Noite Sombria
Você tem medo de mim
E eu de você
Você tem medo
De tudo que pode acontecer
Sombria é a noite
Canção se fez no ar
Sem seu ninho
Sem seu Sol, sem seu ninho
O menino foi criando seu próprio lar
Minha alma sombria e imortal
Me faz viajar por eras...
Em tantos dramas senti em seus olhos se perderem na imensidão...
Corro atrás da vida...
E meu coração partido...
Sua vida escorria por minhas mãos.
O feitiço que vibra por minhas células...
Faz sentir o deslumbre dessa vida...
Tentei mudar mesmo... Juro que tentei...
Ainda me embriagado pela vida...
Desejando seus corpos sem almas...
Sou divergente espírito errante...
Nas sombras julgo meus medos...
Sendo minha alma sombria...
Sentimentos foragidos...
No remanso do amor...
Debulho em tantas vidas...
Ciladas do destino...
Mero desejo profundo...
Laços de ternura...
Assombroso temor de minha paixão...
Alma singular no meu pior ainda assim faz parte do meu passado...
Aurora
Aurora singular refugia-se na mata sombria
Em meio a flores mortas, apenas nela a luz cintila
O sol relutante neste lugar negou-se renascer
Sabia que era meu dever aparecer
Que mal tem fugir da escuridão?
Verdade profunda ali habitava
Coração em meu peito gritava
Porém era meu o dever de aparecer
Oh, Aurora, fique aí!
Me dê mais uma chance
E te alcançarei
Se nesta mata ainda há vida
Ressurgirá comigo em teu canto
E eu passo, tão calado como a Morte,
Nesta velha cidade tão sombria
Chorando aflitamente a minha sorte
Muitas vezes, escolhemos permanecer em nossa zona de conforto, embora sombria, do que nos aventurarmos em busca de uma nova estrada. Sim, o desconhecido nos causa insegurança e medo, mas também nos presenteia a oportunidade primacial de experimentar, evoluir, crescer e renascer e não apenas sobreviver.
plagio de sombras
nas sobras da vontade,
sendo a beleza sombria,
bem se vendo a escuridão,
entre pujantes vultos,
momentos cinzentos,
no atos mais plenos,
noite escura e virtuosa,
para luz ser perder e renascer,
na linha do horizonte,
o olhar com frieza,
versão, em brumas,
show, se da por vendido,
refugio, que é rompido,
nos dias que se passara,
para tais instantes.
Porque a mente consegue ser tão cruel e sombria?
As vezes tenho medo de falar o que penso//sinto pois se isso já me assusta imagina eu falando para alguém...
As vezes eu me pergunto do porquê pensar tanto em coisas ruins,do porquê de eu só ver o lado negativo das coisas,é nem se quer pensar no lado bom...
As vezes eu me pego pensando que carros,motos,ônibus e caminhões vem em minha direção à mais de 100 km/hr e eu não sinto vontade nenhuma de sair da frente...
As vezes fico na janela do pensando quando é que eu vou me jogar dela.Pensando que se um caminhão passar eu pulo...
Quando eu ando pela ponte ando pedindo para ela cair até ando mais lentamente pedindo para ela cair sem nenhum motivo se quer...
E é aí que vejo o quão vazia e solitária é minha mente e minha vida.Mesmo eu tendo de tudo,sinto que não tenho nada.....
Você me entende??
Quem não gosta da verdade que queima feito brasa, se esconde covardemente na caverna sombria da mentira.
Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Lobo
Lobo cinzento de pelo turvo e olhar de vigia
Com sangue entre os dentes e alma sombria.
Lobo que ladra, morde e mata sozinho
Criatura maligna que cruzou meu caminho.
Lobo cinzento de olhar fosco e amarelo,
Me amedronta e apavora de jeito sincero.
Lobo que perfura, rasga e devora,
Lupino profano que só teme a aurora.
Me amaldiçoa com escárnio e prazer,
Me transforme em Lupino do submundo.
Da matilha agora o mais novo ser,
Lobo cinzento de jeito imundo.
Sem sol, na lua, renascerá o homem caído,
Chama calada, forma lupina, toque ardente.
Seja brilho e guia de mais um perdido,
Chamando meu corpo, uivo. Alma que mente.
Não era para ser! Eu não poderia ser seu eterno salva-vidas. Eu era luz e você noite sombria, tentamos nos encaixar onde não cabíamos. Eu sonhava alto e fazia, você duvidava e não me apoiava em nenhum dia. Estava só e não sabia, você foi a passageira que mais rápida ficou e me marcou negativamente. Quem diria!
Vivemos tempos de modernidade sombria. O
espectro do fundamentalismopaira sobre a liberdade. Pensar sóse for de acordo com os cânones religiosos ou politicamente corretos dos néscios irresolutos.
Decoram-se meia-dúzia de certezas e saem
os espadachins da obtusidade insana a nos pregar
a única liberdade que conhecem: a do não pensar.
"Sois livres desde que siga-nos sem questionar", propagam os ditadores da liberdade. Quero-vos longe.
Sou livre para escolher meu insensato devir. Vade retro.
Cizânias
Na floresta sombria a chuva caía,
Com toda escuridão ríamos de montão,
Não paramos nem para pensar,
Em quantos poderíamos machucar.
Mas fique tranquilo, pois ao despertar,
O sol irá brilhar...
A questão é a seguinte:
Vivemos na nequícia de perder os dias de agora,
Para sonhar com a incerteza profunda do posfácio do amanhã,
Ora
Mas, existem pontos positivos e negativos!
O positivo é que se ocorrer, terei mais um dia para sonhar em algo que nunca irei ter...
E se for negativo? Culparei o justíssimo divino!
Calem-se e deixem de briga, ele perde o presente com o futuro e o passado com as rimas...
Caminhando por uma Floresta Sombria,
Meu coração acelerou seu pulsar,
Nada se ouvia naquele macabro lugar,
Até que, repentinamente, surgiu uma
Horrenda Criatura bem na minha frente,
Só podia ser loucura, uma trama da mente,
Mas, finalmente, tomei coragem,
Ignorei a insegurança e pude enxergar
Que a Floresta era uma Mudança
e a Criatura o Receio de Mudar.
A depressão é sombria e torturante, não saia dizendo por ai que você está com depressão só porque está triste e não quer levantar da cama. a depressão é constante, e parece que nunca vai acabar. Saiba diferenciar a sua tristeza da depressão de uma pessoa diagnosticada com depressão. Só tenho o direito de dizer isso porque fui diagnosticada com depressão.
O silêncio é como o exílio, a sombria
noite escura que não tarda chegar, é a
clausura que nos provoca o espanto, e a
reflexão, dialogando com a solidão da alma.
O mundo está girando invertido, e estamos sendo sugados por essa energia funesta e sombria, num prenúncio de um fim chegando ou um novo início se aproximando...
“Na calmaria”
Na calmaria da noitada
Sai da sombria ladeira
A lua envergonhada
Para se passear inteira.
No vão daquela escada
Soluçando em aflição
Salta a Maria aprisionada
Do seu carecido coração.
Chega à rua sombreada
E entre o lusco-fusco
Vê a lua tão dourada
Através do crepúsculo.
Ficou então ali parada
A sonhar com o seu amor
Que a deixou abandonada
Ao relento e sem pudor.
Cheia de penas fugiu
Não queria mais viver
Descalça naquele frio
Acabou por perecer.
Mas logo os anjos desceram
E a incensaram com carinhos
Tão inocentes apareceram
E a transportaram sozinhos.