,
Tirar forças não sei de onde,
Reviver, crescer e nascer das cinzas,
Do pó das dores...
Levar a diante com altivez,
Abrir a porta que fechou,
Fechada há tanto tempo,
Procurar ser feliz,
Adormecer o ontem, o que restou,
Adormecer um amor...
Eu sei que estou perdida, perdidamente na sua. E o pior de tudo, é que você me têm nas suas mãos, e nem sabe disso. Você é o meu motivo de sorrir, chorar. Meu motivo de levantar para começar mais um dia, e nem sabe disso..
Onde?
Estava confusa
Perdida em um sim e um basta!
Minha rotina irremediável que me leva a você
Enquanto me expulsa de você
Me marca...
Em que parte disse que ficaria?
E onde foi que me perdi?
Aperto que seca minhas lagrimas e endurece meu coração
É você...e não somos nós.
Me pergunto as mesmas perguntas
Procuro novas respostas...novos por quês...
Onde está você...meu sonho de outrora?
Me guia...não me afogue no semblante de tuas mesmas desculpas
Tarde de chuvas, de sol, de garoas...
Metrópole que me engole e me engasga
De anseios, de falsas esperanças
E a noite traz você...e tudo que de nós, não quero mais.
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