Noite
Ao caminhar na noite mais singela vi, ao longe, um vulto marcante, eras tu meu mais suave encanto
A princesa do meu sonho delirante!
Como esta chama me ataca o peito!
Sangrando a alma que lamenta a sina
Esse amor insensato, em louco me torna
Como viver sem ti, ó linda menina!
Sei que não sentes por mim o amor
Este sentimento que hora te suplico
Nunca poderei cobrar-te reciprocidade
Pois só em mim há o amor que reivindico!
Se de ti me afasto, é que me perco louco
Mesmo não me amando, quero ver-te perto
Solitário sofro esse amor platônico
E me perco em prantos, por te ter tão pouco.
Para escrever um poema:
De dia: 1 hora e um copo cheio de café.
De noite: 30 minutos e um corpo cheio de silêncio.
Minha alma anciã pela sua, todas as noite te encontro em meus sonhos, mas na manhã seguinte não te tenho, como sofro...
Em meio ao relento...ao vento,sem dia,sem sol,sem noite,sem lua, a vida é mesmo muito crua,multidão sem ação,pessoas na pura assombração,mundo sem chão,tudo girou e o mundo se esvaziou o tempo congelou.
A noite trouxe o sereno
O som da viola a lua
A brisa na roça, a rua
Cerca colorida em flor
Friozinho de pé de serra
Fogueira pra se esquentar
Um cantinho pra chamegar
Nos braços do meu amor
Boa Noite
As vezes nos sentimos certos e seguros em relação a algumas pessoas, porém para nossa decepção estamos errados.
Escuro
A noite ocultou as ondas,
Sem silenciar meus ouvidos.
Doce embalos de ninar,
Doces ondas de amar.
Desenhei o paraíso
E nele me deitei,
Ouço a canção de sonhar,
Adormeço ouvindo o mar.
Boa Noite
A mágoa em nós e nos outros é a mesma, a não ser que viva uma vida vazia, de interesses e sem sentimentos.
LUCIANO E SELMA
Risca a pele da noite
Quando lembrar de mim
E durma um sono tranquilo
Na calmaria da vida
Com o sol brilhando no meu rosto
A felicidade tocou em mim
Ao despontar do sol
Trazendo alegria para o meu coração
Todos os dias da minha vida
Que eu fiquei perto de você
Os meus olhos se alegram deixando meu coração feliz
Todas as vezes que meu pensamento e direcionado a você
Lembranças torpes
Mas uma vez a noite cai...
E as obras dos meus pensamentos
Vagam sobre a biblioteca do meu ser...
Aquelas lembranças íntimas
De uma tarde ensolarada de verão
Pingos de suor nos consumiam
E do desejo queimava na paixão!
Éramos dois jovens homens
Doces, tenros, turvos, loucos
Macios, sóbrios, lúgubres, roxos
Da boca ardida a morder o outro!
Paixão doente, maluca e torpe
Era aquela onda quente
Que passeava-me todo...
Cavalgava em mar
Em terra
Em queda
Por cima das pernas
Nas celas do potro!
Ah verão louco!
De dois jovens nervosos...
Em cima, em baixo
No eixo, no todo.
Nas rédeas, no laço
E no rastro do outro!
seria impossível resumir o turbilhão de pensamentos q me atrapalham dormir essa noite, vem dos fatos mais insignificantes aos mais complexos, tento criar na minha mente um mundo perfeito, onde eu não chore como esto fazendo agora. eu nem sei dizer o motivo certo de tanto desespero, eu choro pela tristeza q sinto no peito por me sentir impotente, de ver todo sofrimento do mundo e das pessoas e até mesmo os meus e não conseguir uma solução. o mundo parece horrível e desagradável. eu sinto um certo rancor na alma. a vida me cobra a perfeição quando não consigo nem mesmo ser forte, não consigo tomar decisões sozinho e dependo muito das pessoas, talvez eu é quem esteja errado, me alto mutilo, talvez essa seja uma tentativa de achar um culpado pra tantos problemas.
PASSADEIRA
Passa, passa passadeira
passa a noite, passa roupa
passa pela vida inteira
passa o dia quase loca.
Passa o vestido de renda
a calça toda engomada
passa os sonhos de prenda
sonhando, em ser amada.
Passa cuecas e camisas
no dia sutil da vida
Seu rosto triste na praça
passa pelas avenidas.
Um dia passou amor
deixando muita paixão
sofreu saudade e desprezo
sofreu dor no coração.
Antonio Montes