Noite Estrelada
Estrelas formam o consciente. A massa escura o subconsciente.
De dia usamos o consciente. De noite somos usados pelo subconsciente.
Jesus
Sob uma noite feliz;
anjos entoam cantos de paz.
A estrela-guia rasga a escuridão,
trazendo luz aos corações cansados.
É o infinito que se doa ao pequeno.
Em uma manjedoura,
um simples Deus menino.
A santa mãe descansa,
após dar à luz a esperança dos homens.
O pai embala o Natal vivo.
O menino dorme,
carregando o peso da eternidade.
Seu choro é prenúncio de redenção,
um amor tão imenso
que escolheu caber num berço de palha.
Santo Deus menino!
Céu cadente ao alcance das mãos.
Quando o Verbo se fez poeta,
a poesia tornou-se sinônimo de Deus.
"Não se perca na escuridão dá noite espiritual; Você pode contar as estrelas ? Não. Então não perca tempo com elas ; porque não estão ao teu alcance; Deixe os que são dá noite viver a noite; e os que são do dia viver de dia; estender a mão para fazer o bem é melhor que contar estrelas a noite."
Na vastidão de uma noite sem fim,
Escuridão acalenta o olhar que desistiu.
Mas ah, as estrelas, em seu sutil brilho assim,
Acendem os corações que o mundo reduziu.
Você, minha estação inesperada,
Traz o verão aos dias de meu inverno interno.
Chove lá fora, mas em mim, estiada,
Pois em teu sorriso, encontro o sol eterno.
Mas paira a dúvida, neste ar rarefeito,
Será amor ainda o que em meu peito palpita?
Ou sou como a chama que, ao vento, é desfeito,
Sem saber se aquece, se queima, ou se evita?
Você tenta, ó sim, com todas as forças reais,
Manter a chama que a vida às vezes tenta soprar.
Mas o que somos nós? Meras faíscas banais,
Ou talvez o crepitar de uma fogueira ao luar?
Seríamos nós faísca encontrando sua palha,
Pronta para ascender em fogo fulminante?
Ou somos a brisa fria, que não falha
Em extinguir uma vela, suavemente hesitante?
O amor, esse enigma, entre luzes e sombras jaz,
Pergunto-me, entre o brilhar e o apagar,
Seremos nós o fogo que arde capaz,
Ou apenas a brisa fria a oscilar?
No fim, resta a beleza da incerteza,
De não saber se queimamos ou se somos a brisa.
Mas em cada interrogação, uma certeza:
É no buscar, não no achar, que a vida se eterniza.
Em cada composição de Matheus, uma galáxia é tecida,
Orquestrada com estrelas que na noite são ouvidas.
Sua música, um universo em expansão constante,
Ecoa pela vastidão do espaço, sublime e vibrante.
As notas são como cometas cruzando o firmamento,
Desenhando arcos de luz em seu fugaz momento.
A melodia, um buraco negro que atrai e envolve,
Engolindo tristezas, em seu mistério se dissolve.
Harmonias são constelações alinhadas no céu noturno,
Guiando corações perdidos com seu brilho taciturno.
Cada acorde é um pulsar de estrelas nebulosas,
Nasce, cresce e explode em cadências maravilhosas.
Matheus, o astrônomo das cordas celestiais,
Explora dimensões emocionais, universais.
Seu telescópio é o piano, que revela com clareza,
A beleza infinita da natureza cósmica da tristeza.
Assim, em cada escuta, uma viagem estelar,
Um convite para sonhar e no cosmos navegar.
A música de Beethoven, um meteoro em voo,
Ilumina a alma, num espetáculo eterno e novo.
Tempo ao Tempo.
Exercício de humildade.
Exercício de humildade: em noite de céu estrelado aprecie-o sem moderação.
Após o espetáculo reflita e tire suas conclusões...
[Verse]
Vidas vagam pela noite no fio da navalha
Como se fossem estrelas caindo de um céu escuro
Vivendo um abandono onde se escondem
Para jamais se encontrarem
[Verse 2]
Tranquei meu coração guardei nele
Mágoa e solidão profundas
Procurando luz nas sombras dos meus dias
Desfazendo esperanças em ruínas
[Chorus]
Corações perdidos sem direção
Navegando nos mares da ilusão
Olhos fechados pra não ver o fim
Da jornada que escrevemos assim
[Verse 3]
Pintando paredes com lágrimas veladas
Esfriando memórias com o frio do olhar
Cantando tristezas em melodias quebradas
Sonhando com um mundo que nunca vai voltar
[Chorus]
Corações perdidos sem direção
Navegando nos mares da ilusão
Olhos fechados pra não ver o fim
Da jornada que escrevemos assim
[Bridge]
No labirinto dos meus pensamentos
Ecos de dor ressoam sem cessar
Procurando por um pouco de alento
Pra curar as feridas que o tempo não quis sarar
Composição Valter Martins
[Verse]
Ainda te desejo nas noites solitárias
Lembro do cantinho debaixo das estrelas
Primeira vez foi mágica sem calendário
Seus olhos brilhando mil centelhas
[Verse 2]
Trazendo na memória o dia especial
Sobre a mesa nosso amor fez história
Doce lembrança de um toque essencial
Vivendo no passado guardiã da glória
[Chorus]
Ainda sinto seu cheiro no ar noturno
Nosso segredo guardado em véu de prata
O tempo não apaga o desejo taciturno
Reescrevo mentalmente a nossa data
[Verse 3]
Deitado nas noites nossa chama acesa
Sombras dançam no teto memórias
A paixão ainda queima sem tristeza
Fechando os olhos revejo as vitórias
[Bridge]
E quando te encontrar novamente ao sol
Iluminados pelos raios matutinos
Seremos fogo outra vez no arrebol
E os corações baterão em desatinos
[Chorus]
Ainda sinto seu cheiro no ar noturno
Nosso segredo guardado em véu de prata
O tempo não apaga o desejo taciturno
Reescrevo mentalmente a nossa data
Composição Valter Martins
Quando a noite parecia deserta
Passei contando as estrelas do céu
E quando o dia parecia solitário
passei colando uns brilhos no meu chapéu
Pra espantar a suposta solidão
Que espreitava a porta do meu coração
Como se eu fosse presa e ela leão...L Lisboa. Só (não solitário)
Quando a noite
Parecia deserta
Passei contando
As estrelas do céu
E quando o dia
Parecia solitário
Passei colando
Uns brilhos
No meu chapéu...
Trecho de "Os Solitários"
Liko Lisboa
MEU FINITO SER:
(Nicola Vital)
É bela e serena a noite exterior!...
A luz do luar, as estrelas, e o ar.
Iluminando montes, os prados, e seus lagos,
Refletindo rio ao mar.
Irrequieta e turva é a noite do meu ser.
Aqueles que foram sonhos,
Perderam-se sem ter (...).
Meu universo sem prado!
Esse fardo de me ser.
Tudo enfim, é nada!
Assim, é esse viver.
O sol, que em tempo brilha,
Até a noite nascer
A noite que não orvalha
Quando o sol pra si romper.
Se finda o ser finito,
Findando-se pra si o ter...
14.08.2015
Orar um Adixá,
tocar estrelas,
ouvir as lendas,
ler os poemas
da noite profunda
e a acalantar a liberdade
que pede continuidade.
Inti enviou a Terra a Cantuta
em amor aos Incas,
Em noite estrelas e de Lua
ainda quero tocar o Céu contigo.
Sonho em Machu Picchu na rota
do nosso destino pelo Perú
ser a batida do coração revelada
e desta Pátria Grande a alvíssara.
Não há um dia que no seu peito
não tenha crescido todos os dias,
nascemos para ser o casal perfeito.
Com os olhos fechados sinto
que está acontecendo tudo isso,
e que entre nós há de vir muito mais.
Navegar na plenitude das noites
estreladas e dos ensolarados dias
pelas correntes das Antilhas
ao redor das Ilhas de Sotavento.
Nas mãos da liberdade
do vento não desistir da utopia
e permitir que o destino
escrito se cumpra no infinito.
Construir para si o porto seguro
e permitir encontrar outra alma
maruja sem receio do profundo.
Essa é a liberdade que importa
acima de tudo aquilo que desejam
tirar a confiança da elegida rota.
Noite estrelada e de Lua
nas Pequenas Antilhas,
paira a memória garifuna
e no seu coração sou tua.
Na embarcação do peito
Ronde é o endereço
que fica em Granada onde
eu me acho e me perco.
Por sutil enredo te coloquei
nos sonetários das Américas
para ser habitante do seu peito.
E assim em silêncio tu abres
as portas da tua fortaleza interior
para me receber com todo o amor.
Rodeio na escuridão
No meio das montanhas verdes
do Médio Vale do Itajaí
em noites estreladas
ou noites em plena escuridão
aqui na cidade Rodeio
em mim trago plenamente
aceso o verbo candeeiro.
Mesmo com as ruas em total
deserto e silêncio,
a minha casa sempre tem
uma luz acesa, uma oração
e a poesia para aquecer o coração.
A palavra pode estar silenciada,
o pensamento segue na balada,
a fibra pulsa em dois mundos
desta pluma que na verdade é espada,
reviravolta e feita de infinitos sonhos.
Nesta vida uma coisa é
certa mesmo que não
escutem ou não me enxerguem:
sou eu a poética presente
sempre que houver a urgência
de levantamento de uma
rebelião por tudo aquilo
que vale a pena em qualquer estação.
Noite estrelada,
Aqui em Balneário,
Brisa macia,
Alma amainada.
Caminhei até o jardim,
Para ouvir o silêncio,
Que habita em mim,
Sozinha assim...
Crendo que está escrito,
- nas estrelas-
O amor e o destino,
Estão no nosso caminho.
Noite estrelada,
Alma desacorrentada,
Desapegada,
Flutuando libertada.
Paira a noite em Balneário,
Acendem as luzes da ribalta,
As estrelas saúdam o céu,
Pincelado por Pedro Américo,
Olhos de Rosana
– topázios- cor-de-verde-mar
E das magias estrelares,
-riscando a tela
Com cores orantes,
Trazidas de lugares distantes,
Que percorreram trajetos,
- lugares jamais antes conhecidos
Ousaram desertos e Compostela.
Cores nascidas dos silêncios,
Das mil e uma noites,
Dos mistérios – sentinelas,
Que não se intimidaram
Nem por anos e nem por guerras.
Linhas sinuosas e premeditadas,
Que riscaram as ditaduras,
E sorriram para as repressões,
Linhas que enfrentaram o trem da morte
– e irmãs da sorte.
Cores que enfeitiçaram as realezas,
Tecelãs de mil sutilezas,
E que com toda essa bagagem pairam,
Na leveza de ser da noite,
E levantam com a gala da alvorada.