Neve
Tão bonita quanto a neve,
Tão perfeita quanto a lua.
Fico na espera sua,
Quero me tirar do sossego
Que me deixa em pesadelo,
Não sei como te encontrar
Quero contigo me eternizar,
Fui traído nos meus sonhos
Acordando com vários desejos
Do que seria o gosto do provar
Do seu beijo,
Suas curvas meu caminho
Suas voltas meu adivinho,
Minha língua insiste em tocar
Seus detalhes que irão me impressionar
O Ciclo das águas
Nascendo como simples riacho na neve
Este Rio desce silenciosamente
Em suas águas há um encanto
De uma beleza natural harmônica e única
Estar diante dele é sublime
Os pensamentos entram em conexão com a natureza
Através de um magnetismo que inspira esperança e fé
Em sua trajetória percorre vasta planície
Até chegar ao encontro das águas
Onde duas forças naturais lado a lado
Se transformam no maior Rio do planeta
Seguindo em frente de forma esplendorosa
Até derramar-se no Mar
Quando o Sol aquece os oceanos
Suas águas se evaporam
As correntes de ventos espalham este vapor que se transforma em nuvens
Que se condensa em gotas de água que cai em forma de chuva, gelo ou neve.
Branca de Neve: Ah! como vai dona Cigarra. E como está seu marido?
Cigarra: Ele foi fumado.
(T6E4)
mesmo depois que toda a neve do alasca derreta, você ainda permaneceria por muito tempo no meu coração.
"Felinos"
Oh' os olhos deles
São tão frios quanto a neve
São tão profundos quanto poços
Tão ariscos quanto um gavião
Tão belos , tão puros
Mas porque tão odiados ?
Por não te lamberem ao chegar em casa
Por não te fazerem
Ficar cansados de tanto brincar
Pobre olhos , tão desprezados
Magoados chateados
Por não serem tão amados
Quanto aos outros ,
Esses olhos amam tanto
Os seres que mais os desprezam
Pobre felino só desejas
Receber o mesmo afeto do ser que
tanto o despreza
Será , será que é tão ruim assim
Retribuir o amor.
O que me resta é só neve em minha mente, o puro e vazio sem nenhuma alma, apenas eu caminhando no inferno gelado e com coisas negativas em minha volta.
Metáfora
A vida é um floco de neve.
Também pode ser uma lata de lixo se você prefere;
A vida é como uma prece.
Mas também pode ser uma melodia simples;
A vida é uma vidraça.
E também pode ser um gume com duas facas...
Peço-te, não me perguntes o porquê
minhas pestanas de neve
levam meus versos à Roma incendiada
dos desejos
sou delicada consigo, nunca arlequim
zombando da dor dos acúleos da carne
em tua carne
o amor, por vezes muitas
é doce máscara da vilania,
flora à mercê da lagarta -rosada
de nossos repentes.
pois, aquieta-te e deixe quietos
o sanguinho dos meus poemas
no arrastamento de meus pés.
CAPITALISMO
A bola de neve do capital proporciona um mundo cada vez mais desigual
Temperaturas absurdas poluição evidente todos vítimas de um sistema que não sente
Seu sentimentalismo barato tem um nome uma marca que se vende se propaga
Romantismo nada romântico sem qualquer amor ao próximo escondido atrás do pano encobrindo esse mundo ilusório
Eu prometo,Nem que as montanhas começem a cair,Ou a água do mar secar,Ou quando a neve derreter
E um vulcão congelar.
Branca de Neve
Me chama de anão e me faz Feliz.
Não me deixa Zangado
Posso até me tornar Dengoso, se preferir
Mestre já seria um desafio a minha natureza. mas...
Dunga eu não consigo, eu uso barba.
Quem sabe ainda podemos tirar uma Soneca, juntos.
E se você gritar Atchim eu digo saúde.
MC
“Seus olhos são azuis como o céu
Sua pele é branca como a neve
Seus lábios são vermelhos como uma flor.
Essas são as cores
Da bandeira de seu país.”
Fui neto de uma Avó -
Fui neto de uma Avó doce e inocente
tão branca como a neve pura
que muito amou a todos, humildemente,
e deixou em mim uma saudade que perdura.
Fui neto de uma Avó frágil e piedosa
cheia de verdade no coração e tanta gente
que as suas mãos a cada hora
ajudaram, sem pensar, cristãmente ...
Fui neto de uma Avó que já não tenho
e que alegria quando a tinha, que contente,
agora, procuro-a, ando, vou e venho ...
Fui neto de uma Avó que choro intensamente
e nessas lágrimas ponho todo o meu empenho
porque a vida é p'ra mim já indiferente!
Para a minha queridissima Avó Clarisse.
Montanha ao longe
Neve cai suavemente
Inverno silencioso
Fogo crepita na lareira
Paz em meu coração
Era dezembro, lá vinha ele, mas uma vez sua data preferida, velho, com barbas brancas como a neve, sobre os ombros um saco, era sim um bom velhinho, mas devido ao frio o velho Xico morreu em uma calçada de uma rua qualquer, era apenas um velho em situação de rua.
Sambando na neve,
Sem mesmo notar,
Á aventura sempre breve,
Em olhos profanar,
Livros em contos sem entender,
Vivendo dias de heróis sem saber.
Um vilão sem falar,
E as histórias sem contar.