Nós Mesmos
Se queremos ser amados, devemos amar a nós mesmos em primeiro lugar, e ao nosso próximo com a nós mesmos...E devemos desejar intensamente o bem, expressando sinceramente o nosso amor de forma incondicional e desprovido de interesses.
Devemos amar a nós mesmos, as pessoas a nossa volta através do amor de Deus, manifestando as suas virtudes perfeitas em cada relacionamento. E medida, que compreendermos que o seu amor é a fonte da nossa cura interior, nós vamos aprender a descansar somente na realidade perfeita dele.
Se queremos amar e conhecermos a Deus, primeiro devemos amar e conhecer a nós mesmos, e as pessoas a nossa volta.
Pois, Deus revela a cada momento tudo o que Ele é, nos traços perfeitos da sua criação.
A autêntica conversão se manifesta quando desviamos o olhar de nós mesmos e o voltamos para Cristo. Abdicamos da busca pela justificação própria, permitindo que a justiça de Cristo nos ampare diante de Deus. Acima de tudo, abandonamos a autossuficiência intelectual e emocional, acolhendo uma nova mentalidade que floresce a partir da nossa conexão com Cristo.
"Quando aprendermos a servir ao nosso próximo, amando cada pessoa como amamos a nós mesmos, então o fluxo constante da graça de Deus nos curará interiormente, produzindo vida onde antes só existiam o caos e as trevas."
Mentimos tanto para nós mesmos e acreditamos tanto nessas mentiras que elas acabam se tornando parte integral de nossas vidas. Por isso, muitos vivem frustrados, amargurados e infelizes, pois onde a verdade não é o fundamento principal, não há um segundo sequer de paz e alegria.
Quando compreendermos que a nossa luta é contra nós mesmos, entenderemos que a graça, concedida gratuitamente pela fé, é o único caminho para vencermos a nossa própria maldade interior.
Quando compreendermos que o nosso maior inimigo somos nós mesmos, quando cedemos à nossa própria maldade interior e deixamos que a graça de Deus preencha com a Sua glória os lugares mais obscuros do nosso ser, então encontraremos o verdadeiro caminho para a salvação e libertação.
Nós mesmos impomos limites às nossas vidas, mas a bondade e graça infinitas de Deus nos mostram que, ao nos conectarmos com Sua sabedoria e conhecimento ilimitados, transcendemos quaisquer barreiras.
A única maneira de nos libertarmos da amargura e do ressentimento, tanto em relação a nós mesmos quanto aos outros, é viver em constante sintonia com a vontade de Deus. Ao nos firmarmos em Seu amor e graça incondicionais, aprendemos a amar espontaneamente, sem esperar nada em troca.
Quando amamos o próximo como amamos a nós mesmos, deixamos de exercer a nossa justiça pessoal, e entendemos que somos tão falhos, imperfeitos e limitados quanto eles.
Seremos sempre reféns das mentiras e narrativas que falamos para nós mesmos todos os dias, enquanto as verdades de Deus para nos, não forem o firme fundamento das nossas vidas.
Quando a paz se torna o árbitro nas nossas relações, tanto com nós mesmos quanto com os outros, descobrimos que ela é um bem inegociável.
As pessoas podem desistir de nós, nós podemos desistir de nós mesmos. Porém Deus jamais desistirá de nós, pois uma vez tendo nos amado, nos amará até o fim. Não por algum mérito nosso, mas gratuitamente pela justiça através da fé imputado em nós em Cristo.
A verdade doí, apenas quando nos sustentamos nas mentiras e ilusões que nós mesmos criamos. E que ao longo do tempo, não podem preencher o vazio da nossa alma, e muito menos tirar-nos da vazio da nossa existência.
Somos e nos transformamos a cada dia no que sentimos, pensamos e desejamos a nós mesmos e aos outros. Pois as emoções, pensamentos, e desejos possuem vida e dão vida a tudo ao seu redor. E assim, se queremos ser melhores, e queremos que as pessoas sejam melhores e vivam em um mundo melhor. Devemos refletir as virtudes perfeitas de Deus em nós em primeiro lugar.
Nos tormamos escravos de nós mesmos, quando deixamos que as dores e sofrimentos que sentimos perturbe a nossa alma, e oprima o nosso espírito. E isso torna-se o nosso destino e estilo de vida.
A maior expressão de amor, é amar o próprio com amamos a nós mesmos, e através dessa realidade de amor fraternal amar mais do que ser amado, perdoar mais do que ser perdoado, e fazer o bem tendo com fundamento sempre a graça de Deus.
Quando se desumaniza alguém estamos desumanizando a nós mesmos. Não se retira a dignidade de ninguém. As leis da vida são implacáveis.
Às vezes é preciso dar uma olhada por dentro de nós mesmos, afinal, arrumar nossa casa é uma questão de se viver melhor.