Nó na Garganta
Letra para um hino
É possível falar sem um nó na garganta
é possível amar sem que venham proibir
é possível correr sem que seja fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível andar sem olhar para o chão
é possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros
se te apetece dizer não grita comigo: não.
É possível viver de outro modo. É
possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.
Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.
...e a gente amadurece!
E dá aquele frio na barriga, aquele nó na garganta, porque amadurecer já não é mais algo que você ouviu falar: agora é fato!
Você vai envelhecer, sim!
Vai criar rugas, vai pratear seus cabelos com fios brancos, vai perder a firmeza da pele, vai entrar numa luta eterna contra os quilos marcados na sua balança, vai se olhar no espelho e nem sempre irá gostar do que irá ver. Você vai passar por uma mudança em tanto e goste ou não, vai ter que aceitar.
Não há botox que te salve, ou milagre que te poupe: a vida vai brincar de duro ou mole com vc, querida! Só que desta vez não vai ter graça!
Vai ser uma dureza se olhar no espelho e não ignorar tantas mudanças. Mole mesmo, vai ser a sua disposição: você vai querer se divertir, mas desde que antes da meia noite esteja em casa... e olhe lá!
Mas depois de algum tempo - acredite - você vai se acostumando a sua nova imagem, e vai encarando o "envelhecer" com mais tranquilidade. Vai aprendendo a se olhar com ternura e abraçar seu novo eu, seu novo corpo, seu novo retrato que antes você nem sabia que era tão bonito.
Porque de repente, você saca que envelhecer não é se enfiar numa cadeira de balanço e passar lá o resto da vida. É mais! Muito mais!
É ter gratidão por ter chego a esta nova etapa da vida e aceitá-la. É se remodelar, se redescobrir e se permitir a ser o que você sempre sonhou na vida, afinal, na velhice, a gente pode tudo. E tudo é tudo mesmo! A gente passa a ter direito sobre a vida.
E falando nela - a vida - a gente passa também a ter cuidados redobrados com ela, pois é a partir de agora que a gente percebe a grande preciosidade que temos em mãos.
Não há mais tempo à perder. É agora ou nunca!
Há quem vá fazer destes anos os melhores de todos os que já foram vividos, mas sempre haverão aqueles que ficarão a lamentar que já não há mais nada a ser feito.
Eu prefiro acreditar que é a partir de agora que eu tenho tudo o que preciso para fazer da minha vida uma história com final feliz... Apesar das dores que já me incomodam as costas, eu to viva, e deixar qualquer brincadeirinha boba da vida me impedir de ser feliz, jamais!
Com a voz tremula, com as mãos suando e com a sensação de nó na garganta, tentarei falar todos os sentimentos que tenho por você .
Tenho milhares de sorrisos indecifráveis.
Quantas vezes já sorri com um nó na garganta. Outras de ironia ou apenas para disfarçar a presença de alguém.
Já sorri chorando de tristeza ou de alegria.
Sorrir é fácil.
Decifrar um sorriso só quem tem a sensibilidade e coragem de olhar fixo no fundo dos olhos de alguém.
Não se engane.
Pois os músculos de nossos lábios são ágeis e falsos. Os dos olhos não.
Sorrir com os olhos é desnudar sua alma.
Despedida; é uma mistura de saudade com solidão, surge um nó na garganta, lágrimas nos olhos, sensações estranhas no corpo e aperto no coração.
Enorme Mundo
Este mundo acaba ficando apertado em meu peito.
Sinto o nó na garganta e a mesma vontade de chorar antes.
Nessa altura, minhas lágrimas secaram, percebo que saem sangue das minhas pálpebras que ainda doem.
Este sangue sai tão quente dos meus olhos que minha pele se deforma.
Depois de tanto tempo em um túmulo, a saudade começa a tomar conta de mim.
Continuo a te esperar!
Por que você não vem?
Sinto sua falta!
Um mundo tão grande que é o mundo dos mortos, não há o que fazer a não ser sentir a saudade nos maltratar.
Sithoeph me prometeu um amor.
Confio nele, ele não falhará comigo!
Esse poema é uma estratégia
De desapertar o nó do pescoço
o nó da garganta, o da consciência
e só mais um nó – um outro.
É só mais um jeito aflito e calado
De desapertar o fecho dos lábios
O fecho da alma, o fecho do corpo
E só mais um fecho – um outro.
Ó, caro leitor! Não queira saber
Seria cruel tentar desvendar
Só volte a si e veja você
Que nó, que nó te está a apertar.
"Ela se sentiu sufocada,
aquele nó na garganta que impede de gritar,
aquele choro contido,
onde as lágrimas insistem em cair em absoluto silêncio,
noite fria, sem lua,
sem estrelas, sem amor...
vazia.
Uma alma quente,
esta congelando...
flutuando,
sem ter para onde ir.u
A voz não conforta,
apenas a joga no precipício.
Ela continua caindo, caindo, caindo...
Saudade é coisa que machuca
É coisa que dá um nó,
Nó na garganta
Saudade é dor doída
Que faz tremer boca e coração
Dos olhos escorrem águas
Se escuta uma canção
Saudade é nó que não desata
Chora a alma
Alma chora
É desatino
Solidão.
Cantigas de ninar
Semelhante ao pó me faço,
por um nó na garganta desato;
sobre a chuva fria fundem nossas canções,
decrescente coração ao peito,
se desata em linda brisa,
nessa tirania vivida cumprirá,
nossas histórias aos pés,
sabiá sabia, que num simples assovio,
em suas notas sábias poria á encantar,
porém me vou ao teu canto,
por qual em vida desencanto,
festa desarmônica enrustida há,
fostes breve teu gorjear,
que em minha lida postes a me encantar.
Das noites em que eu falava até você cai num sono profundo, ficou o silêncio e o nó na garganta.
Das lágrimas e sorrisos que antes dividia com você, me sobrou uma coleção de travesseiros manchados de lágrimas.
Dos sons, o silêncio
Dos sonhos os pesadelos incessantes.
De mim apenas pedaços que não consigo mais juntar ou reinventar.
As histórias se acabaram.
O ponto final de nossas vidas
Às vezes sinto uma dor
em minha garganta
Sinto um nó na garganta
Sinto um aperto no peito
Sinto a amargura
O desespero
Só de saber que
jamais conheci alguém como tu
Alguém que me mostrasse a beleza...
E beleza de um coração puro
O cheiro de rosas
Rosas lindas coloridas
Algumas amarelas douradas
Tal como a luz do dia.
Sempre que te vejo
Eu estremesso
As minhas palavras, não meço
Não sei se eu mereço.
Nunca amei e fui amada
De tal jeito que...
Sei que não o mereço
Eu sempre me perco
Em minhas imaginações
Apenas quero desfrutar a tua doçura e ternura
Amo seu ser místico
E tão simples
Amo nossos momentos mágicos.
Às vezes sinto uma profunda dor
Então que seja o que for
Eu tenho dó de quem está só, com um nó na garganta, limitado à sua existência, pensando que a vida humana termina apenas no pó da terra, quando existe ainda a esperança da Vida Eterna.
. A dor que invade o peito rasga alma inunda os olhos dá nó na garganta embarga a voz, ah esta dor! que não tem definição que nos faz transbordar de emoção em um choro convulsivo por vezes silencioso.
Que dor é esta que não tem medida?
Que apenas nos define por algum tempo como ser humano que somos.
Apenas respirei fundo e mantive meu silêncio, aguentei as lágrimas com um nó na garganta enquanto te via dar-me as costas e desaparecer na distância. Quando senti que essa foi a nossa despedida explodi em lágrimas. Aí eu entendi que um para sempre rapidamente se pode converter em um nunca mais.
Quando o nó na garganta impede a passagem das palavras e o céu da emoção desaba em nós, nos calamos resignados, diante da certeza de que palavra alguma seria suficiente para nomear nosso sentimento.
Tem frases que me emocionam, mas essa me dá um nó na garganta, e vontade de gritar. “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...” Martin Luther King ...